Leucemia mieloide crônica e Covid-19: uma revisão com ênfase na terapêutica e apresentação de casos clínicos

• Autor(a) principal: Santos, Giovanna da Silva
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/28480
• topic: Leucemia mielóide crônica; Translocação 9;22; Inibidores de tirosina quinase; COVID-19; Leucemia mieloide de fase crônica; COVID-19; Revisão bibliográfica; Chronic myeloid leukemia; Translocation 9;22; Tyrosine kinase inhibitors; COVID-19

Todas as células sanguíneas derivam de um único tipo celular na medula óssea, chamadas de células-tronco pluripotentes hematopoiéticas. Essas células proliferam e formam duas linhagens: linhagem das células linfóides e a linhagem das células mielóides. O processo de maturação dessas linhagens é conhecido como hematopoiese. A leucemia é uma neoplasia maligna que acomete o sangue, mas que apresenta origem na medula óssea, tendo causas desconhecidas mas que afeta a hematopoiese e que envolvem alterações gênicas como translocações e deleções. As leucemias podem ser diferenciadas em leucemia aguda ou leucemia crônica. A leucemia mielóide crônica (LMC) corresponde de 15% a 20% de todas as leucemias e foi o primeiro tipo de leucemia a ser descrito. É caracterizada pela translocação 9;22 produzindo o cromossomo Filadélfia (Ph) e por sua vez fusão dos genes BCR-ABL. Na LMC há multiplicação excessiva de células precursoras da linhagem madura e seu tratamento nas décadas de 60 e 70 era por bussulfano e hidroxiuréia mas a terapia mais atual é por inibidores de tirosina quinase (TKIs) que atuam na inibição da proteína responsável pela patogênese da doença. No atual cenário da pandemia da COVID-19, é relevante entender como a doença afeta os indivíduos com LMC. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre Leucemia Mielóide Crônica (translocação 9;22) e avaliar os efeitos da COVID-19 nos pacientes em tratamento para LMC. Para isso, serão feitas buscas nas plataformas de dados online da Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Scientific Direct e Google Acadêmico, além de consultas em livros acadêmicos. A análise dos pacientes será realizada pelo levantamento de dados de pacientes com LMC tratados no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP)