Pedro, escravo, “mandado pelo Altíssimo para absolver os pecados”: religiosidades, insurgências e autonomia escrava (Bahia, c.1790 a c.1830)
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042021000200405 |
Resumo: | Resumo: Este artigo parte do estudo sobre um culto religioso liderado por escravos e libertos que assumiram as identidades do Papa e de divindades católicas, para inseri-lo como uma das formas de resistência incitada pelo quadro econômico e social da Bahia, entre fins do século XVIII e início do século XIX, marcado pela pobreza de pequenos lavradores e uma forte presença africana centro-ocidental. Nesse sentido, o estudo analisa as correntes do tráfico atlântico para compreender os processos de mestiçagem e como podem ter impactado no entendimento do sagrado e nas ações reivindicatórias lideradas por escravizados. O culto do Santo Padre só pode ser compreendido em associação a outras formas de resistência, como o aquilombamento e a produção e comercialização de farinha sob o controle de escravizados, como evidências de uma ampla mobilização em torno da autonomia sobre suas vidas. |
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Pedro, escravo, “mandado pelo Altíssimo para absolver os pecados”: religiosidades, insurgências e autonomia escrava (Bahia, c.1790 a c.1830)EscravidãoAutonomia escravaReligiosidadeResumo: Este artigo parte do estudo sobre um culto religioso liderado por escravos e libertos que assumiram as identidades do Papa e de divindades católicas, para inseri-lo como uma das formas de resistência incitada pelo quadro econômico e social da Bahia, entre fins do século XVIII e início do século XIX, marcado pela pobreza de pequenos lavradores e uma forte presença africana centro-ocidental. Nesse sentido, o estudo analisa as correntes do tráfico atlântico para compreender os processos de mestiçagem e como podem ter impactado no entendimento do sagrado e nas ações reivindicatórias lideradas por escravizados. O culto do Santo Padre só pode ser compreendido em associação a outras formas de resistência, como o aquilombamento e a produção e comercialização de farinha sob o controle de escravizados, como evidências de uma ampla mobilização em torno da autonomia sobre suas vidas.EdUFF - Editora da UFF2021-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042021000200405Tempo v.27 n.2 2021reponame:Tempo (Niterói. Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF10.1590/tem-1980-542x2021v270210info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,Alex Andradepor2021-08-24T00:00:00Zoai:scielo:S1413-77042021000200405Revistahttps://www.scielo.br/j/tem/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com1980-542X1413-7704opendoar:2022-11-22T16:32:46.345544Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)true |
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