Virtude e emoção: apontamentos para uma psicologia moral aristotélica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/7859 |
Resumo: | Este estudo analisa a relação que as noções de virtude e emoção apresentam no interior da ética de Aristóteles. Ele objetiva descobrir se o autor grego nos legou um modelo de psicologia moral consistente, capaz de responder aos desafios da ética contemporânea. Sua primeira parte aborda o conceito de ergon, eudaimonia e o papel deles dentro da definição de virtude. Para isso, é feita uma passagem pelo problema do método da ética aristotélica. Esse é visto em conjunto com a questão da hipótese da fundação metafísica. Em seguida, é apresentada a definição de virtude a partir do esquema do gênero e da diferença específica. A próxima parte discute a definição de emoção, apresentando sua relação com a cognição, sendo ilustrada pela análise de um caso específico, o da cólera. É feita então uma análise da teoria da alma de Aristóteles, abordando os dois modelos que nos foram legados. Na seção seguinte são discutidos os três tipos de desejo. A última parte tenta destacar os vínculos entre virtude e emoção. Ela começa com a análise da prudência, sendo seguida da discussão sobre a akrasia. É destacado, em sequência, que as virtudes têm como objeto ações e emoções. Por fim é analisada a proposta de uma teoria funcional das emoções, pondo a ética de Aristóteles, mais especificamente a noção de intencionalidade, com a obra de Elizabeth Anscombe. |
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Virtude e emoção: apontamentos para uma psicologia moral aristotélicaÉticaComportamento humanoPsicologiaVirtudeEmoçõesÉticaComportamento humanoPsicologiaVirtudeEmoçõesEthicsHuman behaviorPsychologyVirtueEmotionsEste estudo analisa a relação que as noções de virtude e emoção apresentam no interior da ética de Aristóteles. Ele objetiva descobrir se o autor grego nos legou um modelo de psicologia moral consistente, capaz de responder aos desafios da ética contemporânea. Sua primeira parte aborda o conceito de ergon, eudaimonia e o papel deles dentro da definição de virtude. Para isso, é feita uma passagem pelo problema do método da ética aristotélica. Esse é visto em conjunto com a questão da hipótese da fundação metafísica. Em seguida, é apresentada a definição de virtude a partir do esquema do gênero e da diferença específica. A próxima parte discute a definição de emoção, apresentando sua relação com a cognição, sendo ilustrada pela análise de um caso específico, o da cólera. É feita então uma análise da teoria da alma de Aristóteles, abordando os dois modelos que nos foram legados. Na seção seguinte são discutidos os três tipos de desejo. A última parte tenta destacar os vínculos entre virtude e emoção. Ela começa com a análise da prudência, sendo seguida da discussão sobre a akrasia. É destacado, em sequência, que as virtudes têm como objeto ações e emoções. Por fim é analisada a proposta de uma teoria funcional das emoções, pondo a ética de Aristóteles, mais especificamente a noção de intencionalidade, com a obra de Elizabeth Anscombe.This study analysis the relationship that the notions of virtue and emotion presents inside Aristotle’s ethics. It aims to discover if the greek author has left us with a consistent model of moral psychology wich is capable of providing us with an answer to the challenges of contemporary ethics. It’s first part approaches the concept of ergon, eudaimonia and their role inside the definition of virtue. For that it is made an analysis of the problema of the methods of aristotelian’s ethics. That is seen in conjunction with the question of the metaphysical foundation hypothesis. Following that it is presented the definition of virtue from the scheme of gender and specific difference. The next part discusses the definition of emotion presenting it’s relationship with cognition wich is being illustrated by the analysis of a specific case, the case of anger. An analysis of Aristotle’s theory of the soul is made approaching the two models that has been left us by the tradition. In the next section is discussed the three types of desire. The last part tries to highlight the links between virtue and emotion. It begins with the analysis of prudence wich is followed by the discussion of akrasia. Subsequently it is highlighted that virtue’s objects are actions and emotions. In the end it is analyzed the proposal of a functional theory of the emotions placing Aristotle’s ethics, specifically the notion of intentionality, in dialogue with the works of Elizabeth Anscombe.NiteróiGonçalves, Marcus FabianoMoraes, Renato José deCosta Netto, Mônica Silva daSilva, Anna Carolina Pinheiro da CostaRibeiro, João Gabriel Borges2018-11-01T19:52:22Z2018-11-01T19:52:22Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfRIBEIRO, João Gabriel Borges. Virtude e emoção: apontamentos para uma psicologia moral aristotélica. 2017. 78 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2017.https://app.uff.br/riuff/handle/1/7859Aluno de GraduaçãoCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-10-24T20:55:10Zoai:app.uff.br:1/7859Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:51:05.013044Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Este estudo analisa a relação que as noções de virtude e emoção apresentam no interior da ética de Aristóteles. Ele objetiva descobrir se o autor grego nos legou um modelo de psicologia moral consistente, capaz de responder aos desafios da ética contemporânea. Sua primeira parte aborda o conceito de ergon, eudaimonia e o papel deles dentro da definição de virtude. Para isso, é feita uma passagem pelo problema do método da ética aristotélica. Esse é visto em conjunto com a questão da hipótese da fundação metafísica. Em seguida, é apresentada a definição de virtude a partir do esquema do gênero e da diferença específica. A próxima parte discute a definição de emoção, apresentando sua relação com a cognição, sendo ilustrada pela análise de um caso específico, o da cólera. É feita então uma análise da teoria da alma de Aristóteles, abordando os dois modelos que nos foram legados. Na seção seguinte são discutidos os três tipos de desejo. A última parte tenta destacar os vínculos entre virtude e emoção. Ela começa com a análise da prudência, sendo seguida da discussão sobre a akrasia. É destacado, em sequência, que as virtudes têm como objeto ações e emoções. Por fim é analisada a proposta de uma teoria funcional das emoções, pondo a ética de Aristóteles, mais especificamente a noção de intencionalidade, com a obra de Elizabeth Anscombe. |
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