PADRÃO NO CONSUMO DAS FAMÍLIAS CHEFIADAS POR HOMENS E POR MULHERES EM INSEGURANÇA ALIMENTAR, NO BRASIL, SEGUNDO A POF 2017-2018

• Autor(a) principal: RIBEIRO, CELSO MOTHÉ
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/30001
• topic: Pesquisa de Orçamento Familiar; Insegurança Alimentar; Famílias Chefiadas por Homens; Famílias Chefiadas por Mulheres

A Insegurança Alimentar (IA) no Brasil afeta não apenas as áreas mais pobres e isoladas, mas também regiões mais ricas do país. Além da questão econômica, outros fatores como nível educacional, presença de crianças e sexo do chefe de família influenciam na IA. A mensuração da IA apresenta subjetividade, mas no Brasil é baseada na definição do Sistema Nacional de Segurança Alimentar (SISAN) pela Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN), número 11.346 de 2006. Segundo essa definição, a segurança alimentar e nutricional consiste no direito de todos terem acesso permanente e regular a alimentos de boa procedência, em quantidade suficiente, sem que outras necessidades essenciais sejam comprometidas. Este trabalho tem como objetivo identificar as diferenças de padrões de consumo em famílias chefiadas por homens e por mulheres, classificadas em Insegurança Alimentar, com base nos dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2017-2018. Os resultados mostram que tanto homens quanto mulheres tiveram redução no consumo de frutas nesse período, com as mulheres apresentando uma redução ligeiramente maior. Além disso, as famílias com homem como pessoa de referência apresentaram menor perda na qualidade de vida em comparação com as famílias chefiadas por mulheres. Foi possível afirmar que as famílias chefiadas por homens tiveram um consumo levemente mais saudável que as famílias chefiadas por mulheres. Contudo, isso não é sempre verdade quando as regiões são separadas, nas regiões Sul e Centro-Oeste as famílias chefiadas por mulheres tiveram um consumo saudável maior que o das famílias chefiadas por homens.