Curvas femininas: as mentes matemáticas detrás da história

• Autor(a) principal: Martins, Natália Teixeira Peixoto Gomes
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25529
• topic: Disparidade de gênero; História da matemática; Mulheres na matemática; Neurociência cognitiva; Disparidade de gênero; History of mathematics; Women in Mathematics; Cognitive neuroscience; Gender disparity

Ao estudar a História da Matemática, é bastante frequente que tenhamos acesso a feitos e resultados alcançados por grandes matemáticos. Entretanto, a ciência também contou com a participação de muitas mulheres, que igualmente contribuíram para a Matemática e para a História da Matemática, mas são pouco conhecidas pelos professores e pelos alunos, além disso têm seus nomes omitidos na literatura em geral. Esta monografia tem como objetivo identificar e explorar a participação das mulheres na Matemática, sugerir uma proposta pedagógica, o jogo Enheduana, abordando mulheres na matemática, apresentar alguns resultados neurocientíficos sobre o estudo dos cérebros feminino e masculino e trazer reflexões sobre a questão de gênero na História da Ciência. Ademais, almeja-se debater sobre a presença das mulheres nos cursos de exatas como um todo a partir de dados de órgãos oficiais de estatística em educação, de um estudo que já havia sido realizado sob a orientação da professora Cecília Fernandez no Programa de Extensão Mulheres na Matemática da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do levantamento dos doutores em matemática intitulados entre 2000 e 2021 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), pela UFF e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). E, especificamente, deseja-se avaliar a atuação feminina no curso de Matemática da UFF, por meio de um questionário respondido por professores e alunos, no qual, entre outros resultados, observou-se que, das respostas que demostravam desconhecimento acerca de cientistas na área, 86,96% apontavam falta de conhecimento de mulheres no campo, contra 13,04% que mostravam ausência de conhecimento de homens na matemática