Espectrofluorimetria para a determinação de aspartame como adulterante em adoçantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Isabela Abreu Trindade da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6473
Resumo: A alimentação tem um papel fundamental na preservação de uma boa saúde. Uma dieta rica em açúcar pode resultar em ganho de peso e alterações das taxas sanguíneas, como glicose e colesterol. O aumento da preocupação com estes riscos foi o motivador para o desenvolvimento de edulcorantes, que são substâncias menos calóricas e que podem substituir o açúcar refinado. No entanto, o uso dos edulcorantes artificiais em adoçantes de mesa desperta a atenção dos consumidores devido à existência de dados controversos no que diz respeito à segurança em sua utilização. Dentre os vários edulcorantes existentes, o aspartame tem sido alvo de diversas pesquisas no campo científico que o responsabilizam por alterações neuroquímicas, além de problemas dermatológicos, respiratórios, neurológicos e até mesmo câncer. Ainda não há, na literatura, relatos de metodologias de análise para determinação de aspartame utilizando a espectrofluorimetria. Por este motivo, este trabalho teve como objetivo desenvolver um método baseado na fluorimetria para a determinação deste edulcorante, especialmente como contaminante em adoçantes de mesa que apresentam outra composição, verificando se os mesmos estão em conformidade com a informação fornecida no rótulo. As condições analíticas otimizadas foram: (i) soluções de amostra e padrão preparadas em água ultrapura e (ii) varredura normal com medições dos sinais fluorescentes em λexc/λem = 210/285 nm. O método analítico foi validado, demonstrando linearidade na faixa de 0,5 a 5,0 mg L-1, e alta sensibilidade verificada através do limite de detecção de 0,13 mg L-1. Repetitividade com RSD = 3,2% (n = 7) e precisão intermediária com tcalculado (0,191) < tcrítico (2,780) para 95% de confiança, demonstraram a boa precisão do método. Diferentes marcas de adoçante que não continham aspartame em sua composição foram analisadas, e em nenhuma delas este edulcorante foi detectável. Portanto, o método desenvolvido neste trabalho é bastante simples e de baixo custo, podendo ser uma ótima alternativa para o controle de qualidade destes tipos de adoçantes, garantindo a segurança principalmente dos consumidores que não podem ingerir aspartame, como fenilcetonúricos, gestantes e lactentes
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Dentre os vários edulcorantes existentes, o aspartame tem sido alvo de diversas pesquisas no campo científico que o responsabilizam por alterações neuroquímicas, além de problemas dermatológicos, respiratórios, neurológicos e até mesmo câncer. Ainda não há, na literatura, relatos de metodologias de análise para determinação de aspartame utilizando a espectrofluorimetria. Por este motivo, este trabalho teve como objetivo desenvolver um método baseado na fluorimetria para a determinação deste edulcorante, especialmente como contaminante em adoçantes de mesa que apresentam outra composição, verificando se os mesmos estão em conformidade com a informação fornecida no rótulo. As condições analíticas otimizadas foram: (i) soluções de amostra e padrão preparadas em água ultrapura e (ii) varredura normal com medições dos sinais fluorescentes em λexc/λem = 210/285 nm. O método analítico foi validado, demonstrando linearidade na faixa de 0,5 a 5,0 mg L-1, e alta sensibilidade verificada através do limite de detecção de 0,13 mg L-1. Repetitividade com RSD = 3,2% (n = 7) e precisão intermediária com tcalculado (0,191) < tcrítico (2,780) para 95% de confiança, demonstraram a boa precisão do método. Diferentes marcas de adoçante que não continham aspartame em sua composição foram analisadas, e em nenhuma delas este edulcorante foi detectável. Portanto, o método desenvolvido neste trabalho é bastante simples e de baixo custo, podendo ser uma ótima alternativa para o controle de qualidade destes tipos de adoçantes, garantindo a segurança principalmente dos consumidores que não podem ingerir aspartame, como fenilcetonúricos, gestantes e lactentesThe feeding has a fundamental role in preserving good health. High consumption of sugar may result in weight gain and changes in blood rates such as glucose and cholesterol. The development of sweeteners came with the risks associated with the consumption of sugars. However, the use of artificial sweeteners in tabletop sweeteners has attracted the attention of consumers because of the existence of controversial data regarding the safety of their use. Aspartame, an artificial sweetener, has been responsible for neurochemical alterations, as well as dermatological, respiratory, neurological and even cancer problems. There are still no reports in the literature of methodologies for the determination of aspartame using spectrofluorimetry. For this reason, the aim of this work was to develop a method based on fluorimetry for the determination of this sweetener, especially as a contaminant in tabletop sweeteners that present another sweetener in their composition. The optimized analytical conditions were: (i) sample solutions and standard solutions prepared in ultrapure water and (ii) normal scanning with fluorescence signal measurements at λexc / λem = 210/285 nm. The analytical method was validated, showing linearity in the range of 0.5 to 5.0 mg L-1, and high sensitivity verified through the limit of detection of 0.13 mg L-1. Repeatability with RSD = 3.2% (n = 7) and intermediate precision with tcalculate (0,191) <tcritical (2,780) at 95% confidence, demonstrated the good precision of the method. Different brands of sweeteners that did not contain aspartame in their composition were analyzed, and in none of them was this sweetener detectable. Therefore, the method developed in this work is quite simple and low cost, and can be a great alternative for the quality control of these types of sweeteners, ensuring the safety of consumers who can not ingest aspartame, such as phenylketonuric, pregnant women and infantsMarques, Flávia Ferreira de CarvalhoAssis, Roberta Amorim deSemaan, Felipe SilvaCarvalho, Renata CorrêaSilva, Isabela Abreu Trindade da2018-05-14T16:29:19Z2018-05-14T16:29:19Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSILVA, Isabela Abreu Trindade da. Espectrofluorimetria para determinação de aspartame como adulterante em adoçantes. 2016. 51 f. 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