Hábitos de vida e transtornos mentais comuns entre acadêmicos de enfermagem de universidade federal no isolamento social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chehab, Carolina de Freitas
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/30064
Resumo: A saúde mental abrange a capacidade de enfrentar obstáculos e ser resiliente, de lidar com o estresse diário normal, ser capaz de contribuir nas questões sociais e na promoção da paz e estabilidade das comunidades. Os transtornos mentais comuns (TMC) têm importante prevalência, com sintomatologia difusa e pouco detectados em diversos grupos. Estudantes universitários, em especial graduandos de enfermagem, são acometidos por questões de saúde mental e são, portanto, um grupo populacional de interesse de estudo para que o percurso acadêmico seja menos adoecedor e mais proveitoso. Objetivo: conhecer fatores relacionados à qualidade de vida e à saúde de acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal Fluminense (UFF), observando a ocorrência de TMC que podem reduzir o bem-estar do estudante, especialmente durante a pandemia do novo coronavírus. Método: estudo epidemiológico descritivo de desenho seccional, de caráter descritivo e analítico, buscando associar de modo estatístico para analisar de modo mais apurado a possível influência do isolamento social nos TMC. O tipo de estudo permite estabelecer uma relação direta entre as mudanças sociais no cotidiano e possíveis consequências para a saúde mental. Os participantes de pesquisa serão questionados sobre saúde mental, experiências difíceis durante a pandemia, vida acadêmica, hábitos de vida e aspectos sociodemográficos. Resultados: A prevalência global de suspeição para o TMC encontrada foi de 71,1%. Entre as variáveis sociodemográficas, apenas sexo feminino (76,8%, p ≤ 0,0001) apresentou suspeição para TMC com significância estatística. No quesito vida acadêmica, a qualidade do acesso à internet (péssima, 100,0%, p = 0,032) e não ter ambiente próprio para estudo (92,6%, p=0,004) também se associaram positivamente com TMC. Ainda foi identificada suspeição para TMC entre os participantes que consideravam sua saúde mental como ‘ruim/muito ruim’ (94,9%, p ≤ 0,0001) e entre aquelas que declararam possuir diagnóstico de doença crônica (82,7%;p = 0,03). Conclusões: a prevalência de suspeição para TMC foi mais frequente no sexo feminino, como visto também em outros estudos com populações universitárias. Os hábitos de vida e de saúde mostraram-se como fator relevantes. Ressalta-se a importância de acompanhar de perto a população estudada no âmbito da saúde mental, uma vez que tornar-se-ão profissionais da saúde que estarão a cuidar de outros indivíduos em aspecto global
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Objetivo: conhecer fatores relacionados à qualidade de vida e à saúde de acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal Fluminense (UFF), observando a ocorrência de TMC que podem reduzir o bem-estar do estudante, especialmente durante a pandemia do novo coronavírus. Método: estudo epidemiológico descritivo de desenho seccional, de caráter descritivo e analítico, buscando associar de modo estatístico para analisar de modo mais apurado a possível influência do isolamento social nos TMC. O tipo de estudo permite estabelecer uma relação direta entre as mudanças sociais no cotidiano e possíveis consequências para a saúde mental. Os participantes de pesquisa serão questionados sobre saúde mental, experiências difíceis durante a pandemia, vida acadêmica, hábitos de vida e aspectos sociodemográficos. Resultados: A prevalência global de suspeição para o TMC encontrada foi de 71,1%. Entre as variáveis sociodemográficas, apenas sexo feminino (76,8%, p ≤ 0,0001) apresentou suspeição para TMC com significância estatística. No quesito vida acadêmica, a qualidade do acesso à internet (péssima, 100,0%, p = 0,032) e não ter ambiente próprio para estudo (92,6%, p=0,004) também se associaram positivamente com TMC. Ainda foi identificada suspeição para TMC entre os participantes que consideravam sua saúde mental como ‘ruim/muito ruim’ (94,9%, p ≤ 0,0001) e entre aquelas que declararam possuir diagnóstico de doença crônica (82,7%;p = 0,03). Conclusões: a prevalência de suspeição para TMC foi mais frequente no sexo feminino, como visto também em outros estudos com populações universitárias. Os hábitos de vida e de saúde mostraram-se como fator relevantes. Ressalta-se a importância de acompanhar de perto a população estudada no âmbito da saúde mental, uma vez que tornar-se-ão profissionais da saúde que estarão a cuidar de outros indivíduos em aspecto globalMental health encompasses the ability to face obstacles and be resilient, to deal with normal everyday stress, to be able to contribute to social issues and to promote peace and stability among communities. Common mental disorders (CMD) have an important prevalence, with diffuse symptoms and little detected in several groups. Universitystudents, especially nursing students, are affected by mental health issues and are, therefore, a population group of interest for study so that the academic path is less sickening and more profitable. Objective: to know factors related to the quality of life and health of nursing students at the Universidade Federal Fluminense (UFF), finding the incidence of CMD that can reduce student well-being, especially during the new coronavirus pandemic. Methods: descriptive epidemiological study with a crosssectional design, with descriptive and analytical character, to statistically associate and analyze in a more accurate way the possible influence of social isolation in CMD. The type of study allows establishing a direct relationship between social changes in daily life and consequences for mental health. Research participants will be asked about mental health, difficult experiences during the pandemic, academic life, lifestyle habits and sociodemographic aspects. Results: The overall prevalence of suspicion for CMD found was 71.1%. Among the sociodemographic variables, only female sex (76.8%, p ≤ 0.0001) was associated with CMD. Regarding academic life, the quality of internet access (very bad, 100.0%, p = 0.032) and not having a proper environment for studying (92.6%, p = 0.004) were also positively associated with CMD. A significant positive association with CMD was also identified among participants who considered their mental health as 'bad/very bad' (94.9%, p ≤ 0.0001) and those who declared having a diagnosis of chronic disease (82.7%; p = 0.03). Conclusions: the prevalence of suspected CMD was more frequent in females, as also seen in other studies with university populations. Life and health habits proved to be a relevant factor. The importance of closely monitoring the population studied in the context of mental health is highlighted, since they will become health professionals who will be caring for other individuals in a global aspect114 f.Silva, Jorge Luiz Lima dahttp://lattes.cnpq.br/8243099229156246Teixeira, Liliane Reishttp://lattes.cnpq.br/5127688686676224Vasconcelos, Jackeline Christiane Pinto Lobatohttp://lattes.cnpq.br/6709287505525610Costa, Felipe dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/5662194489797687Chehab, Carolina de Freitas2023-08-22T15:46:45Z2023-08-22T15:46:45Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCHEHAB, Carolina de Freitas. Hábitos de vida e transtornos mentais comuns entre acadêmicos de enfermagem de universidade federal no isolamento social. 2022. 114 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Coletiva) - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal Fluminense, 2022.http://app.uff.br/riuff/handle/1/30064CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-08-22T15:46:48Zoai:app.uff.br:1/30064Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202023-08-22T15:46:48Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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