Rap e educação: o rap como um tipo de educação informal antirracista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/21904 |
Resumo: | Resultado de uma pesquisa etnográfica realizada na Roda Cultural da Praça Guilherme da Silveira (GDS), em Bangu, no ano de 2019, o presente artigo busca explorar as batalhas de rap destacando tais manifestações culturais a partir de suas possíveis contribuições à prática docente. Esse trabalho tem como foco de observação a prática de duelos através de rimas conhecidas como batalhas freestyle, ou de sangue, onde a finalidade é a derrota do oponente através de letras criadas na hora e que tem como objetivo "zoar o outro". Nesses embates os rapers acionam e conjugam categorias como gênero, raça/cor, sexualidade, classe social que se mostram como marcadores da diferença, o que possibilita a utilização dessa dinâmica como ponto de partida para a discussão dessas categorais a partir de aportes da Sociologia. Desse modo, aborda-se a conceituação das modalidades educativas, que são elas: a educação formal, não-formal e informal, a partir das definições de Miguel Fernando Pacheco Muñoz e Maria da Glória Gohn, compreendendo o rap enquanto um tipo de educação informal e antirracista. O trabalho se propõe identificar os beneficios e vantagens facilitados pela inclusão de práticas culturais periféricas no contexto escolar enquanto métodos de ensino e aprendizagem, que contribuem para a prática docente, tendo como base o movimento hip hop |
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