A batalha de Seatle: uma primavera?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/13325 |
Resumo: | Entre os dias 29 de novembro e 03 de dezembro de 1999, Seattle sediou a 3ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) e recebeu autoridades e oficiais de diversos governos. Para além das discussões econômicas envolvidas, a data, apelidada também de N30 (referente ao primeiro dia da conferência, 30 de novembro), foi marcada por um grande movimento social contra a OMC, que durou por quase toda a semana. Os protestos logo ofuscaram o encontro da OMC, trazendo para as ruas milhares de pessoas, num grupo extremamente heterogêneo, com manifestantes que tinham perspectivas políticas distintas. Os protestos persistiram por vários dias e foram marcados por diversas atividades, momentos de extrema criatividade e também por momentos de confusão e confronto entre policiais e ativistas. Muito além de denunciar o avanço das políticas neoliberais defendido pela OMC, da globalização e do capitalismo, esse movimento, também apelidado de Batalha de Seattle, marcou a história da tradição de dissenso americana, deixando um legado que influenciou diversos movimentos sociais daquele momento em diante e, vale dizer, em vários sentidos, já que introduziu novidades, como veremos, caracterizando-se assim como uma primavera. |
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