Industria imperatrix mundi: modernidade, progresso e catástrofe 1900-1939
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/13890 |
Resumo: | Os sintomas de decadência e esgotamento existencial derivados de uma modernidade encaixada sobre o mito do progresso atingiram um ponto crítico nas primeiras décadas do século XX. A erosão de certezas vitais introduzida pela secularização e o desencadeamento de forças mecânicas fora de toda escala humana provocou a necessidade de encontrar paliativos de substituição que preenchessem a sensação de vazio e anomia social. Muitos destes paliativos tomaram a forma de impulsos individuais auto-destrutivos, irracionais ou escapistas. O triunfo da Revolução Russa e a consolidação do nacionalsocialismo alemão constituíram projetos utópicos de regeneração coletiva cujos objetivos, longe de negar os princípios constitutivos da Modernidade, supusseram sua culminação. Executores de doutrinas trascendentes que manipulavam o tempo histórico para adaptá-lo às exigencias da raça ou da classe operária, ambos projetos fiaram toda sua sorte ao ídolo do Progresso, preservando assim os dois principais fatores de alienação da Modernidade, o Estado burocrático centralizado e um aparato tecnológico superdimensionado. |
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