Visibilidade do campo arquivístico à luz da imprensa brasileira: 1958 a 2020

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Luiza Pires
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27484
Resumo: Na perspectiva do campo arquivístico, é inegável o lugar de relevância que os arquivos ocupam na sociedade. São instrumentais pois se configuram enquanto informações registradas — permeadas por qualidades, atributos e características próprias —, e produzem efeitos, sendo indissociáveis das funções e atividades das quais resultaram. Enquanto lugares, os arquivos dão condições às tomadas de decisão e carregam a potência do exercício da cidadania. No Brasil, a trajetória da arquivística é permeada por marcos que constituem seu processo de consolidação e institucionalização. Entretanto, os espaços que se dão em torno da institucionalização do campo e os agentes que o constituem perpassam pela compreensão da percepção externa que os expõem. Nesse sentido, a presente pesquisa analisou os espaços de visibilidade dados pela imprensa aos marcos representativos da Arquivologia no Brasil, compreendendo os acervos de dois veículos da imprensa periódica — o Jornal O Globo e o Jornal do Brasil, a partir de um limite temporal que se inicia na gestão de José Honório Rodrigues no Arquivo Nacional (1958), e se estende até a aprovação da Lei de Digitalização em 2020. Constatou-se a ausência de grande parte dos marcos mapeados e verificou-se — com o apoio da categorização do conteúdo das ocorrências, fundamentada na relação destas com a identificação de seu formato —, um espaço de maior visibilidade do campo nos marcos mais antigos e o espaço restrito e escassamente explorado nos marcos mais recentes
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