Ação in vitro da sulfadiazina de Prata em Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa identificados em úlceras crônicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/29078 |
Resumo: | Introdução: Lesões podem cicatrizar em algumas semanas, mas também podem se tornar crônicas quando não respondem ao processo de recuperação. Diversos fatores podem retardar o processo de cicatrização, como a infecção que causa diminuição ou até a parada total do processo de cicatrização, sendo as principais bactérias encontradas colonizando feridas Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. Um dos tratamentos mais utilizados para controlar a colonização e infecção de úlceras é a sulfadiazina de prata. Para verificar o efeito bactericida de agentes antimicrobianos existem testes laboratoriais, dentre eles se destaca o teste de concentração mínima inibitória, teste que verifica a concentração mínima para inibir o crescimento de um microrganismo. Objetivos: Determinar a concentração mínima inibitória de cepas de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa obtidas de feridas crônicas. Método: Estudo in vitro, descritivo, com abordagem quantitativa, utilizando amostras coletadas em 2015 congeladas a – 70ºC no Laboratório de Controle Microbiológico da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal Fluminense. A análise microbiológica foi realizada no mesmo laboratório, em 36 cepas de S. aureus e 31 cepas de P. aeruginosa identificados de úlceras crônicas de perna de 43 pacientes Resultados: A concentração mínima inibitória foi de 32μg /ml em todas as amostras analisadas, sendo determinada como a menor concentração expressa em “μg/ml” em que não houve crescimento bacteriano visível a olho nu. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, foi possível concluir que a sulfadiazina de prata foi capaz de controlar a infecção por S. aureus e P.aeruginosa mesmo em baixas concentrações em comparação à concentração comercial da sulfadiazina de prata de 10.000 μg /ml. O estudo da sulfadiazina de prata é importante pois ressalta a a autonomia do enfermeiro na escolha de tecnologias que visam o controle microbiológico, diminuindo o risco de infecções e auxiliando no reparo tecidual. |
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Para verificar o efeito bactericida de agentes antimicrobianos existem testes laboratoriais, dentre eles se destaca o teste de concentração mínima inibitória, teste que verifica a concentração mínima para inibir o crescimento de um microrganismo. Objetivos: Determinar a concentração mínima inibitória de cepas de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa obtidas de feridas crônicas. Método: Estudo in vitro, descritivo, com abordagem quantitativa, utilizando amostras coletadas em 2015 congeladas a – 70ºC no Laboratório de Controle Microbiológico da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal Fluminense. A análise microbiológica foi realizada no mesmo laboratório, em 36 cepas de S. aureus e 31 cepas de P. aeruginosa identificados de úlceras crônicas de perna de 43 pacientes Resultados: A concentração mínima inibitória foi de 32μg /ml em todas as amostras analisadas, sendo determinada como a menor concentração expressa em “μg/ml” em que não houve crescimento bacteriano visível a olho nu. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, foi possível concluir que a sulfadiazina de prata foi capaz de controlar a infecção por S. aureus e P.aeruginosa mesmo em baixas concentrações em comparação à concentração comercial da sulfadiazina de prata de 10.000 μg /ml. O estudo da sulfadiazina de prata é importante pois ressalta a a autonomia do enfermeiro na escolha de tecnologias que visam o controle microbiológico, diminuindo o risco de infecções e auxiliando no reparo tecidual.Introduction: Lesions can heal in a few weeks, but can also became chronic when they don’t respond to the recobery process. Several factors can delay the healing process, such as infection that causes a decrease or even a complete stop of the healing process, Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa are bactéria commonly found colonizing wounds. One of the most commonly used treatments to control colonization and infection of ulcers is silver sulfadiazine. To verify the bactericidal effect of antimicrobial agentes there are laboratory tests, among them the test of minimun inibitory concentration, verifies the minimum concetration to inhibit the growth of a microorganism. Objectives: To determine the minimum inhibitory concentration of strains of Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa obtained from chronic wounds. Method: in vitro, descriptive study, with quantitative approach using samples collected in 2015 from chronic leg wounds and where frozen at – 70ºc in the Laboratory of Microbiological Control of the Federal Fluminense University. Microbiological analysis was perfomed in 36 strains of S. aureus and 31 P. aeruginosa identified from chronic leg ulcers of 43 patients. Results: The minimum inhibitory concentration was determined as the lowest concentration expressed in “μg/ml” in which there was no bacterial growth visible to the naked eye. In the experimente, a minumum inhibitory concentration of 32“μg/ml” was obtained in the all samples analyzed. Conclusion: According to the results it was possible to conclude that silver sulfadiazine was able to control S. aureus and P. aeruginosa even at low concentration comparing to the comercial concentration of silver sulfadiazine of 10.000 μg/ml. The study of silver sulfadiazine is important because it emphasizes the autonomy of the nurse in the choice of technologies that aim at the microbiological control, reducing the risk of infections and aiding in the tissue repair.52 p.Oliveira, Beatriz Guitton Renaud Baptista dehttp://lattes.cnpq.br/5825896654509091Pires, Bruna Maiara Ferreira Barretohttp://lattes.cnpq.br/6775033795876252Paula, Geraldo Renato dehttp://lattes.cnpq.br/2437059202877242http://lattes.cnpq.br/8590446036140848Peixoto, Bruno Utzeri2023-06-07T12:16:01Z2023-06-07T12:16:01Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfPEIXOTO, Bruno Utzeri. 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