Feiras Livres – da terra às ruas: ressignificando uma construção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Felix, Ana Valéria da Cunha
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/16987
Resumo: O resgate do espaço geográfico das feiras livres, à luz de sua construção histórica, atualmente tornou-se um imperativo moral na conexão do campo com a cidade. As feiras livres resistem e no momento atual, onde a demanda por produtos e hortifrutigranjeiros diversificados in natura, de qualidade, em geral orgânico, cresce e revela um consumidor que busca saber a procedência dos produtos que consome e que está disposto a pagar um pouco mais caro, para ter qualidade. A preocupação com o aumento das doenças, dos produtos industrializados, do uso de agrotóxicos e de alimentos transgênicos, que é uma triste realidade em nosso país, vem motivando cada vez mais pessoas a procurarem as feiras, na busca por alimentos mais saudáveis. A ressignificação da feira, sob o olhar deste consumidor e do feirante igualmente preocupado, é parte da reflexão ora proposta. Em outra análise, a construção da feira em si, a partir do olhar do feirante, do modo de ser feirante e do fazer a feira, que reescreve um trabalhador urbano que conecta a terra às ruas. Associado a estas situações, diante de uma sociedade que se comporta, dificultando as integrações e interações pessoais, temos um consumidor que busca uma relação mais próxima, mais afetiva, mais humana, onde o diálogo no ambiente da feira, se apresenta ímpar e mais acolhedor. A identificação com a feira livre, que em vários casos está na apropriação territorial, sua resistência, suas peculiaridades, o ser feirante e o fazer feira, o sentido atual da mesma, sua tradição e integração intergeracional, vem levando cada vez mais pessoas a ressignificar o espaço da mesma que é o que este trabalho se propõe
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