O animal de estimação na vida de idosos de um grupo de convivência: contribuições para o cuidado de enfermagem gerontológica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/2645 |
Resumo: | Atualmente, o aumento da expectativa de vida da população vem associado a uma série de mudanças no mundo com a necessidade de se repensar estratégias que possibilitem atender as demandas da clientela idosa nos serviços de saúde, bem como de qualificação crescente dos profissionais de saúde no que se refere ao processo de envelhecimento, suas repercussões na autonomia, independência e capacidade funcional do idoso tendo como metas a promoção e manutenção da saúde e melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas. Sendo assim é de grande importância a ampliação das formas de atenção à saúde do idoso, incluindo os procedimentos não farmacológicos, como por exemplo a terapia assistida por animais (TAA), para a manutenção da qualidade de vida. Pois é comprovado que na velhice, mesmo tratando-se de idosos saudáveis, há uma perda de relações: aposentadoria, perda do cônjuge, perda de amigos, filhos que se mudam para locais distantes, doenças que se tornam impeditivas e limitam a livre convivência, bem como a diminuição nos trabalhos voluntários. Faz-se necessário, assim, que os profissionais da equipe de saúde, busquem novas formas de cuidar, como a TAA, por exemplo, possibilitando maior interação com o idoso e propiciando melhora na sua qualidade de vida. Logo foi definido como objeto de estudo: O animal de estimação na vida do idoso de um grupo de convivência, como o objetivo de descrever como o idoso de um grupo de convivência percebe o animal de estimação na sua vida e analisar as contribuições da presença do animal de estimação na vida dos idosos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando o método historia de vida. A coleta de dados foi desenvolvida no Espaço Avançado para idosos da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense, de julho a outubro de 2015. Os sujeitos da pesquisa são idosos do grupo de convivência do Gragoatá – UFF. Através dos relatos dos idosos do grupo de convivência é possível observar que eles veem a presença do animal de estimação em suas vidas de forma carinhosa e amorosa, sempre atribuindo a presença deles a amizade e companhia. Pude constatar também que as contribuições da presença desses animais dizem respeito à segurança, a companhia, a amizade, ao carinho, a compreensão, a felicidade, a distração, a superação de momentos difíceis, a proteção, a compaixão, a generosidade. E que além das contribuições ainda existem os momentos de tristeza e saudades, em caso de falecimento ou afastamento do animal |
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O animal de estimação na vida de idosos de um grupo de convivência: contribuições para o cuidado de enfermagem gerontológicaEnfermagem geriátricaIdosoAnimais de estimaçãoGerontologiaIdosoAnimais de estimaçãoEnvelhecimentoGeriatric nursingAgedPetsAtualmente, o aumento da expectativa de vida da população vem associado a uma série de mudanças no mundo com a necessidade de se repensar estratégias que possibilitem atender as demandas da clientela idosa nos serviços de saúde, bem como de qualificação crescente dos profissionais de saúde no que se refere ao processo de envelhecimento, suas repercussões na autonomia, independência e capacidade funcional do idoso tendo como metas a promoção e manutenção da saúde e melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas. Sendo assim é de grande importância a ampliação das formas de atenção à saúde do idoso, incluindo os procedimentos não farmacológicos, como por exemplo a terapia assistida por animais (TAA), para a manutenção da qualidade de vida. Pois é comprovado que na velhice, mesmo tratando-se de idosos saudáveis, há uma perda de relações: aposentadoria, perda do cônjuge, perda de amigos, filhos que se mudam para locais distantes, doenças que se tornam impeditivas e limitam a livre convivência, bem como a diminuição nos trabalhos voluntários. Faz-se necessário, assim, que os profissionais da equipe de saúde, busquem novas formas de cuidar, como a TAA, por exemplo, possibilitando maior interação com o idoso e propiciando melhora na sua qualidade de vida. Logo foi definido como objeto de estudo: O animal de estimação na vida do idoso de um grupo de convivência, como o objetivo de descrever como o idoso de um grupo de convivência percebe o animal de estimação na sua vida e analisar as contribuições da presença do animal de estimação na vida dos idosos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando o método historia de vida. A coleta de dados foi desenvolvida no Espaço Avançado para idosos da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense, de julho a outubro de 2015. Os sujeitos da pesquisa são idosos do grupo de convivência do Gragoatá – UFF. Através dos relatos dos idosos do grupo de convivência é possível observar que eles veem a presença do animal de estimação em suas vidas de forma carinhosa e amorosa, sempre atribuindo a presença deles a amizade e companhia. Pude constatar também que as contribuições da presença desses animais dizem respeito à segurança, a companhia, a amizade, ao carinho, a compreensão, a felicidade, a distração, a superação de momentos difíceis, a proteção, a compaixão, a generosidade. E que além das contribuições ainda existem os momentos de tristeza e saudades, em caso de falecimento ou afastamento do animalCurrently, the increase in life expectancy of the population is associated with a number of changes in the world on the need to rethink strategies that allow meet the demands of the elderly client in the health services as well as increased training of health professionals in refers to the aging process, its impact on autonomy, independence and functional capacity of the elderly with the goals the promotion and maintenance of health and improving the quality of life of older people. Therefore it is of great importance to expansion of the forms of health care for the elderly, including non-pharmacological procedures, such as animal assisted therapy (AAT), to maintain quality of life. It is proven that in old age, even in the case of healthy elderly, there is a loss of relationships: retirement, spouse's loss, loss of friends, children who move to distant sites, diseases that become hinder and limit the free coexistence, as well as the decrease in volunteer work. It is necessary, therefore, that the health team professionals, seek new forms of care, such as AAT, for example, enabling greater interaction with the elderly and providing improvement in their quality of life. Logo was defined as an object of study: Pet in their daily routines of a support group as the goal of describing how the elderly of a support group realizes the pet in your life and analyze the contributions of the presence of pet in the lives of seniors. It is a qualitative research, using the method of life history. Data collection was developed in the Espaço avançado para idosos da Escola de Serviço Social, Universidade Federal Fluminense july-octuber. The research subjects are elderly of the Gragoatá living group - UFF. Through the accounts of elderly living group it can see that they see the pet's presence in their lives to caring and loving way, always attributing their presence friendship and company. I could also see that the contributions of the presence of these animals relate to security, company, friendship, affection, understanding, happiness, distraction, overcoming difficult times, protection, compassion, generosity. And that in addition to contributions there are still moments of sadness and longing, in the event of death or departure from the animalEspírito Santo, Fátima Helena doSantos, Luiz dosChibante, Carla Lube de PinhoPinto, Juliana de Oliveira2017-01-03T16:28:51Z2017-01-03T16:28:51Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfPinto, Juliana de Oliveira. O animal de estimação na vida de idosos de um grupo de convivência: contribuições para o cuidado de enfermagem gerontológica. 2016. 76 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem e Licenciatura)-Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016https://app.uff.br/riuff/handle/1/2645http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-10-07T20:10:27Zoai:app.uff.br:1/2645Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:14:09.338567Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Atualmente, o aumento da expectativa de vida da população vem associado a uma série de mudanças no mundo com a necessidade de se repensar estratégias que possibilitem atender as demandas da clientela idosa nos serviços de saúde, bem como de qualificação crescente dos profissionais de saúde no que se refere ao processo de envelhecimento, suas repercussões na autonomia, independência e capacidade funcional do idoso tendo como metas a promoção e manutenção da saúde e melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas. Sendo assim é de grande importância a ampliação das formas de atenção à saúde do idoso, incluindo os procedimentos não farmacológicos, como por exemplo a terapia assistida por animais (TAA), para a manutenção da qualidade de vida. Pois é comprovado que na velhice, mesmo tratando-se de idosos saudáveis, há uma perda de relações: aposentadoria, perda do cônjuge, perda de amigos, filhos que se mudam para locais distantes, doenças que se tornam impeditivas e limitam a livre convivência, bem como a diminuição nos trabalhos voluntários. Faz-se necessário, assim, que os profissionais da equipe de saúde, busquem novas formas de cuidar, como a TAA, por exemplo, possibilitando maior interação com o idoso e propiciando melhora na sua qualidade de vida. Logo foi definido como objeto de estudo: O animal de estimação na vida do idoso de um grupo de convivência, como o objetivo de descrever como o idoso de um grupo de convivência percebe o animal de estimação na sua vida e analisar as contribuições da presença do animal de estimação na vida dos idosos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando o método historia de vida. A coleta de dados foi desenvolvida no Espaço Avançado para idosos da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense, de julho a outubro de 2015. Os sujeitos da pesquisa são idosos do grupo de convivência do Gragoatá – UFF. Através dos relatos dos idosos do grupo de convivência é possível observar que eles veem a presença do animal de estimação em suas vidas de forma carinhosa e amorosa, sempre atribuindo a presença deles a amizade e companhia. Pude constatar também que as contribuições da presença desses animais dizem respeito à segurança, a companhia, a amizade, ao carinho, a compreensão, a felicidade, a distração, a superação de momentos difíceis, a proteção, a compaixão, a generosidade. E que além das contribuições ainda existem os momentos de tristeza e saudades, em caso de falecimento ou afastamento do animal |
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