Análise da citotoxicidade, do efeito anticárie e da degradação por colagenase de sistemas adesivos experimentais contendo dialdeídocarboximetilcelulose
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/23588 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar a citotoxicidade, o efeito anticárie, e a resistência a degradação da dentina por colagenases quando diferentes concentrações de Dialdeídocarboximetilcelulose (DCMC) foram incorporadas ao primer de um sistema adesivo experimental de 3 passos: sem DCMC, 1%, 2,5% e 5% de DCMC (grupos: Controle, DCMC1%, DCMC2,5% e DCMC5%, respectivamente). O grau de conversão (GC%) dos sistemas adesivos (n=5) foi avaliado através de espectroscopia FT-IR, utilizando a técnica de reflectância total atenuada. A citotoxicidade foi avaliada através de testes multiparamétricos (n=3) como o XTT, que avaliou a atividade mitocondrial, Vermelho Neutro para avaliar a viabilidade celular e Cristal Violeta para avaliar a densidade celular. Para avaliação do efeito anticárie, a resistência a desmineralização da dentina (n=5) nas margens das restaurações foi avaliada através da microdureza Knoop (50 g, 10 s) antes e após exposição ao biofilme de S. mutans. A avaliação do potencial de prevenção da degradação por colagenases proporcionado pelos sistemas adesivos com DCMC foi realizada por espectroscopia FT-IR. Os dados foram submetidos a análise estatística apropriada. (α=0,05). O GC% foi semelhante para todos os grupos, não sendo afetado pela inserção de DCMC. Quanto a citotoxicidade, os grupos com DCMC não diferiram do grupo Controle (sem DCMC) e do sistema adesivo comercial, usado para comparação. Entretanto, todos os sistemas adesivos (comercial, com e sem DCMC) se mostraram citotóxicos, apresentando baixos níveis de viabilidade celular em todos os três testes. Os sistemas adesivos com DCMC não apresentaram um efeito anticárie, não tendo sido capazes de prevernir a perda de dureza da dentina nas margens das restaurações e não diferindo do grupo controle em nenhuma distância avaliada. Os resultados mostraram ainda que a presença de DCMC no primer preveniu a degradação por colagenase após 15 dias de imersão, enquanto o colágeno foi totalmente degradado no grupo Controle-Dentina, que não tinha recebido nenhum tratamento. Pode-se concluir que a adição de DCMC em diferentes concentrações ao primer não prejudicou o GC% dos sistemas adesivos e não afetou a citotoxicidade do material; e que os sistemas adesivos com DCMC aumentaram a resistência do colágeno dentinário a degradação por colagenases. Entretanto, o DCMC incorporado ao primer não foi capaz de proporcionar um efeito anticárie. |
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Análise da citotoxicidade, do efeito anticárie e da degradação por colagenase de sistemas adesivos experimentais contendo dialdeídocarboximetilceluloseAnalysis of Citotoxicity, anti-caries effect and colagenase degration of experimental adhesive systems containing dialdehydecarboxymethylcellulose.AdesãoColágenoDialdeídocarboximetilceluloseligação cruzadaCitotoxicidadeDentística reparadoraPrevenção da cárie dentáriaDentinaAdesivo dentinárioColagenoseDesmineralização do denteCitotoxicidadeAdhesionCollagendialdehyde carboxymethylcellulosecross linkerCitotoxicityO objetivo deste estudo foi avaliar a citotoxicidade, o efeito anticárie, e a resistência a degradação da dentina por colagenases quando diferentes concentrações de Dialdeídocarboximetilcelulose (DCMC) foram incorporadas ao primer de um sistema adesivo experimental de 3 passos: sem DCMC, 1%, 2,5% e 5% de DCMC (grupos: Controle, DCMC1%, DCMC2,5% e DCMC5%, respectivamente). O grau de conversão (GC%) dos sistemas adesivos (n=5) foi avaliado através de espectroscopia FT-IR, utilizando a técnica de reflectância total atenuada. A citotoxicidade foi avaliada através de testes multiparamétricos (n=3) como o XTT, que avaliou a atividade mitocondrial, Vermelho Neutro para avaliar a viabilidade celular e Cristal Violeta para avaliar a densidade celular. Para avaliação do efeito anticárie, a resistência a desmineralização da dentina (n=5) nas margens das restaurações foi avaliada através da microdureza Knoop (50 g, 10 s) antes e após exposição ao biofilme de S. mutans. A avaliação do potencial de prevenção da degradação por colagenases proporcionado pelos sistemas adesivos com DCMC foi realizada por espectroscopia FT-IR. Os dados foram submetidos a análise estatística apropriada. (α=0,05). O GC% foi semelhante para todos os grupos, não sendo afetado pela inserção de DCMC. Quanto a citotoxicidade, os grupos com DCMC não diferiram do grupo Controle (sem DCMC) e do sistema adesivo comercial, usado para comparação. Entretanto, todos os sistemas adesivos (comercial, com e sem DCMC) se mostraram citotóxicos, apresentando baixos níveis de viabilidade celular em todos os três testes. Os sistemas adesivos com DCMC não apresentaram um efeito anticárie, não tendo sido capazes de prevernir a perda de dureza da dentina nas margens das restaurações e não diferindo do grupo controle em nenhuma distância avaliada. Os resultados mostraram ainda que a presença de DCMC no primer preveniu a degradação por colagenase após 15 dias de imersão, enquanto o colágeno foi totalmente degradado no grupo Controle-Dentina, que não tinha recebido nenhum tratamento. Pode-se concluir que a adição de DCMC em diferentes concentrações ao primer não prejudicou o GC% dos sistemas adesivos e não afetou a citotoxicidade do material; e que os sistemas adesivos com DCMC aumentaram a resistência do colágeno dentinário a degradação por colagenases. Entretanto, o DCMC incorporado ao primer não foi capaz de proporcionar um efeito anticárie.The aim of this study was to evaluate the cytotoxicity, the anti-caries effect and the resistance to dentin degradation by colagenases when different concetrations of Dialdehyde carboxymethylcellulose (DCMC) were incorporated into the primer of an experimental 3-step adhesive system: Without DCMC, 1%, 2,5% and 5% DCMC (groups: Control, DCMC 1%, DCMC 2,5% and DCMC 5%, respectively). The degree of conversion (DC%) of the adhesive systems (n=5) was evaluated using FT-IR spectroscopy, using the attenuated total reflectance techique. Cytotoxicity was evaluated using multiparametric tests (n = 3), XTT, which evaluated mitochondrial activity, Neutral Red to assess cell viability and Cristal Violet to assess cell density. To evaluate the anti-caries effect, the dentin demineralization resistance (n = 5) at the edges of the restorations was assessed using Knoop microhardness (50 g, 10 s) before and after exposure to the S. mutans biofilm. The evaluation of the potential for preventing collagenase degradation provided by DCMC adhesive systems was performed by FT-IR spectroscopy. The data were discovered an appropriate statistical analysis. (α = 0.05). The DC% was similar for all groups, not being affected by the insertion of DCMC. As for cytotoxicity, the groups with DCMC did not differ from the Control group (without DCMC) and the commercial adhesive system, used for comparison. However, all adhesive systems (with and without DCMC) were cytotoxic, low levels of cell viability in all three tests. The adhesive systems with DCMC did not have an anti-caries effect, having not been able to prevent the loss of microhardness dentin at the margins of the restorations and not differing from the control group in any evaluated distance. The results also showed that the presence of DCMC in the primer altered the mechanical properties of the dentin collagen, preventing collagenase degradation after 15 days of immersion, while the collagen was totally degraded in the Dentin-Control group, who had not received any treatment. It can be concluded that the addition of DCMC in different concentrations to the primer did not jeopardized the DC% of the adhesive systems and did not affect the cytotoxicity of the material; and that adhesive systems with DCMC were effective as a crosslinking agent, increasing the resistance of dentin collagen to degradation by collagenases. However, the DCMC incorporated in the primer was not able to provide an anti-caries effect.50f.NiteróiAmaral, Cristiane Mariotehttp://lattes.cnpq.br/7206772131394525http://lattes.cnpq.br/4525957878849519Barbosa, Jéssica Schmitt Volpato2021-10-28T22:56:29Z2021-10-28T22:56:29Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfBARBOSA, Jéssica Schmitt Volpato. Análise da citotoxicidade, do efeito anticárie e da degradação por colagenase de sistemas adesivos experimentais contendo dialdeídocarboximetilcelulose. 2021. 50 f. 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O objetivo deste estudo foi avaliar a citotoxicidade, o efeito anticárie, e a resistência a degradação da dentina por colagenases quando diferentes concentrações de Dialdeídocarboximetilcelulose (DCMC) foram incorporadas ao primer de um sistema adesivo experimental de 3 passos: sem DCMC, 1%, 2,5% e 5% de DCMC (grupos: Controle, DCMC1%, DCMC2,5% e DCMC5%, respectivamente). O grau de conversão (GC%) dos sistemas adesivos (n=5) foi avaliado através de espectroscopia FT-IR, utilizando a técnica de reflectância total atenuada. A citotoxicidade foi avaliada através de testes multiparamétricos (n=3) como o XTT, que avaliou a atividade mitocondrial, Vermelho Neutro para avaliar a viabilidade celular e Cristal Violeta para avaliar a densidade celular. Para avaliação do efeito anticárie, a resistência a desmineralização da dentina (n=5) nas margens das restaurações foi avaliada através da microdureza Knoop (50 g, 10 s) antes e após exposição ao biofilme de S. mutans. A avaliação do potencial de prevenção da degradação por colagenases proporcionado pelos sistemas adesivos com DCMC foi realizada por espectroscopia FT-IR. Os dados foram submetidos a análise estatística apropriada. (α=0,05). O GC% foi semelhante para todos os grupos, não sendo afetado pela inserção de DCMC. Quanto a citotoxicidade, os grupos com DCMC não diferiram do grupo Controle (sem DCMC) e do sistema adesivo comercial, usado para comparação. Entretanto, todos os sistemas adesivos (comercial, com e sem DCMC) se mostraram citotóxicos, apresentando baixos níveis de viabilidade celular em todos os três testes. Os sistemas adesivos com DCMC não apresentaram um efeito anticárie, não tendo sido capazes de prevernir a perda de dureza da dentina nas margens das restaurações e não diferindo do grupo controle em nenhuma distância avaliada. Os resultados mostraram ainda que a presença de DCMC no primer preveniu a degradação por colagenase após 15 dias de imersão, enquanto o colágeno foi totalmente degradado no grupo Controle-Dentina, que não tinha recebido nenhum tratamento. Pode-se concluir que a adição de DCMC em diferentes concentrações ao primer não prejudicou o GC% dos sistemas adesivos e não afetou a citotoxicidade do material; e que os sistemas adesivos com DCMC aumentaram a resistência do colágeno dentinário a degradação por colagenases. Entretanto, o DCMC incorporado ao primer não foi capaz de proporcionar um efeito anticárie. |
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