Reorganização política nortenha: o processo de formação do Reino das Astúrias (dos séculos VIII ao X)
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/21383 |
Resumo: | A intenção central desta pesquisa é analisar a constituição do Reino das Astúrias entre os anos 711 e 910, identificando sua estruturação enquanto entidade político-territorial surgida após a fragmentação do Reino Visigodo de Toledo. Intentaremos constatar que o reino nortenho não foi tão somente a continuidade da realidade precedente, nem tampouco uma ruptura radical, mas algo que conjugou tradição e renovação política. Para isto, concentramo-nos nos primeiros passos do nascente reino e na identificação da relação entre a sua monarquia e setores aristocráticos laicos e religiosos, grupos que cooperavam imediatamente com as ações perpetradas pelos jovens reis asturianos ou que resistiam aos desígnios destes. Além destas referências contidas no interior do território que veio a pertencer aos soberanos asturianos, agregamos ainda um fator de não pouca importância: a pressão exercida pelos exércitos emirais. Portanto, a interação de elementos internos e externos delimitou também a construção política nortenha. Trabalhando com fontes narrativas latinas e muçulmanas, documentação notarial e epigráfica, procuramos rastrear as transformações, desde a revolta de Pelágio, em 718, até o final do reinado de Afonso III, em 910 |
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Reorganização política nortenha: o processo de formação do Reino das Astúrias (dos séculos VIII ao X)História das Asturias (Espanha)Organização políticaPeríodo árabe, 711-1492A intenção central desta pesquisa é analisar a constituição do Reino das Astúrias entre os anos 711 e 910, identificando sua estruturação enquanto entidade político-territorial surgida após a fragmentação do Reino Visigodo de Toledo. Intentaremos constatar que o reino nortenho não foi tão somente a continuidade da realidade precedente, nem tampouco uma ruptura radical, mas algo que conjugou tradição e renovação política. Para isto, concentramo-nos nos primeiros passos do nascente reino e na identificação da relação entre a sua monarquia e setores aristocráticos laicos e religiosos, grupos que cooperavam imediatamente com as ações perpetradas pelos jovens reis asturianos ou que resistiam aos desígnios destes. Além destas referências contidas no interior do território que veio a pertencer aos soberanos asturianos, agregamos ainda um fator de não pouca importância: a pressão exercida pelos exércitos emirais. Portanto, a interação de elementos internos e externos delimitou também a construção política nortenha. Trabalhando com fontes narrativas latinas e muçulmanas, documentação notarial e epigráfica, procuramos rastrear as transformações, desde a revolta de Pelágio, em 718, até o final do reinado de Afonso III, em 910La intención central de esta pesquisa es analizar la constitución del Reino de Asturias entre los años 711 e 910, identificando su estructuración mientras entidad político-territorial surgida tras la fragmentación del Reino Visigodo de Toledo. Intentaremos constatar que el reino norteño no fue solamente la continuación de la realidad precedente, ni tampoco una ruptura radical, pero algo que conjugó tradición y renovación política. Para esto, nos concentraremos en los primeros pasos del naciente reino y en la identificación de la relación entre su monarquía y sectores aristocráticos laicos y religiosos, grupos que cooperaban inmediatamente con las acciones perpetradas por los jóvenes reyes asturianos o que resistían a los designios de estos. Además de estas referencias contenidas en el interior del territorio que ha venido a pertenecer a los soberanos asturianos, agregamos todavía un factor de gran importancia: la presión ejercida por los ejércitos emirales. Por tanto, la interacción de elementos internos y externos ha delimitado también la construcción política norteña. Trabajando con fontes narrativas latinas e musulmanas, documentación notarial y epigráfica, procuramos rastrear las transformaciones, desde la rebelión de Pelayo, en 718, hasta el final del reinado de Alfonso III, en 910344 f.Niterói, RJBastos, Mário Jorge da MottaFreitas, Edmar Checon deVereza, RenataSilva, Leila Rodrigues daSantos, Maria do Carmo ParenteBarreto, Lívia Lindóia PaesOliveira, Bruno de Melo2021-03-15T21:23:15Z2021-03-15T21:23:15Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/21383Aluno de DoutoradoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-06-30T15:13:22Zoai:app.uff.br:1/21383Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:50:21.277987Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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