Práticas curriculares no ensino básico: tecendo e narrando redes de experiências na formação continuada dos professores da disciplina de Ofícios em Moçambique

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assane, Adelino Inácio
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15676
Resumo: A tese intitulada “Práticas curriculares no ensino básico: tecendo e narrando redes de experiência na formação continuada dos professores da disciplina de ofícios em Moçambique” se inscreve nos estudos do cotidiano (embasado em Certeau e em Pais) da educação popular. Tem como objetivo problematizar a formação continuada dos professores de ofícios a partir de suas experiências e de suas práticas curriculares de modo a compreender e a buscar alternativas concretas tanto para a formação de professores, como para a aprendizagem dos alunos. A pesquisa narrativa, gerada não só em conversas e em entreversas, mas também em imagens e na realização de encontros com professores das Zonas de Influência Pedagógica (ZIPs) de Muecate-sede e da EPC da Barragem, me possibilitou defender a disciplina de Ofícios como aquela que permite a articulação de diferentes saberes dentro do currículo escolar. Assim, defendo que, embora o currículo seja um conjunto de disciplinas que não dialogam, a disciplina de ofícios abre possibilidades para um currículo em rede cuja abordagem pode ser feita por meio de interconexões de diferentes campos de saberes – forma curricular que designo por intertransdisciplinaridade. A perspectiva intertransdisciplinar a que defendo não se reduz à abordagem disciplinar e muito menos se agarra à transversal, constituindo um processo de travessia que permite um diálogo entre os diferentes campos de saberes disciplinares, mas tendo atenção à articulação entre os saberes escolares e comunitários. Os encontros com professores, de forma isolada ou em grupo, me possibilitaram compreender como se processa a partilha e a discussão de experiências dentro da escola e nas ZIPs. Esses encontros constituem parte da política de formação continuada, no entanto, diferentemente daqueles organizados pelas ZIPs em que os professores recebem receitas, ao longo da pesquisa, optamos por (re)inventá-los por meio do diálogo, da troca de saberes e da reflexão coletiva. O conceito de experiência, adotado a partir de Larrosa e ampliado por Paulo Freire com o conceito de experiência feito, me possibilitou refletir sobre sua importância para o processo de aprendizagensino que considera relevante o saber dos mestres das comunidades. As Oficinas Pedagógicas nos oferecem pistas não apenas para pensar a abordagem de conteúdos da disciplina de Ofícios a partir do contexto local, mas também para romper com as hierarquias entre saberes escolares e não escolares. Tais oficinas nos possibilitaram encontrar caminhos para uma abordagem curricular disciplinar pela valorização de interconexões, de interligações dos conteúdos e do planejamento coletivo – em uma perspectiva de currículo em rede, amplamente defendido por Carlos Ferraço. Defendo que as ZIPs, como espaços de confluência, constituem ambientes privilegiados para a discussão das práticas curriculares dos professores de modo a empoderá-los em suas atividades. As Oficinas Pedagógicas como metodologia de formação e de pesquisa possibilitaram, por meio da articulação com os mestres da comunidade, abrir as portas da escola e resgatar a importância das atividades práticas e manuais no processo de formação de professores e dos alunos, além de permitirem uma ampliação intercultural do currículo escolar – proposta que desenvolvi embasado por Castiano, Ngoenha e Viegas
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A pesquisa narrativa, gerada não só em conversas e em entreversas, mas também em imagens e na realização de encontros com professores das Zonas de Influência Pedagógica (ZIPs) de Muecate-sede e da EPC da Barragem, me possibilitou defender a disciplina de Ofícios como aquela que permite a articulação de diferentes saberes dentro do currículo escolar. Assim, defendo que, embora o currículo seja um conjunto de disciplinas que não dialogam, a disciplina de ofícios abre possibilidades para um currículo em rede cuja abordagem pode ser feita por meio de interconexões de diferentes campos de saberes – forma curricular que designo por intertransdisciplinaridade. A perspectiva intertransdisciplinar a que defendo não se reduz à abordagem disciplinar e muito menos se agarra à transversal, constituindo um processo de travessia que permite um diálogo entre os diferentes campos de saberes disciplinares, mas tendo atenção à articulação entre os saberes escolares e comunitários. 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Tais oficinas nos possibilitaram encontrar caminhos para uma abordagem curricular disciplinar pela valorização de interconexões, de interligações dos conteúdos e do planejamento coletivo – em uma perspectiva de currículo em rede, amplamente defendido por Carlos Ferraço. Defendo que as ZIPs, como espaços de confluência, constituem ambientes privilegiados para a discussão das práticas curriculares dos professores de modo a empoderá-los em suas atividades. As Oficinas Pedagógicas como metodologia de formação e de pesquisa possibilitaram, por meio da articulação com os mestres da comunidade, abrir as portas da escola e resgatar a importância das atividades práticas e manuais no processo de formação de professores e dos alunos, além de permitirem uma ampliação intercultural do currículo escolar – proposta que desenvolvi embasado por Castiano, Ngoenha e ViegasConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoThe thesis entitled “Curricular practices in basic education: Weaving and narrating networks of experience in the continuing education of craft1 teachers in Mozambique” is part of everyday life studies (based on Certeau and Pais) in popular education. It explores the continuing education of craft teachers, through their experiences and curricular practices, in order to understand and seek concrete alternatives for both teacher training and student learning.The thesis’ narrative research, generated not only through conversations and interchanges, but also via pictures and meetings with teachers in the Areas of Pedagogical Influence (ZIPs, in Portuguese) at Muecate-sede and the Barragem EPC, allowed me to defend crafts as the subject that allows the articulation of diverse knowledge and perspectives within the school curriculum. Thus, I argue that although the standard curriculum is a set of subjects that do not interact, crafts opens possibilities for a networked-curriculum approach, which can be achieved through interconnections between different fields of knowledge – a curricular concept that I term intertransdisciplinarity. The intertransdisciplinarity perspective that I defend is not limited to the disciplinary approach, nor the transversal one, constituting a process of crossing that allows for a dialogue between the different fields of disciplinary knowledge, while acknowledging the articulation between scholarly and community knowledge. Through meetings with teachers, individually and in groups, I came to understand the ways sharing and discussions about experiences are carried out within the school, and within the ZIPs. These meetings are a result of continuing education policies, however, in contrast to those organized by ZIPs, in which teachers receive income throughout the research period, we chose to (re)invent the approach through dialogue, knowledge exchange and collective reflection. The concept of experience, adopted from Larrosa and extended by Paulo Freire, who added the concept of done experience (experiência feito in the original Portuguese), enabled me to reflect on its importance to the process of learning-teaching, which values the knowledge of communities’ masters. Not only do the Pedagogical Workshops offer insights into the approach to crafts as a school subject in the local context, but they also allow us to break with the hierarchies between scholarly and non-scholarly knowledge. These workshops enabled us to identify pathways to a disciplinary curricular approach, by valuing interchanges, content interconnections and collective planning -- from a network curriculum perspective, which is strongly advocated by Carlos Ferraço. I argue that the ZIPs, as confluence spaces, are privileged environments for the discussion of teachers’ curricular practices, as they empower teachers in their activities. Through articulation with community teachers, the Pedagogical Workshops, as a methodology for training and research, made it possible to open the school doors and rescue the importance of practical and manual activities in the process of teacher and student edification, and enabled an intercultural expansion of the school curriculum -- a proposal I developed based on Castiano, Ngoenha and Viegas306 f.Pérez, Carmen Lúcia VidalValle, Maria Teresa Esteban doAndrade, Nivea Maria da SilvaZaccur, Edwiges Giomar dos SantosFerraço, Carlos EduardoNiquice, Adriano FanisselaTavares, Maria Teresa Goudarthttp://lattes.cnpq.br/7084750266173291http://lattes.cnpq.br/0646181238100482Assane, Adelino Inácio2020-10-30T18:50:41Z2020-10-30T18:50:41Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfASSANE, Adelino Inácio. Práticas curriculares no ensino básico: tecendo e narrando redes de experiências na formação continuada dos professores da disciplina de Ofícios em Moçambique. 2017. 306 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2017.https://app.uff.br/riuff/handle/1/15676openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-12-02T19:59:20Zoai:app.uff.br:1/15676Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-12-02T19:59:20Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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