Padrão espaço-temporal das RPPNS do Rio de Janeiro e sua relação com a paisagem físico-geográfica e a evolução da cobertura florestal

• Autor(a) principal: Araújo, Vitória Pereira de Souza
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13897
• topic: RPPN; Análise espacial; Tipologias de paisagem; Trajetórias evolutivas; Recuperação da vegetação; Regeneração natural; Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN); Recuperação da vegetação; Regeneração natural; Rio de Janeiro (Estado); Private protected areas; Spatial analysis; Landscape typologies; Evolutionary trajectories.; Vegetation recovery; Natural regeneration

O estado do Rio de Janeiro se localiza inteiramente na zona de ocorrência do bioma Mata Atlântica, que apresenta alta biodiversidade e enfrenta fortes ameaças antrópicas. Por isso, além do incentivo de preservação da floresta, há programas para a recuperação da vegetação natural. No sentido de conservação, as Reservas Particulares do Patrimônio natural, são a categoria de Unidade de Conservação em maior número no estado, mas que ainda apresentam a maior possibilidade de expansão. O estudo apresentado objetiva compreender o padrão espaço-temporal de distribuição das RPPNs em relação às tipologias de paisagem do Rio de Janeiro, e a influência das RPPNs nas trajetórias evolutivas da vegetação dentro de suas propriedades, entre os anos de 2009 e 2016. A correlação espaço-temporal entre as RPPNs e as tipologias e entre os imóveis com RPPNs e as trajetórias foi atestada através de análise espacial e estatística descritiva. A distribuição das RPPNs se concentra nas tipologias montanhosas, principalmente nas escarpas e nos planaltos de reverso, sendo os pontões graníticos a tipologia de paisagem com maior área preservada por este tipo de unidade de conservação. As trajetórias evolutivas das florestas nas propriedades com RPPNs, não apresentaram uma relação temporal com a criação das unidades de conservação, tanto com trajetórias de recuperação, quanto com trajetórias de desmatamentos, o que indica que a criação de áreas de proteção dentro das propriedades rurais não vai acompanhado de mudanças no uso da terra