Padrões de uso de Vá Lá e Vamos Lá na norma brasileira do português: micro-construções e gramaticalização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/17351 |
Resumo: | Our hypothesis is that lexical items of vá lá and vamos lá lose their autonomy and no longer express its original meaning, becoming a new and unique meaning in favor of communicative efficiency.The analysis investigates typological sequences that allow observe mechanisms linked to linguistic changes and related to the process of grammaticalization that provide the formation of constructions as said Goldberg (1995;2006) and Croft (2001) and micro-constructions as the Traugott said (2008a, forthcoming). Under the focus of the linguistic functionalism, according Givón (2001), Bybee (2003), Furtado da Cunha, Oliveira and Martelotta (2003),Traugott (2003 - 2008, forthcoming), and Traugott Dasher (2005), among others, we examined the patterns of constructions use can assume according to communicative situation and the influence of the syntactic-semantic structure for the grammaticalization in specific contexts. The process begins at the moment in which the speaker tends to encode their subjectivity in proposition by their attitudes and beliefs and follows through producer-recipient relationship, resulting in intersubjectivity when the focus moves to the listener. Thereafter, the trajectory of the constructions are abstractions by account of motivations in order metonymic and metaphorical, since pressures of contextual order allow reinterpretations. The occurrences in its original meaning living with their new directions show that polysemy is favored by inferences suggested the changes interactions. In vá lá the verb start of within concrete area of displacement in space for a shift in the more abstract expressivity and the locative, in a physical-space meaning of a place to a place in a opinion. On vamos lá, the verb is replaced by a more abstract domain of shift in intention and your locative to a place in opinion. The corpus is made by texts captured in magazines of the publishers: Brasileiros, Abril, Globo and the sites: D& G, PEUL / UFRJ, NURC-RJ/SP, Corpus do português. |
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Padrões de uso de Vá Lá e Vamos Lá na norma brasileira do português: micro-construções e gramaticalizaçãoLíngua portuguesaGramáticaConstruçãoMudança linguísticaGrammaticalizationConstructionLinguistic changeCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASOur hypothesis is that lexical items of vá lá and vamos lá lose their autonomy and no longer express its original meaning, becoming a new and unique meaning in favor of communicative efficiency.The analysis investigates typological sequences that allow observe mechanisms linked to linguistic changes and related to the process of grammaticalization that provide the formation of constructions as said Goldberg (1995;2006) and Croft (2001) and micro-constructions as the Traugott said (2008a, forthcoming). Under the focus of the linguistic functionalism, according Givón (2001), Bybee (2003), Furtado da Cunha, Oliveira and Martelotta (2003),Traugott (2003 - 2008, forthcoming), and Traugott Dasher (2005), among others, we examined the patterns of constructions use can assume according to communicative situation and the influence of the syntactic-semantic structure for the grammaticalization in specific contexts. The process begins at the moment in which the speaker tends to encode their subjectivity in proposition by their attitudes and beliefs and follows through producer-recipient relationship, resulting in intersubjectivity when the focus moves to the listener. Thereafter, the trajectory of the constructions are abstractions by account of motivations in order metonymic and metaphorical, since pressures of contextual order allow reinterpretations. The occurrences in its original meaning living with their new directions show that polysemy is favored by inferences suggested the changes interactions. In vá lá the verb start of within concrete area of displacement in space for a shift in the more abstract expressivity and the locative, in a physical-space meaning of a place to a place in a opinion. On vamos lá, the verb is replaced by a more abstract domain of shift in intention and your locative to a place in opinion. The corpus is made by texts captured in magazines of the publishers: Brasileiros, Abril, Globo and the sites: D& G, PEUL / UFRJ, NURC-RJ/SP, Corpus do português.Partimos da hipótese de que os itens lexicais de vá lá e vamos lá perdem sua autonomia e deixam de exprimir seus sentidos originais, passando a articular um novo e único sentido em prol da eficiência comunicativa. A análise investiga sequências tipológicas que permitam observar mecanismos ligados às mudanças linguísticas e relativos ao processo de gramaticalização que propiciam a formação de construções nos termos de Goldberg (1995; 2006) e Croft (2001) e micro-construções no de Traugott (2008a, forthcoming). Sob o enfoque do funcionalismo linguístico, nos termos de Givón (2001), Bybee (2003), Furtado da Cunha, Oliveira e Martelotta (2003), Traugott (2003 - 2008, forthcoming), Traugott e Dasher (2005), entre outros, examinamos os padrões de uso que as construções podem assumir de acordo com a situação comunicativa e a influência da estrutura sintáticosemântica para sua gramaticalização em contextos específicos. O processo se inicia no momento em que o falante tende a codificar sua subjetividade na proposição por meio de suas crenças e atitudes e segue através da relação produtor-destinatário, resultando em intersubjetividade quando o foco se movimenta para o ouvinte. A partir daí, a trajetória das contruções são abstratizadas por conta de motivações de ordem metonímica e metafórica, já que pressões de ordem contextual permitem reinterpretações. As ocorrências em seus sentidos originais convivendo com seus novos sentidos demonstram que a polissemia é favorecida por inferências sugeridas nas trocas interativas. Em vá lá o verbo parte do domínio concreto de deslocamento no espaço para um mais abstrato de deslocamento na expressividade e o locativo, de um sentido físico-espacial de lugar para um lugar na opinião. Em vamos lá, o verbo passa a um domínio mais abstrato de deslocamento na intenção e, seu locativo, a um lugar na opinião. O corpus é constituído de textos captados nas revistas das editoras: Brasileiros, Abril, Globo e nos sites: D&G, PEUL/UFRJ, NURC-RJ/SP e Corpus do português.Programa de Pós-graduação em LetrasletrasOliveira, Mariângela Rios deCPF:48632598622http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727091Y9Dias, Nilza BarrozoCPF:81324644522http://lattes.cnpq.br/0108502697827072Silveira, Eliete Figueira Batista daCPF:50780034122http://lattes.cnpq.br/2171617984971953Teixeira, Ana Cláudia Machado2021-03-10T19:11:12Z2011-02-252021-03-10T19:11:12Z2010-12-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/17351porCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-03-10T19:11:12Zoai:app.uff.br:1/17351Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:15:00.896541Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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