Cativeiro e compadrio em um porto atlântico (Rio Grande, 1780-1850)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matheus,Marcelo Santos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Tempo (Niterói. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042021000200383
Resumo: Resumo: Dentro dos ditames de uma sociedade católica e escravista, o compadrio foi uma das formas de associação que os africanos e seus descendentes encontraram para (re)signifcar suas vidas e tornar menos dolorosa a experiência do cativeiro. Nesse sentido, este artigo tem por objetivo o estudo dos laços de compadrio a partir do batismo de escravos, com foco na documentação produzida em Rio Grande, porto ao sul do Brasil que mantinha relações econômicas e sociais com diversas partes do Atlântico, entre 1780 e 1850. Foi possível observar que a busca pelo batismo não respondia apenas à norma eclesiástica. Da mesma forma, identificamos mudanças no padrão do compadrio ao longo do tempo, com algumas diferenças interessantes entre a tendência geral e o compadrio de africanos em particular. Por fim, o compadrio, além de produzir relações sociais diversas, podia potencializar as chances de obtenção da liberdade.
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