As práticas não farmacológicas no trabalho de parto e a sua associação com o bem-estar das parturientes

• Autor(a) principal: Lima, Vanessa Santos
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25717
• topic: Dor do parto; Enfermagem obstétrica; Terapias complementares; Gestante; Parturiente; Trabalho de parto; Dor; Bem-estar materno; Labor pain; Obstetric nursing; Complementary therapies; Pregnant; Parturient

Introdução: Durante anos o trabalho de parto foi associado a dor, com o uso de intervenções, muitas vezes, desnecessárias, com o avanço de pesquisas, muitas práticas e procedimentos hospitalares foram questionados. No ano de 1996 a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu uma classificação de práticas que deveriam ser estimuladas, sendo uma dessas práticas o incentivo ao uso de métodos não invasivos e não farmacológicos para o alívio da dor, sendo essa assistência centrada na mulher influenciadora no bem-estar materno. Objetivos: identificar as Práticas Não farmacológicas utilizadas durante o Trabalho de Parto, e discutir as evidências da associação entre o bem-estar da parturiente com o uso das práticas não farmacológicas. Metodologia: o estudo se utilizou do método de revisão integrativa da literatura. A busca ocorreu nas bases de dados: Literatura Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Publisher Medline (PUBMED), Scientific Electronic Library Online (SciELO) Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e Bases de Dados de Enfermagem (BDENF). Por meio dos Descritores: Dor do parto, Enfermagem Obstétrica, Terapias Complementares, Gestante / Parturiente. O recorte temporal foi dos últimos 10 anos, a partir de 2011. Resultados: Pelo recorte temporal foram encontrados 12 artigos que se encaixam no estudo, onde quase todos os tipos de métodos foram citados como o apoio físico e emocional, as técnicas de respiração, a escolha desejada da posição no momento de expulsão, a deambulação ativa, a presença de um companheiro na sala, a bola suíça, os banhos, a massagens corporais, a musicoterapia e acupressão. Em todos os estudos foram encontrados pelo menos dois desses fatores, que podem desencadear o bem-estar necessário no momento, frisando sempre a participação materna ativa, junto com a entrega adequada de informações para a sua tomada de decisão e de uma boa assistência. Conclusão: Em todos os estudos foi destacado a importância do uso desses métodos não farmacológicos associados com a assistência de qualidade do profissional, para explicar o seu uso, e prezar pela escolha da parturiente nas decisões, sendo esse um dos principais fatores para o bem-estar materno