(Re) Existências em narrativas de Funk: as construções de Ethos do feminino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Larissa Evelyn Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14612
Resumo: Esta dissertação intenciona investigar, à luz, primordialmente, da Teoria Semiolinguística do Discurso de Patrick Charaudeau (1999, 2001a, 2001b, 2005, 2009, 2010, 2015, 2016, [2007] 2017, 2017, 2019) e de noções sobre ethos compreendidas pelos pressupostos teóricos desenvolvidos por Dominique Maingueneau (2011, 2015, 2018), Patrick Charaudeau (2017), Ruth Amossy (2018) e Ekkehard Eggs (2018), a construção da imagem de mulher empoderada em narrativas de seis letras de funk dentre as vinte pesquisadas para a seleção do corpus do presente trabalho. Das letras examinadas mais detalhadamente, três delas são de autoria feminina, a saber: Menina má (2012); 100% feminista (2016); Mulher Maravilha (2018) e as outras três são de autoria masculina, quais sejam: Tá pra nascer homem que vai mandar em mim (2014); Não se brinca com mulher (2015); Tô querendo mais (2017). Essas composições têm interesse fundamental nesta pesquisa, que visa discutir a (re)existência do empoderamento feminino no funk de autoria diversificada. Originado em 1960 nos Estados Unidos, o funk aportou no Brasil na década de 1970. Entretanto, somente nos anos 1990, o gênero musical ganhou destaque na indústria brasileira e foi apenas após a virada dessa década para os anos 2000 que mulheres passaram a cantar e a produzir letras de funk com conteúdos relacionados ao “empoderamento feminino”. Dentro desse cenário, sabe-se que não são somente as autoras mulheres a darem voz às personagens femininas, mas os autores homens também. Por isso, o nosso objetivo mais específico, nesta pesquisa, é verificar se as imagens do feminino projetadas pelas diferentes autorias são discrepantes ou não. A fim de realizarmos nossa investigação, iremos seguir um parâmetro metodológico de análise que abarca, primeiramente, os aspectos contextuais e formais das composições de funk e, em sequência, o processo de discursivização da língua
id UFF-2_ef44ddeca49d1bedd9c21e351d05434f
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/14612
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str 2120
spelling (Re) Existências em narrativas de Funk: as construções de Ethos do femininoSemiolinguísticaEthos de mulher empoderada(Re) existência femininaFunkMulherFunk (Música)SemiolinguisticsEmpowered womanWoman (re)existenceFunkEsta dissertação intenciona investigar, à luz, primordialmente, da Teoria Semiolinguística do Discurso de Patrick Charaudeau (1999, 2001a, 2001b, 2005, 2009, 2010, 2015, 2016, [2007] 2017, 2017, 2019) e de noções sobre ethos compreendidas pelos pressupostos teóricos desenvolvidos por Dominique Maingueneau (2011, 2015, 2018), Patrick Charaudeau (2017), Ruth Amossy (2018) e Ekkehard Eggs (2018), a construção da imagem de mulher empoderada em narrativas de seis letras de funk dentre as vinte pesquisadas para a seleção do corpus do presente trabalho. Das letras examinadas mais detalhadamente, três delas são de autoria feminina, a saber: Menina má (2012); 100% feminista (2016); Mulher Maravilha (2018) e as outras três são de autoria masculina, quais sejam: Tá pra nascer homem que vai mandar em mim (2014); Não se brinca com mulher (2015); Tô querendo mais (2017). Essas composições têm interesse fundamental nesta pesquisa, que visa discutir a (re)existência do empoderamento feminino no funk de autoria diversificada. Originado em 1960 nos Estados Unidos, o funk aportou no Brasil na década de 1970. Entretanto, somente nos anos 1990, o gênero musical ganhou destaque na indústria brasileira e foi apenas após a virada dessa década para os anos 2000 que mulheres passaram a cantar e a produzir letras de funk com conteúdos relacionados ao “empoderamento feminino”. Dentro desse cenário, sabe-se que não são somente as autoras mulheres a darem voz às personagens femininas, mas os autores homens também. Por isso, o nosso objetivo mais específico, nesta pesquisa, é verificar se as imagens do feminino projetadas pelas diferentes autorias são discrepantes ou não. A fim de realizarmos nossa investigação, iremos seguir um parâmetro metodológico de análise que abarca, primeiramente, os aspectos contextuais e formais das composições de funk e, em sequência, o processo de discursivização da línguaThis thesis aims to study the empowered woman ethos on narratives which are inside funk lyrics from the perspective of the semiolinguistics theory (CHARAUDEAU 1999, 2001a, 2001b, 2005, 2009, 2010, 2015, 2016, [2007] 2017, 2017, 2019) and of the notions connected to ethos developed by Dominique Maingueneau (2011, 2015, 2018), , Patrick Charaudeau (2017), Ruth Amossy (2018) and Ekkehard Eggs (2018). In order to make this research, we selected six funk lyrics from the twenty searched ones. From the six chosen lyrics, three were written by women, such as: Menina má (2012); 100% feminista, (2016); Mulher Maravilha (2018) and three were written by men, for instance: Tá pra nascer homem que vai mandar em mim (2014); Não se brinca com mulher (2015); Tô querendo mais (2017). Since our investigation aims to discuss the (re)existence of woman empowerment on funk of different authorship, those lyrics are primordial. The musical genre funk, which was originated in 1960 in the United States, came to Brazil in the 1970s. In the 1990s, funk won a spot in the music industry. Only at the turn of the century, during the 2000s, women started singing and writing their own lyrics about “female empowerment”. Considering funk’s background, it is known that not only women songwriters give voice to female characters, but men songwriters too. That is why our main purpose is to verify if the projected female images, considering the different authors (female and male), are the same or not. With the intention of making this research, we are going to follow a methodological procedure that covers, at first, the contextual and the formal aspects of the funk lyrics and, after that, the process of transforming language in discours230 f.Ribeiro, Patricia Ferreira NevesCoelho, Fábio André CardosoLeite, Luciana Paiva de VilhenaMendes, Larissa Evelyn Silva2020-08-11T17:07:43Z2020-08-11T17:07:43Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/14612CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-01-13T15:00:11Zoai:app.uff.br:1/14612Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-01-13T15:00:11Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv (Re) Existências em narrativas de Funk: as construções de Ethos do feminino
title (Re) Existências em narrativas de Funk: as construções de Ethos do feminino
spellingShingle (Re) Existências em narrativas de Funk: as construções de Ethos do feminino
Mendes, Larissa Evelyn Silva
Semiolinguística
Ethos de mulher empoderada
(Re) existência feminina
Funk
Mulher
Funk (Música)
Semiolinguistics
Empowered woman
Woman (re)existence
Funk
title_short (Re) Existências em narrativas de Funk: as construções de Ethos do feminino
title_full (Re) Existências em narrativas de Funk: as construções de Ethos do feminino
title_fullStr (Re) Existências em narrativas de Funk: as construções de Ethos do feminino
title_full_unstemmed (Re) Existências em narrativas de Funk: as construções de Ethos do feminino
title_sort (Re) Existências em narrativas de Funk: as construções de Ethos do feminino
author Mendes, Larissa Evelyn Silva
author_facet Mendes, Larissa Evelyn Silva
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Ribeiro, Patricia Ferreira Neves
Coelho, Fábio André Cardoso
Leite, Luciana Paiva de Vilhena
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendes, Larissa Evelyn Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Semiolinguística
Ethos de mulher empoderada
(Re) existência feminina
Funk
Mulher
Funk (Música)
Semiolinguistics
Empowered woman
Woman (re)existence
Funk
topic Semiolinguística
Ethos de mulher empoderada
(Re) existência feminina
Funk
Mulher
Funk (Música)
Semiolinguistics
Empowered woman
Woman (re)existence
Funk
description Esta dissertação intenciona investigar, à luz, primordialmente, da Teoria Semiolinguística do Discurso de Patrick Charaudeau (1999, 2001a, 2001b, 2005, 2009, 2010, 2015, 2016, [2007] 2017, 2017, 2019) e de noções sobre ethos compreendidas pelos pressupostos teóricos desenvolvidos por Dominique Maingueneau (2011, 2015, 2018), Patrick Charaudeau (2017), Ruth Amossy (2018) e Ekkehard Eggs (2018), a construção da imagem de mulher empoderada em narrativas de seis letras de funk dentre as vinte pesquisadas para a seleção do corpus do presente trabalho. Das letras examinadas mais detalhadamente, três delas são de autoria feminina, a saber: Menina má (2012); 100% feminista (2016); Mulher Maravilha (2018) e as outras três são de autoria masculina, quais sejam: Tá pra nascer homem que vai mandar em mim (2014); Não se brinca com mulher (2015); Tô querendo mais (2017). Essas composições têm interesse fundamental nesta pesquisa, que visa discutir a (re)existência do empoderamento feminino no funk de autoria diversificada. Originado em 1960 nos Estados Unidos, o funk aportou no Brasil na década de 1970. Entretanto, somente nos anos 1990, o gênero musical ganhou destaque na indústria brasileira e foi apenas após a virada dessa década para os anos 2000 que mulheres passaram a cantar e a produzir letras de funk com conteúdos relacionados ao “empoderamento feminino”. Dentro desse cenário, sabe-se que não são somente as autoras mulheres a darem voz às personagens femininas, mas os autores homens também. Por isso, o nosso objetivo mais específico, nesta pesquisa, é verificar se as imagens do feminino projetadas pelas diferentes autorias são discrepantes ou não. A fim de realizarmos nossa investigação, iremos seguir um parâmetro metodológico de análise que abarca, primeiramente, os aspectos contextuais e formais das composições de funk e, em sequência, o processo de discursivização da língua
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-08-11T17:07:43Z
2020-08-11T17:07:43Z
2020
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://app.uff.br/riuff/handle/1/14612
url https://app.uff.br/riuff/handle/1/14612
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1807838787101786112