Sofrimento no trabalho, nem tudo é o que parece ser: contribuições da psicodinâmica do trabalho e da psicossomática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/2038 |
Resumo: | Um dos grandes dilemas na vida do trabalhador se dá quando o trabalho, que é essencial para sua sobrevivência e constituição da identidade, se torna um perigo para sua existência. Não raro, suas estratégias de defesa para o enfrentamento do sofrimento não conseguem evitar o adoecimento e preservar seu equilíbrio psíquico e somático. O sofrimento no trabalho vem despertando interesse de pesquisadores desde o final da segunda grande guerra sendo estudado primeiramente no campo da psicopatologia, que se interessava pelas doenças ocasionadas pela relação homem-trabalho, na maioria das vezes buscando um nexo causal que as explicasse. A partir da década de 90, outras leituras foram sendo incorporadas e o foco principal já não era mais a doença, mas também as possibilidades de prazer e saúde no trabalho. Com o surgimento da psicodinâmica do trabalho, outros ingredientes da relação homem-trabalho começam a ganhar importância, revelando o trabalho como fonte de prazer na medida em que possibilita a valorização, o respeito, a admiração, o reconhecimento e a possibilidade de expressar a criatividade. Este artigo busca discutir, principalmente, até que ponto o sofrimento no trabalho influencia a saúde do indivíduo, e secundariamente, explorar as possibilidades de se revelar como fonte de prazer e reconhecimento |
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