Reprodução assistida homóloga post mortem e seus reflexos no direito sucessório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alexandre, Walker Luiz Moreira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12967
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar os reflexos no campo jurídico do uso das técnicas de reprodução assistida homóloga post mortem do genitor. Atualmente, não há legislação específica quanto à questão. Existe somente uma referência quanto ao parentesco, quando estabelece a presunção de paternidade, conforme o art. 1.597 do Código Civil de 2002 Não há, portanto, nenhuma previsão acerca dos direitos sucessórios do infante oriundo desses procedimentos. Diante do vácuo normativo, os doutrinadores divergem quanto à capacidade sucessória do filho pós concebido a morte do pai, em decorrência do Estatuto Civilista estabelecer, em seu art. 1.798, como herdeiros aqueles nascidos e concebidos no momento da abertura da sucessão, que dependendo da interpretação poder-se-á reconhecer ou não o direito sucessório da prole concebida post mortem. Dedica-se esse estudo a examinar as diversas correntes doutrinárias concernentes ao tema.
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