Aplicações de simulações de RMN no estudo do fenômeno de relaxatividade superficial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/34216 |
Resumo: | A relaxatividade superficial transversal (2) é um parâmetro importante para a Petrofísica de Ressonância Magnética Nuclear (Petrofísica de RMN), pois ela correlaciona medições de tempos de relaxação transversal (2) em rochas saturadas por fluidos às suas distribuições de tamanhos de poro. Normalmente, 2 é estimada como um valor uniforme, que singularmente descreve seu comportamento em uma amostra de rocha, ou até mesmo em uma formação inteira. Entretanto, diversos trabalhos constataram que tal propriedade provavelmente é heterogênea ao longo dos sistemas porosos de rochas sedimentares. Outros também observaram que tamanhos de poros diferentes podem apresentar intensidades distintas de 2. Neste contexto, uma metodologia recentemente desenvolvida proporciona estimativas de 2 em rochas como uma função de seus tamanhos de poros, correlacionando medições laboratoriais de 2 a simulações numéricas de RMN em rochas digitais. Este método é excelente para estudar o comportamento da relaxatividade superficial em meios porosos complexos, mas pode induzir erros em suas soluções quando essas rochas digitais não representam propriamente os sistemas porosos de suas rochas reais homólogas. Este trabalho investiga essa metodologia e seus problemas, ao aplica-la na análise de 2 rochas sintetizadas digitalmente, e outros 4 plugues reais amostrados de formações análogas a rochas reservatório, e imageadas utilizando micro-tomografia de Raio-X computadorizada. Em ambos os conjuntos, foi constatado que a falta de informação quanto a microporosidade nas rochas digitais pode incrementar artificialmente as estimativas de 2, produzindo valores irrealistas. Porém, foi demonstrado que este efeito pode ser facilmente mitigado ao remover a influência de sinais de 2 curtos nas medições experimentais, através da aplicação de um simples corte de 2. Este valor depende da estimativa precisa da fração de micro-porosidade invisível às rochas digitais, que pode ser feita ao comparar as porosidades das rochas digitais e amostras físicas. O trabalho também demonstra algumas questões ao lidar com rochas heterogêneas, e providencia algumas ideias em como lidar com elas. Finalmente, foi concluído que quando tais questões são resolvidas, esta técnica é uma poderosa ferramenta no estudo da relaxatividade superficial em rochas sedimentares |
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Entretanto, diversos trabalhos constataram que tal propriedade provavelmente é heterogênea ao longo dos sistemas porosos de rochas sedimentares. Outros também observaram que tamanhos de poros diferentes podem apresentar intensidades distintas de 2. Neste contexto, uma metodologia recentemente desenvolvida proporciona estimativas de 2 em rochas como uma função de seus tamanhos de poros, correlacionando medições laboratoriais de 2 a simulações numéricas de RMN em rochas digitais. Este método é excelente para estudar o comportamento da relaxatividade superficial em meios porosos complexos, mas pode induzir erros em suas soluções quando essas rochas digitais não representam propriamente os sistemas porosos de suas rochas reais homólogas. Este trabalho investiga essa metodologia e seus problemas, ao aplica-la na análise de 2 rochas sintetizadas digitalmente, e outros 4 plugues reais amostrados de formações análogas a rochas reservatório, e imageadas utilizando micro-tomografia de Raio-X computadorizada. Em ambos os conjuntos, foi constatado que a falta de informação quanto a microporosidade nas rochas digitais pode incrementar artificialmente as estimativas de 2, produzindo valores irrealistas. Porém, foi demonstrado que este efeito pode ser facilmente mitigado ao remover a influência de sinais de 2 curtos nas medições experimentais, através da aplicação de um simples corte de 2. Este valor depende da estimativa precisa da fração de micro-porosidade invisível às rochas digitais, que pode ser feita ao comparar as porosidades das rochas digitais e amostras físicas. O trabalho também demonstra algumas questões ao lidar com rochas heterogêneas, e providencia algumas ideias em como lidar com elas. Finalmente, foi concluído que quando tais questões são resolvidas, esta técnica é uma poderosa ferramenta no estudo da relaxatividade superficial em rochas sedimentaresThe transversal surface relaxivity (p2) is an important parameter for Nuclear Magnetic Resonance (NMR) Petrophysics, since it scales NMR transversal relaxation time (T2) measurements of fluid saturated rocks to their pore size distributions. Usually, p2 is estimated as a uniform value, that singularly describes its behavior in a rock sample, or even a whole formation. However, several works have noted that this propriety is likely to be heterogeneous throughout the porous systems of sedimentary rocks. Others have also shown that different pore sizes may present distinct intensities of p2. In this context, a recently developed methodology provides p2 estimates in rocks as a function of their pore sizes, by matching laboratory T2 measurements to numeric NMR simulations of digital rocks. This method is excellent for studying the surface relaxivity’s behavior in complex porous mediums, but may induce errors in its solutions when these digital rocks fail to properly represent the porous system of their real counterparts. This work investigates this methodology and these issues, while applying it in the evaluation of 2 digitally synthetized rocks, and 4 real cores sampled from formations analogous to reservoir rocks, and imaged using micro-scale X-ray computed tomography. In both sets, it was found that the lack of micro-porosity information in digital rocks can artificially increase p2 estimates, producing unrealistic values. Yet, this effect was shown to be easily mitigated by removing the influence of low T2 signals in experimental measurements, through the application of a simple T2 cut. This correction relies on accurately estimating the micro-porosity fraction that is invisible in digital rocks, which can be done by comparing the porosities from digital and physical rocks. This work also demonstrates some issues that occur when dealing with heterogeneous rocks, and provides some ideas in how to tackle them. Finally, it was concluded that when these issues are resolved, this technique is a powerful tool for studying the surface relaxaxivity in sedimentary rocks.121 p.Azeredo, Rodrigo Bagueira de VasconcellosLeiderman, RicardoLupinacci, Wagner MoreiraSantos, Bernardo Coutinho Camilo dosMesquita, Pedro Vianna2024-08-16T13:07:44Z2024-08-16T13:07:44Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMESQUITA, Pedro Vianna. Aplicações de simulações de RMN no estudo do fenômeno de relaxatividade superficial. 2021. 121 f. Dissertação (Mestrado em Dinâmica dos Oceanos e da Terra) - Programa de Pós-Graduação em Dinâmica dos Oceanos e da Terra, Instituto de Geociências, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2021.https://app.uff.br/riuff/handle/1/34216CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2024-08-16T13:07:48Zoai:app.uff.br:1/34216Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:03:56.682791Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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