Rebordo alveolar e seio maxilar de região edêntula versus dentada em casos de perda unitária posterior: análise tomográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Juliana Lucas
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22114
Resumo: O presente estudo se propôs a comparar características do rebordo alveolar e do seio maxilar entre regiões com perda dentária unitária posterior e regiões homólogas à perda. Material e métodos: Exames tomográficos de 18 pacientes com perda unitária unilateral na arcada superior e de 22 pacientes na arcada inferior foram coletadas. Foram avaliadas em ambas as arcadas a reabsorção óssea vertical (RV) e espessura do rebordo alveolar (W) em corte axiais 1, 3 e 5 mm apicalmente à crista alveolar (W1, W3 e W5, respectivamente), e, em cada uma dessas alturas, era medida a espessura no centro do espaço, 2 mm mesial e 2 mm distal, totalizando 9 medições em cada hemi-arcada. A altura do rebordo alveolar no centro do espaço (Hmid), 2 mm mesial (Hm) e 2 mm distal (Hd), pneumatização (Psm) e volume do seio maxilar (Vsm) eram avaliados em maxila. Foi aplicado o teste T pareado com correção de Benjamini-Hochberg para verificar as diferenças entre as medidas das regiões edêntula e controle. Resultados: Quando comparadas com a região controle, a região edêntula mostrou maior reabsorção óssea vertical e menor espessura óssea, em todas as regiões avaliadas em maxila e mandíbula (p<0.05). Foi observado que, quanto mais apical a região das medições, menores eram as diferenças médias entre as duas regiões (p<0.05). Na região edêntula em maxila, a altura do rebordo alveolar mostrou ser significaticamente menor em Hmid e Hd do que na região controle (p<0.05). Conclusões: As regiões edêntulas, quando comparadas às homólogas dentadas, tem aumento significativo da reabsorção óssea vertical, diminuição da espessura em todas as regiões e da altura do rebordo alveolar nas regiões central e distal do espaço. A pneumatização e volume do seio maxilar, entretanto, se mostraram semelhantes quando comparados ao controle
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