Perfil epidemiológico dos usuários em abandono do tratamento da tuberculose

• Autor(a) principal: Santos, Letícia Couto dos
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27121
• topic: Tuberculose; Atenção primária à saúde; Perfil de saúde; Autonegligência; Saúde pública; Tuberculosis; Primary health care; Health profile

Trata-se de um estudo quantitativo retrospectivo, de natureza descritiva através da pesquisa documental. Realizado por meio de um levantamento de dados epidemiológicos, retirados dos prontuários dos usuários do Centro de Atenção a Tuberculose (CAIT) Profº Mazzini Bueno, na cidade de Niterói, RJ, no período de tempo de janeiro a novembro de 2019. Objetivos: descrever o perfil epidemiológico e sócio demográfico dos usuários que abandonam o tratamento da tuberculose; levantar a quantidade de usuários que abandonaram o tratamento da tuberculose; identificar as possíveis causas do abandono. A população de estudo foi composta por 31 usuários atendidos no CAIT, que tiveram alta por abandono do tratamento da tuberculose, de 2012 a 2019. Do universo estudado apresentou-se a faixa etária de 22 a 66 anos, com uma média de 33 anos, mais predominante no sexo masculino. Sobressaiu-se os moradores da cidade e São Gonçalo, que possuem algum trabalho remunerado que os expõe a agentes físicos e químicos, casados e com o ensino fundamental incompleto. Destacou-se a forma clínica pulmonar positiva e o período de abandono em torno do 2º e 3º mês. Os agravos associados mais frequentes foram o tabagismo, elitismo, uso de drogas ilícitas e diabetes mellitus. Os motivos de abandono registrados nos prontuários, incluíram entre outros, motivos de intolerância digestiva, uso de drogas ilícitas, melhora clínica antes do fim do tratamento e dificuldade horário compatível com a unidade. Independente do usuário decidir parar o tratamento, a saúde pública é responsável no resgate desse individuo para voltar ao tratamento, pois o mesmo é uma forma de contágio para a população. Conclusão: O possível planejamento de ações voltadas aos pacientes propensos ao abandono do tratamento, podem diminuir de forma significante a taxa da unidade, principalmente com o envolvimento dos profissionais ao tratamento deste usuário.