Prevalência do uso de escalas para medição da dor neonatal em procedimentos invasivos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/28514 |
Resumo: | Introdução: A unidade neonatal é um espaço marcado por tecnologia de suporte à vida. Parte dessa tecnologia implica na realização de procedimentos dolorosos que além de causar dor, têm o potencial de aumentar o estresse do recém-nascido, principalmente o prematuro, e afetar seu neurodesenvolvimento. É fundamental que as práticas de cuidado exercidas pela equipe de enfermagem visem à neuroproteção do cérebro desse bebê, tais como o manejo adequado da dor. Para tanto, identificar e avaliar a dor do recém-nascido de forma sistematizada, através do uso de escalas de medição da dor, é essencial. Objetivo: Analisar a prevalência do uso de escalas para medição da dor do recém-nascido. Método: Estudo transversal, descritivo e exploratório, realizado com enfermeiros que atuam junto ao recém-nascido de risco em unidades neonatais brasileiras. Resultados: Participaram do estudo 66 enfermeiros neonatais, sendo 92,5% do sexo feminino com idades entre 27 e 59 anos, 90% com pós-graduação e 65% com experiência profissional >10anos. Quanto à qualificação no manejo da dor do recém-nascido, 72,5% fizeram alguma atualização nos últimos 5 anos onde 42,4% foram oferecidas pela unidade onde trabalham, e a temática avaliação da dor estava entre 65,5% dos temas abordados. Discussão: Os resultados deste estudo mostraram que embora utilizem as escalas para avaliação da dor neonatal, a aferição dos sinais vitais vem sendo o momento preferido dos profissionais para realizar a avaliação da dor e muitas vezes o único momento em que acontece esse cuidado. Falta identificação profissional quanto aos procedimentos dolorosos. Conclusão: A avaliação da dor neonatal pela equipe de enfermagem apresenta-se fragmentada e não sistematizada, existem lacunas no conhecimento relacionado à identificação da dor e às estratégias para alívio da dor, sejam elas farmacológicas ou não, e embora seguras e comprovadas, estas são subutilizadas em procedimentos de rotina, que mesmo considerados menores, são dolorosos. |
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Método: Estudo transversal, descritivo e exploratório, realizado com enfermeiros que atuam junto ao recém-nascido de risco em unidades neonatais brasileiras. Resultados: Participaram do estudo 66 enfermeiros neonatais, sendo 92,5% do sexo feminino com idades entre 27 e 59 anos, 90% com pós-graduação e 65% com experiência profissional >10anos. Quanto à qualificação no manejo da dor do recém-nascido, 72,5% fizeram alguma atualização nos últimos 5 anos onde 42,4% foram oferecidas pela unidade onde trabalham, e a temática avaliação da dor estava entre 65,5% dos temas abordados. Discussão: Os resultados deste estudo mostraram que embora utilizem as escalas para avaliação da dor neonatal, a aferição dos sinais vitais vem sendo o momento preferido dos profissionais para realizar a avaliação da dor e muitas vezes o único momento em que acontece esse cuidado. Falta identificação profissional quanto aos procedimentos dolorosos. Conclusão: A avaliação da dor neonatal pela equipe de enfermagem apresenta-se fragmentada e não sistematizada, existem lacunas no conhecimento relacionado à identificação da dor e às estratégias para alívio da dor, sejam elas farmacológicas ou não, e embora seguras e comprovadas, estas são subutilizadas em procedimentos de rotina, que mesmo considerados menores, são dolorosos.Introduction: The neonatal unit is a space marked by life support technology. Part of this technology involves performing painful procedures that, in addition to causing pain, have the potential to increase the stress of newborns, especially premature babies, and affect their neurodevelopment. It is essential that the care practices, carried out by the nursing team, aim at the neuroprotection of this baby's brain, such as adequate pain management. Therefore, systematically identify and assess newborn pain by using pain measurement scales is essential. Objective: To analyze the prevalence of the use of scales to measure pain in newborns. Method: Cross-sectional, descriptive and exploratory study, carried out with nurses who works with high-risk newborns in Brazilian neonatal units. Results: 66 neonatal nurses participated in the study, 92.5% female aged between 27 and 59 years, 90% with postgraduate degrees and 65% with professional experience >10 years. As for the qualification in pain management of the newborn, 72.5% had some update in the last 5 years, where 42.4% were offered by the unit where they work, and the pain assessment theme was among 65.5% of the topics addressed. Discussion: The results of this study showed that although they use scales to assess neonatal pain, measuring vital signs has been the professionals' favorite moment to assess pain and often the only moment in which this care takes place. There is a lack of professional identification regarding painful procedures. Conclusion: The assessment of neonatal pain by the nursing team is fragmented and not systematized, there are gaps in knowledge related to pain identification and pain relief strategies, whether pharmacological or not, and although safe and proven, these are underused in routine procedures, which even considered minor, are painful.40 p.Machado, Maria Estela Dinizhttp://lattes.cnpq.br/2694492596166708http://lattes.cnpq.br/6519581473473553Souza, Lorrany Viana de2023-04-11T13:36:29Z2023-04-11T13:36:29Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSOUZA, Lorrany Viana de. Prevalência do uso de escalas para medição da dor neonatal em procedimentos invasivos. 2022. 40 f. 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