Diagnóstico laboratorial de infecção da corrente sanguínea por staphylococcus aureus no Hospital Universitário Antônio Pedro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abrantes, Juliana Cadilho da Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13153
Resumo: Staphylococcus aureus é um dos principais agentes de infecções da corrente sanguínea (ICS), ocasionando altas taxas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. No presente estudo foram analisadas 25 amostras identificadas como S. aureus isoladas de hemoculturas de 15 pacientes, no período de junho a dezembro de 2018, no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP). Todas as amostras analisadas pelo Laboratório de Microbiologia Clínica do Serviço de Patologia Clínica (SPC) do HUAP, em que a identificação da espécie e do perfil de susceptibilidade antimicrobiana foi realizada a partir do sistema automatizado PhoenixBDTM. O objetivo do presente estudo foi confirmar os resultados emitidos pelo PhoenixBDTM, a fim de compreender a eficácia dos métodos utilizados para o diagnóstico de infecções causadas por este patógeno, além de descrever o perfil de susceptibilidade das amostras de S. aureus. A identificação bacteriana foi confirmada por metodologia convencional (coloração de Gram, teste da catalase, presença do fator clumping e teste da coagulase) e pelo método de ionização por dessorção a laser assistida por matriz - tempo de voo - espectrometria de massa (MALDI-TOF do inglês “Matrix Assisted Laser Desorption Ionization - Time Of Flight - Mass Spectrometry”). Além disso, as amostras foram submetidas ao método de disco-difusão em ágar para confirmação do resultado do teste de susceptibilidade aos antimicrobianos. Observou-se concordância de 100% na identificação das amostras entre a metodologia automatizada (PhoenixBD™), metodologia convencional, e MALDI-TOF MS. Em relação à resistência antimicrobiana, ambos os testes identificaram que 100% (25/25) das amostras foram resistentes à penicilina, 60% (15/25) à eritromicina, 56% (14/25) à clindamicina e 52% (13/25) à oxacilina. Das 25 amostras foram pós-selecionadas para posteriores análises 16 amostras de S. aureus, relacionadas à episódios de bacteremia de 15 pacientes (um paciente apresentou dois episódios), foi possível observar que a maioria dos episódios (7/16; 43,8%) foi relacionada à Infecção Primária da Corrente Sanguínea associada ao uso de Cateter Vascular (IPCS-CV). Das 16 amostras, metade foi caracterizada como MRSA (S. aureus resistente à meticilina) e todas as amostras foram causadoras de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Já entre as oito amostras MSSA (S. aureus susceptível à meticilina) identificadas, seis foram causadoras de IRAS, enquanto duas causaram Infecção de Origem Comunitária. De maneira geral, não houve diferença estatística em relação à resistência antimicrobiana entre amostras MSSA e MRSA. Contudo, observou-se que o fenótipo de resistência induzida à clindamicina pela presença de eritromicina foi expresso somente por amostras MSSA (fenótipo iMLSB), enquanto o a resistência constitutiva à ambos os antibióticos (fenótipo cMLSB) foi expressa apenas por amostras MRSA (p-valor 0,0079). De acordo com a análise dos resultados, pode-se sugerir que ICS causadas por S. aureus no HUAP podem ser causadas tanto por amostras MRSA quanto MSSA, que, em sua maioria, encontram-se relacionadas ao uso de cateter. Além disso, pode-se concluir que o PhoenixBDTM se apresenta como um método automatizado acurado para a identificação de amostras de S. aureus de ICS quando comparado com metodologia convencional e MALDI-TOF MS, assim como para a detecção da resistência antimicrobiana.
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O objetivo do presente estudo foi confirmar os resultados emitidos pelo PhoenixBDTM, a fim de compreender a eficácia dos métodos utilizados para o diagnóstico de infecções causadas por este patógeno, além de descrever o perfil de susceptibilidade das amostras de S. aureus. A identificação bacteriana foi confirmada por metodologia convencional (coloração de Gram, teste da catalase, presença do fator clumping e teste da coagulase) e pelo método de ionização por dessorção a laser assistida por matriz - tempo de voo - espectrometria de massa (MALDI-TOF do inglês “Matrix Assisted Laser Desorption Ionization - Time Of Flight - Mass Spectrometry”). Além disso, as amostras foram submetidas ao método de disco-difusão em ágar para confirmação do resultado do teste de susceptibilidade aos antimicrobianos. Observou-se concordância de 100% na identificação das amostras entre a metodologia automatizada (PhoenixBD™), metodologia convencional, e MALDI-TOF MS. Em relação à resistência antimicrobiana, ambos os testes identificaram que 100% (25/25) das amostras foram resistentes à penicilina, 60% (15/25) à eritromicina, 56% (14/25) à clindamicina e 52% (13/25) à oxacilina. Das 25 amostras foram pós-selecionadas para posteriores análises 16 amostras de S. aureus, relacionadas à episódios de bacteremia de 15 pacientes (um paciente apresentou dois episódios), foi possível observar que a maioria dos episódios (7/16; 43,8%) foi relacionada à Infecção Primária da Corrente Sanguínea associada ao uso de Cateter Vascular (IPCS-CV). Das 16 amostras, metade foi caracterizada como MRSA (S. aureus resistente à meticilina) e todas as amostras foram causadoras de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Já entre as oito amostras MSSA (S. aureus susceptível à meticilina) identificadas, seis foram causadoras de IRAS, enquanto duas causaram Infecção de Origem Comunitária. De maneira geral, não houve diferença estatística em relação à resistência antimicrobiana entre amostras MSSA e MRSA. Contudo, observou-se que o fenótipo de resistência induzida à clindamicina pela presença de eritromicina foi expresso somente por amostras MSSA (fenótipo iMLSB), enquanto o a resistência constitutiva à ambos os antibióticos (fenótipo cMLSB) foi expressa apenas por amostras MRSA (p-valor 0,0079). De acordo com a análise dos resultados, pode-se sugerir que ICS causadas por S. aureus no HUAP podem ser causadas tanto por amostras MRSA quanto MSSA, que, em sua maioria, encontram-se relacionadas ao uso de cateter. Além disso, pode-se concluir que o PhoenixBDTM se apresenta como um método automatizado acurado para a identificação de amostras de S. aureus de ICS quando comparado com metodologia convencional e MALDI-TOF MS, assim como para a detecção da resistência antimicrobiana.Staphylococcus aureus is one of the causative agents of bloodstream infections (BSI), leading to high mortality and morbidity rates around the world. In the present study, 25 isolates identified as S. aureus recovered from blood cultures of 15 patients, during the period of July to December of 2018, at Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), were evaluated. All isolates were identified (species identification and resistance profile) at Laboratório de Microbiologia Clínica do Serviço de Patologia Clínica (SPC) of HUAP using the automated system PhoenixBDTM. The aim of this study was to confirm the results obtained by PhoenixBDTM, in order to better understand the accuracy of this automated method to properly diagnose infections caused by this pathogen, as well as to describe the resistance profile of S. aureus isolates. The bacterial identification was confirmed using the conventional mythology (Gram stain, catalase test, presence of clumping factor and coagulase test) and the MALDI-TOF MS (Matrix Assisted Laser Desorption Ionization - Time Of Flight - Mass Spectrometry) Besides, all isolates were analyzed by the disk-diffusion test to confirm their resistance profile. It was observed an agreement of 100% in S. aureus identification when we compared the automated system (PhoenixBD™), conventional methodology and MALDI-TOF MS. Regarding the antimicrobial resistance, both methods identified that 100% (25/25) of isolates were resistant to penicillin, 60% (15/25) to erythromycin, 56% (14/25 to clindamycin and 52% (13/25) to oxacillin. Of the 25 samples were post-selected for further analysis 16 samples of S. aureus, related to bacteremia episodes of 15 patients (one patient presented two episodes), we observed that the majority of them (7/16; 43,8%) caused catheter-related BSI (CL-BSI). Of 16 isolates, half were characterized as MRSA (Methicillin-resistant S. aureus), all of them causing Healthcare Associated Infections (HAI). Among the eight MSSA (Methicillin-susceptible S. aureus) identified, six caused HAI, while two caused Community-acquired Infections. Overall, there was no statistic difference regard the antimicrobial resistance presented by MRSA and MSSA isolates. However, we observed that the inducible resistance to clindamycin due the presence of erythromycin disk (iMLSB phenotype) was only expressed by MSSA isolates, while the constitutive resistance to both antimicrobials (cMLSB phenotype) was shown only by MRSA isolates (p-value 0.0079). According to these results, we can suggest that BSI caused by S. aureus in patients attended at HUAP could be caused by MRSA and MSSA isolates, and, in majority, this could be catheter related infections. Moreover, we conclude that the PhoenixBDTM is an accurate automated system to identify S. aureus isolates of BSI when compared to the conventional methods and MALDI-TOF MS, as well as the detection of antimicrobial resistance.Chamon, Raiane CardosoRibeiro, Rachel LeiteOliveira, Tamara Lopes Rocha deAbrantes, Juliana Cadilho da Silva2020-03-25T13:27:39Z2020-03-25T13:27:39Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/13153Aluno de GraduaçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-11-23T18:29:34Zoai:app.uff.br:1/13153Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-11-23T18:29:34Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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description Staphylococcus aureus é um dos principais agentes de infecções da corrente sanguínea (ICS), ocasionando altas taxas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. No presente estudo foram analisadas 25 amostras identificadas como S. aureus isoladas de hemoculturas de 15 pacientes, no período de junho a dezembro de 2018, no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP). Todas as amostras analisadas pelo Laboratório de Microbiologia Clínica do Serviço de Patologia Clínica (SPC) do HUAP, em que a identificação da espécie e do perfil de susceptibilidade antimicrobiana foi realizada a partir do sistema automatizado PhoenixBDTM. O objetivo do presente estudo foi confirmar os resultados emitidos pelo PhoenixBDTM, a fim de compreender a eficácia dos métodos utilizados para o diagnóstico de infecções causadas por este patógeno, além de descrever o perfil de susceptibilidade das amostras de S. aureus. A identificação bacteriana foi confirmada por metodologia convencional (coloração de Gram, teste da catalase, presença do fator clumping e teste da coagulase) e pelo método de ionização por dessorção a laser assistida por matriz - tempo de voo - espectrometria de massa (MALDI-TOF do inglês “Matrix Assisted Laser Desorption Ionization - Time Of Flight - Mass Spectrometry”). Além disso, as amostras foram submetidas ao método de disco-difusão em ágar para confirmação do resultado do teste de susceptibilidade aos antimicrobianos. Observou-se concordância de 100% na identificação das amostras entre a metodologia automatizada (PhoenixBD™), metodologia convencional, e MALDI-TOF MS. Em relação à resistência antimicrobiana, ambos os testes identificaram que 100% (25/25) das amostras foram resistentes à penicilina, 60% (15/25) à eritromicina, 56% (14/25) à clindamicina e 52% (13/25) à oxacilina. Das 25 amostras foram pós-selecionadas para posteriores análises 16 amostras de S. aureus, relacionadas à episódios de bacteremia de 15 pacientes (um paciente apresentou dois episódios), foi possível observar que a maioria dos episódios (7/16; 43,8%) foi relacionada à Infecção Primária da Corrente Sanguínea associada ao uso de Cateter Vascular (IPCS-CV). Das 16 amostras, metade foi caracterizada como MRSA (S. aureus resistente à meticilina) e todas as amostras foram causadoras de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Já entre as oito amostras MSSA (S. aureus susceptível à meticilina) identificadas, seis foram causadoras de IRAS, enquanto duas causaram Infecção de Origem Comunitária. De maneira geral, não houve diferença estatística em relação à resistência antimicrobiana entre amostras MSSA e MRSA. Contudo, observou-se que o fenótipo de resistência induzida à clindamicina pela presença de eritromicina foi expresso somente por amostras MSSA (fenótipo iMLSB), enquanto o a resistência constitutiva à ambos os antibióticos (fenótipo cMLSB) foi expressa apenas por amostras MRSA (p-valor 0,0079). De acordo com a análise dos resultados, pode-se sugerir que ICS causadas por S. aureus no HUAP podem ser causadas tanto por amostras MRSA quanto MSSA, que, em sua maioria, encontram-se relacionadas ao uso de cateter. Além disso, pode-se concluir que o PhoenixBDTM se apresenta como um método automatizado acurado para a identificação de amostras de S. aureus de ICS quando comparado com metodologia convencional e MALDI-TOF MS, assim como para a detecção da resistência antimicrobiana.
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