Ingestão alimentar e consumo alcoólico de adultos assistidos pelo Programa Médico de Família de Niterói - RJ: estudo Camélia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Omara Machado Araujo de
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9263
Resumo: Objetivo: Analisar as variações da ingestão alimentar de acordo com as características do consumo de bebida alcoólica de adultos assistidos pelo Programa Médico de Família de Niterói, RJ – Estudo CAMELIA, considerando a sua associação com variáveis independentes´(sociodemográficas e de estilo de vida). Métodos: Foi realizado um estudo de caráter observacional de corte transversal, com uma amostra de 851 adultos de ambos os sexos. Para a coleta de dados sobre o consumo alimentar utilizou-se um questionário de freqüência alimentar semi-quantitativo validado. O consumo de álcool foi classificado como bebedor de risco, quando a ingestão ultrapassa 15 unidades de álcool por semana para mulheres e 22 unidades de álcool por semana para homens. Foram também coletadas informações sobre as variáveis sócio-demográficas, estado nutricional e morbidade. A análise estatística foi feita através dos testes de Qui-quadrado, teste T, teste de Kolgomorov-Smirnov, teste de Mann- Whitney, e de regressão linear multivariada utilizando o modelo de Equações de Estimação Generalizadas com valor de p<0,05. Resultados: Foram analisados 390 adultos do sexo masculino (45,9%) e 461 do sexo feminino (54,1%). A ingestão energética percentual proveniente das bebidas alcoólicas foi de 5,23% entre o sexo masculino e 3,65% entre sexo feminino. Os indivíduos classificados como bebedores de risco referiram um consumo maior de alimentos do grupo de carnes (vermelhas, peixes, aves, processadas e conservadas em sal) e ovos e menor consumo de alimentos do grupo de leite e derivados; cereais, pães, tubérculos, raízes e massa; e açúcares e doces. O aumento da ingestão de energia está positivamente associado com o consumo de álcool e as co-variáveis sexo, idade, renda familiar, freqüência de adição de sal, relação cintura-quadril. Conclusão: Os resultados apresentados sugerem que a ingestão energética fornecida pelo álcool pode alterar o valor energético total diário do consumidor, sendo importante a verificação da relação entre ingestão alimentar e consumo 12 alcoólico, pois os resultados poderão servir como base para o desenvolvimento de programas que visem a promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis
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