We do rock too: os percursos do gênero musical metal no movimento do Rock angolano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/16927 |
Resumo: | Este estudo tem a finalidade de investigar as práticas musicais do movimento do rock angolano no cenário socioeconômico instaurado com o fim dos conflitos armados entre os partidos MPLA e UNITA, em 04 de abril de 2002. Através dos trabalhos de campo realizados nas cidades de Luanda, da Catumbela e do Huambo nos anos 2014, 2016 e 2017, procura-se refletir sobre as variadas formas culturais em que o “rock” é constituído nesta história de reestruturação econômica e social, que dificulta o acesso aos meios financeiros e tecnológicos para a produção e a circulação do rock. Este contato com os rockers angolanos, categoria nativa de identificação, evidenciou uma forma local de organização do fazer musical e de escuta do rock e do metal: a) A música ao vivo consiste na principal forma de circulação e de contato das comunidades locais com o “rock” em detrimento da música gravada; b) O movimento do rock angolano cria a coexistência de instrumentistas, de vocalistas e de produtores musicais e de eventos segmentados ligados ao metal, ao rap, ao reggae, ao blues e à música angolana, sob o objetivo geral de consolidar o rock no território nacional. Compreender a rede musical e suas dinâmicas sociais a partir da “virada descolonial” do conhecimento eurocêntrico e moderno, fez-me concluir que os rockers estão empregando formas alternativas de percepção, de concepção e de organização do rock e do metal, além da interação globallocal e local-local com as sociedades e as culturas angolanas. |
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