Modulação autonômica cardíaca e respostas cardiorrespiratórias durante a exposição aguda à hipóxia normobárica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rohan, Philippe de Azeredo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21372
http://dx.doi.org/10.22409/PPGFF.2019.m.13344756796
Resumo: Introdução: A exposição a grandes altitudes por indivíduos não aclimatados provoca alterações na homeostase corporal, que por sua vez pode apresentar uma variação interindividual. Desta forma, é preciso investigar o efeito da hipóxia (HIP) provocada por altitude simulada nas respostas cardiorrespiratórias e nos marcadores autonômicos. Objetivo: Avaliar as respostas hemodinâmicas, ventilatórias e a modulação autonômica cardíaca durante a exposição aguda à hipóxia normobárica. Métodos: Doze homens saudáveis realizaram duas visitas experimentais. Na primeira visita foi realizado um teste de esforço cardiopulmonar. Na segunda visita os sujeitos permaneceram sentados em condição de repouso por trinta minutos, sendo dez minutos em normóxia (NOR) (21% O2) e dez minutos em HIP (11,5% O2) por altitude simulada, separados por um intervalo do mesmo tempo. Foram avaliadas as respostas hemodinâmicas e ventilatórias, a modulação autonômica cardíaca, e também a saturação arterial de oxigênio por oximetria de pulso (SpO2). Resultados: A SpO2 reduziu em HIP como era esperado aumentando o débito cardíaco (DC) através da frequência cardíaca, além de aumentar a ventilação (VE) pelo volume corrente, uma vez que a frequência respiratória se manteve igual entre as condições. Os marcadores autonômicos indicaram: aumento da modulação simpática, diminuição da modulação vagal, menor sensibilidade barorreflexa espontânea (SBR) e maior variabilidade da pressão arterial em HIP quando comparado a NOR. Houve associação entre a dessaturação de O2 (ΔSpO2) com a resposta dos marcadores autonômicos à HIP, indicando que uma menor SpO2 está associada a uma maior modulação simpática, menor modulação vagal e menor SBR. Além disso, em indivíduos mais sensíveis, com maior queda da SpO2 foi observado maiores alterações autonômicas e cardiovasculares, quando comparados a indivíduos resistentes. Conclusão: A HIP aumenta a modulação simpática, diminui a modulação vagal cardíaca e reduz a SBR, estas respostas que estão associadas à magnitude da queda da SpO2
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Na segunda visita os sujeitos permaneceram sentados em condição de repouso por trinta minutos, sendo dez minutos em normóxia (NOR) (21% O2) e dez minutos em HIP (11,5% O2) por altitude simulada, separados por um intervalo do mesmo tempo. Foram avaliadas as respostas hemodinâmicas e ventilatórias, a modulação autonômica cardíaca, e também a saturação arterial de oxigênio por oximetria de pulso (SpO2). Resultados: A SpO2 reduziu em HIP como era esperado aumentando o débito cardíaco (DC) através da frequência cardíaca, além de aumentar a ventilação (VE) pelo volume corrente, uma vez que a frequência respiratória se manteve igual entre as condições. Os marcadores autonômicos indicaram: aumento da modulação simpática, diminuição da modulação vagal, menor sensibilidade barorreflexa espontânea (SBR) e maior variabilidade da pressão arterial em HIP quando comparado a NOR. Houve associação entre a dessaturação de O2 (ΔSpO2) com a resposta dos marcadores autonômicos à HIP, indicando que uma menor SpO2 está associada a uma maior modulação simpática, menor modulação vagal e menor SBR. Além disso, em indivíduos mais sensíveis, com maior queda da SpO2 foi observado maiores alterações autonômicas e cardiovasculares, quando comparados a indivíduos resistentes. Conclusão: A HIP aumenta a modulação simpática, diminui a modulação vagal cardíaca e reduz a SBR, estas respostas que estão associadas à magnitude da queda da SpO2Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de JaneiroIntroduction: Exposure to high altitudes by non-acclimatized individuals causes changes in body homeostasis, which in turn may present interindividual variation. Thus, the current study aimed to investigate the effects of hypoxia (HYP) or simulated altitude on cardiorespiratory responses and autonomic markers. Aim: To evaluate cardiac autonomic modulation and cardiorespiratory responses during acute exposure to normobaric hypoxia. Methods: Twelve healthy men performed two experimental visits. At the first visit, a cardiopulmonary exercise test was performed. In the second visit the participants rested for thirty minutes, when 10 minutes was in normoxia (NOR) (21% O2) and 10 minutes in simulated altitude (HYP) (11,5% O2), separated by an interval of the same time. Cardiac autonomic modulation, hemodynamic and ventilatory responses, and pulse arterial oxygen saturation by pulse oximetry were evaluated in this study. Results: HYP decreased SpO2, increased cardiac output (CO), due an increase in heart rate, and increased ventilation (VE), by tidal volume, because the respiratory rate did not change. Autonomic markers indicated: increased sympathetic modulation, decreased vagal modulation, lower spontaneous baroreflex sensitivity (SBR), and greater blood pressure variability in HYP when compared to NOR. The SpO2 desaturation response from NOR to HYP (ΔSpO2) was associated with heart rate variability markers and SBR in response to HYP, indicating that a smaller SpO2 is associated with a higher sympathetic modulation, lower vagal modulation and lower SBR. In addition, in individuals more sensitive to HYP (with greater SpO2 decrease), greater autonomic and cardiovascular alterations were observed when compared to resistant individuals. Conclusion: HYP increases sympathetic modulation, reduces vagal modulation and SBR and overall autonomic changes are associated with the magnitude of SpO2 decrease75 f.Soares, Pedro Paulo da SilvaFernandes, Igor AlexandreNadal, JurandirRodrigues, Gabriel Diashttp://lattes.cnpq.br/1585849679212344http://lattes.cnpq.br/8849008666380358Rohan, Philippe de Azeredo2021-03-11T19:14:52Z2021-03-11T19:14:52Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/21372Aluno de Mestradohttp://dx.doi.org/10.22409/PPGFF.2019.m.13344756796Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilopenAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-11-25T18:58:59Zoai:app.uff.br:1/21372Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:01:24.855517Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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