Refugiados e o acesso aos serviços de saúde: uma revisão integrativa da literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Mariana de Souza
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23575
Resumo: A Convenção de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados, são refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país, de forma obrigada, por causa de fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou participação em grupos sociais, violência generalizada e violação acentuada dos direitos humanos. Os migrantes escolhem se deslocar voluntariamente e não por causa de uma ameaça direta de perseguição ou morte, mas principalmente para melhorar sua vida em busca de trabalho ou educação, por reunião familiar ou por outras razões. Para um refugiado, as condições econômicas no país de acolhida são menos importantes do que a segurança, podendo voltar com segurança a seu país de origem se assim desejarem. Tendo como objetivo identificar e analisar, a partir da revisão de literatura, como ocorre o acesso de refugiados aos serviços públicos de saúde em países que oportunizam o assentamento. Para tal delimitou-se como problema de pesquisa: Para os refugiados reassentados como se dá o acesso aos serviços de saúde no mundo, a partir de uma revisão integrativa da literatura? Método de revisão integrativa. A primeira etapa consistiu na identificação do tema e seleção da questão de pesquisa, que se desenvolveu a partir da temática acesso a saúde por refugiados, com isso, foi elaborada a pergunta norteadora. Utilizando o Decs: Serviços de Saúde; Refugiados e Acesso aos Serviços de Saúde. Foram combinados nas seguintes formas: “Serviços de saúde AND Refugiados”; “Acesso aos serviços de saúde AND Refugiados”; “Refugiados AND Serviços de saúde AND Acesso aos serviços de saúde”. Disponíveis nas bases de dados LILACS, Scielo e MedLine, disponíveis integralmente, em inglês, português e espanhol, publicados entre 2017 e 2020, disponíveis no período de agosto a setembro de 2020. A análise se deu na modalidade de análise temática. Resultados relatam que migrantes e refugiados necessitam de atenção especial, pois carregam diferentes culturas, idioma, falta de documentação e histórico médico, bem como racismo e xenofobia, o que comprometem o acesso à saúde. Quanto maior a diferença cultural entre o profissional e o usuário do serviço, maiores as chances de erros de comunicação, o que dificulta mais ainda a avaliação diagnóstica e inserção no sistema de saúde
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Para um refugiado, as condições econômicas no país de acolhida são menos importantes do que a segurança, podendo voltar com segurança a seu país de origem se assim desejarem. Tendo como objetivo identificar e analisar, a partir da revisão de literatura, como ocorre o acesso de refugiados aos serviços públicos de saúde em países que oportunizam o assentamento. Para tal delimitou-se como problema de pesquisa: Para os refugiados reassentados como se dá o acesso aos serviços de saúde no mundo, a partir de uma revisão integrativa da literatura? Método de revisão integrativa. A primeira etapa consistiu na identificação do tema e seleção da questão de pesquisa, que se desenvolveu a partir da temática acesso a saúde por refugiados, com isso, foi elaborada a pergunta norteadora. Utilizando o Decs: Serviços de Saúde; Refugiados e Acesso aos Serviços de Saúde. Foram combinados nas seguintes formas: “Serviços de saúde AND Refugiados”; “Acesso aos serviços de saúde AND Refugiados”; “Refugiados AND Serviços de saúde AND Acesso aos serviços de saúde”. Disponíveis nas bases de dados LILACS, Scielo e MedLine, disponíveis integralmente, em inglês, português e espanhol, publicados entre 2017 e 2020, disponíveis no período de agosto a setembro de 2020. A análise se deu na modalidade de análise temática. Resultados relatam que migrantes e refugiados necessitam de atenção especial, pois carregam diferentes culturas, idioma, falta de documentação e histórico médico, bem como racismo e xenofobia, o que comprometem o acesso à saúde. Quanto maior a diferença cultural entre o profissional e o usuário do serviço, maiores as chances de erros de comunicação, o que dificulta mais ainda a avaliação diagnóstica e inserção no sistema de saúdeThe 1951 Convention relating to the Status of Refugees, persons who are outside their country are obliged to be refugees because of a well-founded fear of persecution on grounds of race, religion, nationality, political opinion or participation in social groups, widespread violence and marked violation of human rights. Migrants choose to move voluntarily and not because of a direct threat of persecution or death, but mainly to improve their lives in search of work or education, family reunions or other reasons. For a refugee, economic conditions in the host country are less important than security, and they can safely return to their country of origin if they so wish. Aiming to identify and analyze, from the literature review, how refugees have access to public health services in countries that provide settlement opportunities. To this end, it was delimited as a research problem: For resettled refugees, how does access to health services in the world occur, based on an integrative literature review? Integrative review method. The first stage consisted of identifying the theme and selecting the research question, which was developed from the theme of access to health by refugees, with this, the guiding question was elaborated. Using Decs: Health Services; Refugees and Access to Health Services. They were combined in the following ways: “Health Services AND Refugees”; “Access to health services AND Refugees”; “Refugees AND Health services AND Access to health services”. Available in the LILACS, Scielo and MedLine databases, available in full, in English, Portuguese and Spanish, published between 2017 and 2020, available from August to September 2020. The analysis took place in the form of thematic analysis. Results report that migrants and refugees need special attention, as they carry different cultures, language, lack of documentation and medical history, as well as racism and xenophobia, which compromise access to health. The greater the cultural difference between the professional and the service user, the greater the chances of communication errors, which further complicates the diagnostic evaluation and insertion in the health system.NiteróiPereira, Audrey VidalVieira, Bianca Dargam GomesGuerra, Juliana Vidal VieiraGuerra, Juliana Vidal VieiraMoreira, Mariana de Souza2021-10-18T22:57:23Z2021-10-18T22:57:23Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfMoreira, Mariana de Souza. Refugiados e o acesso aos serviços de saúde: uma revisão integrativa da literatura. 2021. 34f. 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