Adoçantes : peculiaridades e aplicações na Técnica Dietética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Eduardo Salles
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/204123
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo a elaboração de um estudo acerca dos principais adoçantes não calóricos ou de baixa caloria, que deverá, futuramente, constituir um capítulo de um livro de Técnica Dietética idealizado para fornecer subsídios, principalmente, aos acadêmicos dos cursos de Nutrição do Brasil. Com o crescimento do acesso à informação e da conscientização sobre a necessidade de se manter hábitos alimentares saudáveis, as pessoas têm procurado reduzir a ingestão de alimentos contendo certos ingredientes, cujo consumo excessivo é considerado prejudicial à saúde, dentre os quais figura o açúcar. Essa nova demanda de consumo levou a indústria de alimentos a investir em substitutivos da sacarose, com redução do valor calórico total das preparações. Vários novos adoçantes foram desenvolvidos e, nas últimas décadas, passaram a compor uma gama crescente de produtos alimentícios. Assim, no rol de adoçantes aprovados para o consumo, o ciclamato de sódio, associado à sacarina sódica, é o adoçante mais popular, por ser o menos oneroso; dentre os adoçantes cuja ingestão diária aceitável - IDA já foi estabelecida, o aspartame é o que apresenta limites de ingestão mais permissivos. A sucralose é o que apresenta maior poder de doçura, dentre os acessíveis no Brasil. Alitame, taumatina e neohespiridina não estão aprovados pelo Food and Drug Administration (FDA). Com essa mudança no padrão alimentar, surgiu também a necessidade de se produzir conhecimento científico, tanto no que toca às possibilidades de aplicação, na Técnica Dietética, dos diversos adoçantes conhecidos - sempre tendo em vista o ideal de reproduzir as funcionalidades da sacarose, como também para verificar a ocorrência de efeitos adversos e estabelecer limites quantitativos seguros de ingestão.
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