Colorindo as sombras: indagações sobre o papel da cor no cinema narrativo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/15570 |
Resumo: | A dissertação procura entender qual o papel da cor, ou seja, sua importância e/ou função, dentro do sistema narrativo clássico do cinema/audiovisual. Para esse fim estabelece um corpus de produtos audiovisuais prioritariamente advindos dos EUA, país cujo sistema clássico narrativo tomou, desde seu estabelecimento com Griffith, a maior parte da produção local. Se parte, então, para um breve relato histórico das primeiras técnicas de colorização do cinema, ressaltando as resistências sofridas. Por exemplo, os diretores de 1930 temiam que a cor não pudesse ser integrada à narrativa visto que a mesma se tornaria um elemento distrativo da ação na tela. Em um segundo momento, o trabalho se volta para o detalhamento das teorias narrativas em sua conjunção com as teorias estéticas apropriadas. Por fim, a dissertação procura estabelecer as topologias da cor no cinema narrativo contemporâneo, tendo formatado cinco: a cor ausente; a cor contundente; a cor impossível; a cor ultrassensível; a cor factível. Todos esses modos trabalham de forma diferente a atenção do espectador e sua disposição estética. Ademais, todas as topologias, em maior ou menor grau, trabalham a favor da narrativa, lhe provendo maior densidade de elementos e enriquecendo a experiência do espectador através de sensibilidade e informação colorida. |
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Colorindo as sombras: indagações sobre o papel da cor no cinema narrativoColoring the shadows: inquiries about the role of color in narrative cinemaCoresCinemaNarrativaNarratologiaExperiência estéticaCor na arteCinemaNarrativaExperiência Estética (Arte)ColorsCinemaNarrativeNarratologyAesthetic experienceA dissertação procura entender qual o papel da cor, ou seja, sua importância e/ou função, dentro do sistema narrativo clássico do cinema/audiovisual. Para esse fim estabelece um corpus de produtos audiovisuais prioritariamente advindos dos EUA, país cujo sistema clássico narrativo tomou, desde seu estabelecimento com Griffith, a maior parte da produção local. Se parte, então, para um breve relato histórico das primeiras técnicas de colorização do cinema, ressaltando as resistências sofridas. Por exemplo, os diretores de 1930 temiam que a cor não pudesse ser integrada à narrativa visto que a mesma se tornaria um elemento distrativo da ação na tela. Em um segundo momento, o trabalho se volta para o detalhamento das teorias narrativas em sua conjunção com as teorias estéticas apropriadas. Por fim, a dissertação procura estabelecer as topologias da cor no cinema narrativo contemporâneo, tendo formatado cinco: a cor ausente; a cor contundente; a cor impossível; a cor ultrassensível; a cor factível. Todos esses modos trabalham de forma diferente a atenção do espectador e sua disposição estética. Ademais, todas as topologias, em maior ou menor grau, trabalham a favor da narrativa, lhe provendo maior densidade de elementos e enriquecendo a experiência do espectador através de sensibilidade e informação colorida.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThis dissertation seeks to understand the role of color, that is, its importance and/or function, within the classic narrative system of cinema. To this end it establishes a corpus of audiovisual products primarily from the USA, a country where the classical narrative system has dominated most of its local production since its establishment with Griffith. It begins with a brief historical account of cinema’s first techniques of colorization, highlighting the resistances against its use. For example, the filmmakers of 1930 feared that color could not be integrated into the narrative as it would become an element of distraction from the screen’s action. Secondly, the argument turns to the detailing of narrative theories in conjunction with appropriate aesthetic theories. Finally, the dissertation tries to establish the topologies of color in the contemporary narrative cinema, having gathered five: the absent color; the overwhelming color; the impossible color; the ultra-sensitive color; the feasible color. All these modes work differently in regards to the viewer's attention and his aesthetic disposition. In addition, all topologies, to a greater or lesser degree, work in the narrative’s favor, providing a greater density of elements and enriching the viewer’s experience through color sensitivity and color information.113fPicado, BenjamimOliveira, ThaianeSchneider, Greicehttp://lattes.cnpq.br/3641470786909705Anchieta, Wanderley2020-10-29T12:48:39Z2020-10-29T12:48:39Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfANCHIETA, Wanderley. Colorindo as sombras: indagações sobre o papel da cor no cinema narrativo. 2017. 113 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2017.https://app.uff.br/riuff/handle/1/15570Aluno de Mestradohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-08-24T20:31:55Zoai:app.uff.br:1/15570Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:03:42.831983Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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A dissertação procura entender qual o papel da cor, ou seja, sua importância e/ou função, dentro do sistema narrativo clássico do cinema/audiovisual. Para esse fim estabelece um corpus de produtos audiovisuais prioritariamente advindos dos EUA, país cujo sistema clássico narrativo tomou, desde seu estabelecimento com Griffith, a maior parte da produção local. Se parte, então, para um breve relato histórico das primeiras técnicas de colorização do cinema, ressaltando as resistências sofridas. Por exemplo, os diretores de 1930 temiam que a cor não pudesse ser integrada à narrativa visto que a mesma se tornaria um elemento distrativo da ação na tela. Em um segundo momento, o trabalho se volta para o detalhamento das teorias narrativas em sua conjunção com as teorias estéticas apropriadas. Por fim, a dissertação procura estabelecer as topologias da cor no cinema narrativo contemporâneo, tendo formatado cinco: a cor ausente; a cor contundente; a cor impossível; a cor ultrassensível; a cor factível. Todos esses modos trabalham de forma diferente a atenção do espectador e sua disposição estética. Ademais, todas as topologias, em maior ou menor grau, trabalham a favor da narrativa, lhe provendo maior densidade de elementos e enriquecendo a experiência do espectador através de sensibilidade e informação colorida. |
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