Indicadores de prazer e sofrimento em trabalhadores de enfermagem oncológica
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/16718 |
Resumo: | O trabalho com pacientes de câncer demanda um grande equilíbrio emocional por parte dos profissionais da saúde. Entretanto, a psicodinâmica do trabalho em enfermagem oncológica gera um desgaste físico e emocional que comumente desencadeiam transtornos psíquicos e emocionais. Portanto, é necessário avaliar a maneira como os profissionais de enfermagem oncológica lidam com o sofrimento adquirido no trabalho. Objetivo geral: Avaliar os indicadores de sofrimento psíquico, vivenciado por trabalhadores de enfermagem oncológica em um hospital público do Rio de Janeiro, através de Inventário sobre o trabalho e riscos de adoecimento. Objetivos específicos: 1) Reconhecer os indicadores de risco humano do trabalhador de enfermagem oncológica; 2) Verificar as associações de indicadores de sofrimento no trabalho de enfermagem; 3) Avaliar o discurso referente ao sofrimento psíquico desses profissionais; 4) Discutir estratégias para minimizar o sofrimento psíquico dos enfermeiros, estabelecendo linhas diretivas para cuidar do cuidador. Método: Essa pesquisa prospectiva, com abordagem quanti-qualitativa foi realizada em três unidades hospitalares do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). A coleta dos dados quantitativos ocorreu através da aplicação de quatro escalas de prazer e sofrimento, que compõe o Inventário sobre Trabalho e Risco de Adoecimento, em 125 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. A etapa qualitativa ocorreu através da realização de uma entrevista semiestruturada com 15 participantes e auxílio do software DSCsoft para elaboração do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: A maioria dos participantes eram mulheres, com idade inferior a 40 anos, formação universitária e com mais de 15 anos de experiência profissional. Os diversos indicadores analisados e os discursos dos participantes revelaram a existência de sofrimento psíquico no ambiente de trabalho do INCA. A avaliação do contexto de trabalho demonstrou que 94,4% dos participantes possui uma visão moderada ou negativa das relações socioprofissionais e das condições de trabalho. Os fatores relacionados ao custo físico, cognitivo e afetivo no ambiente de trabalho foram avaliados como moderados ou graves por 95,2% dos participantes. Apesar de 96% dos participantes possuírem uma avaliação moderada ou positiva das vivências no ambiente de trabalho, a maioria deles reportaram sofrer de um desgaste físico, psicológico e social. A dificuldade de lidar com o sofrimento diário no ambiente de trabalho acaba afetando negativamente a produtividade e a vida pessoal dos profissionais da saúde. Entre as estratégias sugeridas para ajudar a lidar com o sofrimento gerado no ambiente de trabalho destacam-se: a formação de grupos de apoio psicológico; terapia com psicólogo; criação de grupos para atividades lúdicas; ampliação do diálogo com a chefia; e não levar para a casa assuntos pesados acerca do sofrimento vivenciado no trabalho. Considerações Finais: A gestão hospitalar deve considerar a eleição de ações para enfrentamento do sofrimento dos trabalhadores de enfermagem na prática hospitalar, promovendo sua saúde e a sua produtividade |
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Objetivo geral: Avaliar os indicadores de sofrimento psíquico, vivenciado por trabalhadores de enfermagem oncológica em um hospital público do Rio de Janeiro, através de Inventário sobre o trabalho e riscos de adoecimento. Objetivos específicos: 1) Reconhecer os indicadores de risco humano do trabalhador de enfermagem oncológica; 2) Verificar as associações de indicadores de sofrimento no trabalho de enfermagem; 3) Avaliar o discurso referente ao sofrimento psíquico desses profissionais; 4) Discutir estratégias para minimizar o sofrimento psíquico dos enfermeiros, estabelecendo linhas diretivas para cuidar do cuidador. Método: Essa pesquisa prospectiva, com abordagem quanti-qualitativa foi realizada em três unidades hospitalares do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). A coleta dos dados quantitativos ocorreu através da aplicação de quatro escalas de prazer e sofrimento, que compõe o Inventário sobre Trabalho e Risco de Adoecimento, em 125 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. A etapa qualitativa ocorreu através da realização de uma entrevista semiestruturada com 15 participantes e auxílio do software DSCsoft para elaboração do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: A maioria dos participantes eram mulheres, com idade inferior a 40 anos, formação universitária e com mais de 15 anos de experiência profissional. Os diversos indicadores analisados e os discursos dos participantes revelaram a existência de sofrimento psíquico no ambiente de trabalho do INCA. A avaliação do contexto de trabalho demonstrou que 94,4% dos participantes possui uma visão moderada ou negativa das relações socioprofissionais e das condições de trabalho. Os fatores relacionados ao custo físico, cognitivo e afetivo no ambiente de trabalho foram avaliados como moderados ou graves por 95,2% dos participantes. Apesar de 96% dos participantes possuírem uma avaliação moderada ou positiva das vivências no ambiente de trabalho, a maioria deles reportaram sofrer de um desgaste físico, psicológico e social. A dificuldade de lidar com o sofrimento diário no ambiente de trabalho acaba afetando negativamente a produtividade e a vida pessoal dos profissionais da saúde. Entre as estratégias sugeridas para ajudar a lidar com o sofrimento gerado no ambiente de trabalho destacam-se: a formação de grupos de apoio psicológico; terapia com psicólogo; criação de grupos para atividades lúdicas; ampliação do diálogo com a chefia; e não levar para a casa assuntos pesados acerca do sofrimento vivenciado no trabalho. Considerações Finais: A gestão hospitalar deve considerar a eleição de ações para enfrentamento do sofrimento dos trabalhadores de enfermagem na prática hospitalar, promovendo sua saúde e a sua produtividadeWorking with cancer patients requires a great emotional balance on the part of health professionals. However, the psychodynamics of oncology nursing work generates physical and emotional stress that commonly trigger psychological and emotional disorders. Therefore, it is necessary to assess the way in which oncology nursing professionals deal with the suffering acquired at work. General objective: To evaluate the indicators of psychological distress experienced by oncology nursing workers in a public hospital in Rio de Janeiro, through an Inventory on work and risks of illness. Specific objectives: 1) Recognize the human risk indicators of the oncology nursing worker; 2) Check the associations of indicators of suffering in nursing work; 3) Assess the discourse regarding the psychological suffering of these professionals; 4) Discuss strategies to minimize nurses' psychological distress, establishing guidelines for caring for the caregiver. Method: This prospective research, with a quantitative and qualitative approach, was carried out in three hospital units of the José Alencar Gomes da Silva National Cancer Institute (INCA). The collection of quantitative data occurred through the application of four scales of pleasure and suffering, which make up the Inventory on Work and Risk of Illness, in 125 nurses, technicians and nursing assistants. The qualitative stage took place through a semi-structured interview with 15 participants and assistance with the DSCsoft software for the elaboration of the Collective Subject Discourse. Results: Most of the participants were women, under the age of 40, with a university degree and more than 15 years of professional experience. The various indicators analyzed and the speeches of the participants revealed the existence of psychological distress in the work environment of INCA. The assessment of the work context showed that 94.4% of the participants have a moderate or negative view of socio-professional relationships and working conditions. The factors related to physical, cognitive and affective costs in the work environment were assessed as moderate or severe by 95.2% of the participants. Although 96% of the participants had a moderate or positive assessment of their experiences in the workplace, most of them reported suffering from physical, psychological and social stress. The difficulty of dealing with daily suffering in the workplace ends up negatively affecting the productivity and personal life of health professionals. Among the strategies suggested to help deal with the suffering generated in the workplace, the following stand out: the formation of psychological support groups; psychologist therapy; creation of groups for recreational activities; expansion of dialogue with the leadership; and not taking home heavy matters about the suffering experienced at work. Final Considerations: Hospital management must consider the choice of actions to face the suffering of nursing workers in hospital practice, promoting their health and productivityTrabajar con pacientes con cáncer requiere un gran equilibrio emocional por parte de los profesionales de la salud. Sin embargo, la psicodinámica del trabajo de enfermería oncológica genera estrés físico y emocional que comúnmente desencadena trastornos psicológicos y emocionales. Por tanto, es necesario valorar la forma en que los profesionales de enfermería oncológica afrontan el sufrimiento adquirido en el trabajo. Objetivo general: Evaluar los indicadores de distrés psicológico que experimentan los trabajadores de enfermería oncológica de un hospital público de Rio de Janeiro, através del Inventario sobre el trabajo y los riesgos de enfermedad. Objetivos específicos: 1) Reconocer los indicadores de riesgo humano del trabajador de enfermería oncológica; 2) Comprobar las asociaciones de indicadores de sufrimiento en el trabajo de enfermería; 3) Valorar el discurso sobre el sufrimiento psicológico de estos profesionales; 4) Discutir estrategias para minimizar el malestar psicológico del enfermero, estableciendo pautas para el cuidado del cuidador. Método: Esta investigación prospectiva, con enfoque cuantitativo y cualitativo, se llevó a cabo en tres unidades hospitalarias del Instituto Nacional del Cáncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). La recolección de datos cuantitativos se produjo mediante la aplicación de cuatro escalas de placer y sufrimiento, que componen el Inventario de Trabajo y Riesgo de Enfermedad, en 125 enfermeros, técnicos y auxiliares de enfermería. La etapa cualitativa se llevó a cabo a través de una entrevista semiestructurada con 15 participantes y asistencia con el software DSCsoft para la elaboración del Discurso Colectivo del Sujeto. Resultados: la mayoría de los participantes fueron mujeres, menores de 40 años, con título universitario y más de 15 años de experiencia profesional. Los diversos indicadores analizados y las intervenciones de los participantes revelaron la existencia de malestar psicológico en el ambiente laboral del INCA. La evaluación del contexto laboral mostró que el 94,4% de los participantes tiene una visión moderada o negativa de las relaciones socioprofesionales y las condiciones laborales. Los factores relacionados con los costes físicos, cognitivos y afectivos en el entorno laboral fueron evaluados como moderados o graves por el 95,2% de los participantes. Aunque el 96% de los participantes tuvo una valoración moderada o positiva de sus experiencias en el lugar de trabajo, la mayoría de ellos refirió sufrir estrés físico, psicológico y social. La dificultad de afrontar el sufrimiento diario en el ámbito laboral acaba afectando negativamente la productividad y la vida personal de los profesionales sanitarios. Entre las estrategias sugeridas para ayudar a enfrentar el sufrimiento generado en el lugar de trabajo, se destacan: la formación de grupos de apoyo psicológico; terapia psicológica; creación de grupos para actividades recreativas; ampliación del diálogo con el liderazgo; y no llevarse a casa asuntos pesados sobre el sufrimiento vivido en el trabajo. Consideraciones finales: La dirección hospitalaria debe considerar la elección de acciones para enfrentar el sufrimiento del personal de enfermería en la práctica hospitalaria, promoviendo su salud y productividad163f.Teixeira, Enéas RangelAndrade, Karla Biancha SilvaCaldeira, Mauro Leonardo SalvadorMoreira, Marléa ChagasValente, Geilsa Soraia Cavalcantihttp://lattes.cnpq.br/6751256295565956http://lattes.cnpq.br/2282552925139090http://lattes.cnpq.br/8981588528468134http://lattes.cnpq.br/8526777752396550http://lattes.cnpq.br/6090071913050951http://lattes.cnpq.br/4604496036790028Oliveira, Alessandro Fábio de Carvalho2021-01-20T20:19:41Z2021-01-20T20:19:41Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfOLIVEIRA, Alessandro Fábio de Carvalho. Indicadores de prazer e sofrimento em trabalhadores de enfermagem oncológica. 2020. 163 f. Tese (Doutorado em Ciências do Cuidado em Saúde) - Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2020https://app.uff.br/riuff/handle/1/16718openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-09-06T04:00:10Zoai:app.uff.br:1/16718Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:58:42.795592Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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