Loucuras geográficas: desafios para a abordagem territorial na saúde mental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/3776 |
Resumo: | O presente trabalho se insere na interface Geografia e Políticas Públicas, com o objetivo de analisar os desafios postos à uma abordagem territorial para as políticas de saúde mental, a partir da institucionalização da Reforma Psiquiátrica Brasileira, com a Lei Federal nº 10.216/2001 e demais políticas de saúde mental a partir desta. Implica na elucidação de dois objetivos específicos: a) compreender quais os elementos, contextos e trajetórias que permitem a emergência gradual da problemática espacial no campo da Saúde Mental; b) compreender quais os elementos, contextos e as trajetórias que justificam a abordagem territorial no discurso das políticas de saúde mental, a partir da promulgação da Lei Federal nº 10.216/2001 (“Lei da Reforma Psiquiátrica”). Para isso, apoiados em pesquisas e levantamento de fontes e revisão bibliográfica (bibliografia especializada, periódicos, bancos de teses e dissertações) e documental (dados, documentos e relatórios oficiais), esboçaremos um panorama para subsidiar algumas reflexões sobre as implicações da adoção do conceito enquanto estruturante e orientador deste novo modelo assistencial. Partimos de uma abordagem genealógica, objetivando entender as várias “entradas” e sentidos atribuídos ao conceito de território, que vieram a coadunar-se nas políticas de saúde mental e reorientar o arranjo espacial e as práticas espaciais no cotidiano dos serviços. Em seguida, dialogando com pensadores que refletiram, no campo da Geografia, a temática do território, propusemos um esforço analítico de conjecturar possíveis desafios teórico-metodológicos, práticos e políticos concernentes à adoção da abordagem territorial como fundamento da organização, planejamento e execução das práticas no campo da Saúde Mental. Esta pesquisa justifica-se, portanto, pela capacidade de gerar análises críticas acerca: da emergência do conceito de território nas políticas de saúde mental enquanto possibilidade para a transformação do modelo assistencial em Saúde Mental, permitindo abrir o campo de análise acerca da Reforma Psiquiátrica Brasileira (RPB) e as políticas públicas consequentes |
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Loucuras geográficas: desafios para a abordagem territorial na saúde mentalTerritórioPolíticas públicasSaúde mentalReforma psiquiátrica brasileiraSaúde mentalReforma psiquiátrica brasileiraPolítica de saúde mentalPolíticas públicasTerritoryPublic policyMental healthBrazilian psychiatric reformO presente trabalho se insere na interface Geografia e Políticas Públicas, com o objetivo de analisar os desafios postos à uma abordagem territorial para as políticas de saúde mental, a partir da institucionalização da Reforma Psiquiátrica Brasileira, com a Lei Federal nº 10.216/2001 e demais políticas de saúde mental a partir desta. Implica na elucidação de dois objetivos específicos: a) compreender quais os elementos, contextos e trajetórias que permitem a emergência gradual da problemática espacial no campo da Saúde Mental; b) compreender quais os elementos, contextos e as trajetórias que justificam a abordagem territorial no discurso das políticas de saúde mental, a partir da promulgação da Lei Federal nº 10.216/2001 (“Lei da Reforma Psiquiátrica”). Para isso, apoiados em pesquisas e levantamento de fontes e revisão bibliográfica (bibliografia especializada, periódicos, bancos de teses e dissertações) e documental (dados, documentos e relatórios oficiais), esboçaremos um panorama para subsidiar algumas reflexões sobre as implicações da adoção do conceito enquanto estruturante e orientador deste novo modelo assistencial. Partimos de uma abordagem genealógica, objetivando entender as várias “entradas” e sentidos atribuídos ao conceito de território, que vieram a coadunar-se nas políticas de saúde mental e reorientar o arranjo espacial e as práticas espaciais no cotidiano dos serviços. Em seguida, dialogando com pensadores que refletiram, no campo da Geografia, a temática do território, propusemos um esforço analítico de conjecturar possíveis desafios teórico-metodológicos, práticos e políticos concernentes à adoção da abordagem territorial como fundamento da organização, planejamento e execução das práticas no campo da Saúde Mental. Esta pesquisa justifica-se, portanto, pela capacidade de gerar análises críticas acerca: da emergência do conceito de território nas políticas de saúde mental enquanto possibilidade para a transformação do modelo assistencial em Saúde Mental, permitindo abrir o campo de análise acerca da Reforma Psiquiátrica Brasileira (RPB) e as políticas públicas consequentesThe present work in Geography and public policy interface, with the purpose of analyzing the challenges made a territorial approach to mental health policies, from theinstitutionalization of the Brazilian psychiatric reform, with the Federal Law No. 10,216/2001 and other mental health policies from this. Implies the elucidation of two specific goals: a) to understand which elements, backgrounds and trajectories that allow the gradual emergence of problems in the field of Mental health; b) understand which elements, contexts and the trajectories for the territorial approach in the speech of mental health policies, from the enactment of the Federal Law No. 10,216/2001("the psychiatric reform Law"). For that, supported by research and survey of sources and literature review (specialized bibliography, journals, theses and dissertations) and documentary (data, documents and official reports), we lay out a panorama to subsidize some thoughts on the implications of the adoption of the concept while guiding and structuring this new assistencial model. We left a genealogical approach, aiming to understand the various "inputs" and meanings assigned to the concept of territory, which came to be consistent in mental health policies and reorient the spatial arrangement and spatial practices in the daily services. Then, in dialogue with thinkers who reflected, in the field of geography, the theme of the territory, we have proposed an analytical effort possible theoretical-methodological challenges speculate, political and practical concerning the adoption of the territorial approach as the basis to planning and implementation of practices in the field of Mental health. This research is justified, therefore, the ability to generate critical analysis about: emergency concept of territory mental health policies as possibility for the transformation of Mental health care model, allowing you to open the field of analysis about the Brazilian psychiatric reform (RPB) and consequential public policyUniversidade Federal FluminenseNiteróiMoreira, RuyLima, Ivaldo Gonçalves deBonifácio, RaldoHonorato, Lucas Tavares2017-06-01T18:05:26Z2017-06-01T18:05:26Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfHONORATO, Lucas Tavares. Loucuras geográficas: desafios para a abordagem territorial na saúde mental. 2016. 133 f. 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