O impacto da educação permanente na prática de higienização das mãos

• Autor(a) principal: Faria, Lavinia Firmino Cardoso dos Santos
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25938
• topic: Higiene das mãos; Educação permanente; Controle de infecção hospitalar; Promoção da saúde; Educação em saúde; Hand hygiene; Permanent education; Hospital infection control

Introdução: A causa mais frequente de surtos de infecção nas instituições de cuidados de saúde é a transmissão de microrganismos pelas mãos dos profissionais de saúde. A higienização das mãos (HM) é o procedimento mais importante e menos dispendioso para evitar a transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), sendo que ações de promoção e práticas de HM devem ser incentivadas nos serviços de saúde. Considerando estas questões, o presente estudo trata do impacto de uma ação interventiva de educação permanente na prática da HM para o controle das IRAS em equipes multiprofissionais do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP). Objetivo geral: Descrever o impacto de uma ação interventiva de educação permanente na adesão da higienização das mãos no contexto do controle das infecções relacionadas à assistência à saúde na equipe multiprofissional dos setores críticos do Hospital Universitário Antônio Pedro. Objetivo específico: Analisar fatores associados à técnica de HM antes e depois de uma intervenção de Educação Permanente em Saúde (EPS). Metodologia: Trata-se de um estudo observacional descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa, realizado com equipes de três setores de cuidados intensivos do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP): Centro de Terapia Intensiva (CTI), Unidade Coronariana (UCO) e Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo). Resultados: Quanto ao uso de adornos, foi possível constatar que todos os setores tiveram redução após o treinamento realizado e que o setor com maior redução do primeiro para o segundo ciclo foi o CTI, com uma queda de 4,26% no uso de adornos. Quanto à adesão à HM, no geral, houve um aumento de 2,24%. CTI aumentou em 6,85%; UCO teve queda de 4,59%; UTINeo teve alta de 2,53%. Quanto aos 5 momentos, o momento 4 teve a maior média de adesão por parte de todos os setores com 6,35% de aumento nos números de HM observadas, seguido pelo momento 1. O momento 3 possui a pior performance dos profissionais com média de -6,20% de observações a menos durante o segundo ciclo de análise, seguido pelos momento 5 (-1,16%) e momento 2 (-0,37%). Conclusão: No geral, pode-se observar um impacto positivo da ação de educação permanente realizada quando analisamos a evolução do ciclo 1 para o ciclo 2. Sabemos que o processo de implementar a prática de HM é um processo contínuo e extenso, que deve ser construído pela equipe da CCIH juntamente aos profissionais atuantes na assistência.