A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo (Niterói. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042012000100005 |
Resumo: | Garantir a proteção da prole feminina sempre foi uma preocupação das famílias no mundo ibero-atlântico do Antigo Regime. Quando não era possível casar as moças com pessoas de qualidade, buscar o abrigo das casas de clausura para dar-lhes um estado foi uma opção e, em muitos casos, uma demonstração de afeto dos genitores. Os espaços de clausura assumiram múltiplas funções, pois tanto permitiam a almejada proteção e honra como possibilitavam uma vida devota para aquelas que tinham vocação. Mas, contraditoriamente, se constituíram em espaços de prisão para aquelas que de alguma forma romperam as fronteiras dentro das quais era permitido às mulheres se movimentarem. Assim, neste artigo tentamos demonstrar como as instituições de clausura fizeram parte do cotidiano das mulheres e das famílias fidalgas da sociedade do Antigo Regime. |
id |
UFF-3_4e16c87989a484c488b7be8ed9e7e269 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-77042012000100005 |
network_acronym_str |
UFF-3 |
network_name_str |
Tempo (Niterói. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIIImulhernobrezaclausuraIbero-AtlânticoGarantir a proteção da prole feminina sempre foi uma preocupação das famílias no mundo ibero-atlântico do Antigo Regime. Quando não era possível casar as moças com pessoas de qualidade, buscar o abrigo das casas de clausura para dar-lhes um estado foi uma opção e, em muitos casos, uma demonstração de afeto dos genitores. Os espaços de clausura assumiram múltiplas funções, pois tanto permitiam a almejada proteção e honra como possibilitavam uma vida devota para aquelas que tinham vocação. Mas, contraditoriamente, se constituíram em espaços de prisão para aquelas que de alguma forma romperam as fronteiras dentro das quais era permitido às mulheres se movimentarem. Assim, neste artigo tentamos demonstrar como as instituições de clausura fizeram parte do cotidiano das mulheres e das famílias fidalgas da sociedade do Antigo Regime.EdUFF - Editora da UFF2012-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042012000100005Tempo v.18 n.32 2012reponame:Tempo (Niterói. Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF10.1590/S1413-77042012000100005info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida,Suely Creusa Cordeiro depor2012-07-03T00:00:00Zoai:scielo:S1413-77042012000100005Revistahttps://www.scielo.br/j/tem/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com1980-542X1413-7704opendoar:2022-11-22T16:32:28.015148Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)true |
dc.title.none.fl_str_mv |
A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII |
title |
A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII |
spellingShingle |
A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII Almeida,Suely Creusa Cordeiro de mulher nobreza clausura Ibero-Atlântico |
title_short |
A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII |
title_full |
A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII |
title_fullStr |
A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII |
title_full_unstemmed |
A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII |
title_sort |
A clausura feminina no mundo ibero atlântico: Pernambuco e Portugal nos séculos XVI ao XVIII |
author |
Almeida,Suely Creusa Cordeiro de |
author_facet |
Almeida,Suely Creusa Cordeiro de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Almeida,Suely Creusa Cordeiro de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
mulher nobreza clausura Ibero-Atlântico |
topic |
mulher nobreza clausura Ibero-Atlântico |
description |
Garantir a proteção da prole feminina sempre foi uma preocupação das famílias no mundo ibero-atlântico do Antigo Regime. Quando não era possível casar as moças com pessoas de qualidade, buscar o abrigo das casas de clausura para dar-lhes um estado foi uma opção e, em muitos casos, uma demonstração de afeto dos genitores. Os espaços de clausura assumiram múltiplas funções, pois tanto permitiam a almejada proteção e honra como possibilitavam uma vida devota para aquelas que tinham vocação. Mas, contraditoriamente, se constituíram em espaços de prisão para aquelas que de alguma forma romperam as fronteiras dentro das quais era permitido às mulheres se movimentarem. Assim, neste artigo tentamos demonstrar como as instituições de clausura fizeram parte do cotidiano das mulheres e das famílias fidalgas da sociedade do Antigo Regime. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042012000100005 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042012000100005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-77042012000100005 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EdUFF - Editora da UFF |
publisher.none.fl_str_mv |
EdUFF - Editora da UFF |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tempo v.18 n.32 2012 reponame:Tempo (Niterói. Online) instname:Universidade Federal Fluminense (UFF) instacron:UFF |
instname_str |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
instacron_str |
UFF |
institution |
UFF |
reponame_str |
Tempo (Niterói. Online) |
collection |
Tempo (Niterói. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF) |
repository.mail.fl_str_mv |
editor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com |
_version_ |
1799875065734496256 |