Metodologias e práticas adequadas a discentes com transtorno do espectro autista para o ensino de ciências no 9º ano do Ensino Fundamental II
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/28003 |
Resumo: | A incidência de pessoas com necessidades especiais sempre existiu em todos os segmentos da sociedade, no entanto, já foram isoladas nos seus lares ou até mesmo separadas do meio social. Atualmente ocorre uma sensibilização em torno da inclusão dessas pessoas, tanto na mídia, como em seriados de abordagem sobre o assunto. Em particular, recentemente no Brasil o autismo tem se destacado em campanhas nesse sentido de inclusão. No que se refere ao âmbito educacional, os estudantes com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) necessitam do desenvolvimento de novas competências e habilidades em uma sala de aula inclusiva. Existem várias vertentes e práticas para inserção de uma proposta de educação inclusiva (EI) eficaz, porém, na implementação de qualquer proposta de EI, entre outros fatores, é primordial estabelecer uma prática educacional compromissada com a diversidade da sala de aula. Nessa perspectiva, o presente trabalho se apropria, como norteadora, da teoria sócio-interacionista de Lev Semenovitch Vigotski (1896- 1934), na qual valoriza-se o que o aluno já traz consigo em sua experiência de vida, e a partir disso, faz-se uma relação com o que é aprendido através de interações com pessoas que possuem maior conhecimento ou não. Um recurso didático também explorado é o da atividade investigativa, na qual o aluno se comporta como autor, e não como receptor de uma gama de ideias. A pesquisa utiliza-se de análise qualitativa e sequências didáticas aplicadas em instituição privada de ensino, no município de Maricá, para turma de 9° ano do Ensino Fundamental II, em dois anos letivos distintos, nas modalidades presencial e híbrida de ensino, durante as aulas de Ciências da Natureza, com um aluno autista. Durante o período em que o trabalho foi proposto presencialmente obtivemos alguns sucessos em atividades em grupo entre o aluno autista e os colegas. A situação mudou no ensino híbrido, mas consideramos que o saldo de aprendizagem e interação turma-aluno autista-professora foi positivo. |
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Existem várias vertentes e práticas para inserção de uma proposta de educação inclusiva (EI) eficaz, porém, na implementação de qualquer proposta de EI, entre outros fatores, é primordial estabelecer uma prática educacional compromissada com a diversidade da sala de aula. Nessa perspectiva, o presente trabalho se apropria, como norteadora, da teoria sócio-interacionista de Lev Semenovitch Vigotski (1896- 1934), na qual valoriza-se o que o aluno já traz consigo em sua experiência de vida, e a partir disso, faz-se uma relação com o que é aprendido através de interações com pessoas que possuem maior conhecimento ou não. Um recurso didático também explorado é o da atividade investigativa, na qual o aluno se comporta como autor, e não como receptor de uma gama de ideias. A pesquisa utiliza-se de análise qualitativa e sequências didáticas aplicadas em instituição privada de ensino, no município de Maricá, para turma de 9° ano do Ensino Fundamental II, em dois anos letivos distintos, nas modalidades presencial e híbrida de ensino, durante as aulas de Ciências da Natureza, com um aluno autista. Durante o período em que o trabalho foi proposto presencialmente obtivemos alguns sucessos em atividades em grupo entre o aluno autista e os colegas. A situação mudou no ensino híbrido, mas consideramos que o saldo de aprendizagem e interação turma-aluno autista-professora foi positivo.The incidence of people with special needs always existed in all segments of society, however They have already been hidden in their homes, isolated or even been separated from the social environment. Nowadays, there is an awareness around the inclusion of these people, both in the media and series approaching the subject. In particular, recently in Brazil, autism has gained prominence in campaigns for the rights of autistic people.With regard to the educational scope, students with Autism Spectrum Disorder (ASD) need the development of new skills and abilities in an inclusive classroom. There are several strands and practices for the insertion of an effective inclusive education (IE) proposal, but in the implementation of any IE proposal, among other factors, it is essential to establish an educational practice committed to the diversity of the classroom. In this perspective, the present work appropriates, as a guide, the socio-interactionist theory of Lev Semenovitch Vigotski (1896-1934), in which it is valued what the student already brings with him in his life experience, and from this, a relationship is made with what is learned through interactions with people who have greater knowledge or not. A didactic resource also explored is the investigative activity, in which the student behaves as author and not as receiver of a range of ideas.The research proposed here uses qualitative analysis and didactic sequences applied in a private institution, in Maricá, for classes of 9th grade of elementary school II, in two distinct school years, in the face-to-face and hybrid teaching modalities, during nature sciences classes with one autistic student. During the period in which the work was proposed in person we obtained some successes in group activities between theautistic student and colleagues. The situation changed in hybrid teaching, but we consider that the balance of learning and interaction of the autistic student was positive.68 p.Costa, IsaLacerda, Thiago CorrêaFarias, Florence Moellmann Cordeiro deAlmeida, Lucia da Cruz deAlves, Joseane Lima Carvalho2023-03-02T15:08:19Z2023-03-02T15:08:19Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfALVES,Joseane Lima Carvalho. Metodologias e práticas adequadas a discentes com transtorno do espectro autista para o ensino de ciências no 9º ano do Ensino Fundamental I I. 2022. 68 f. 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