A presença inglesa no Império Brasileiro: a firma Edward Johnston & Co. e o comércio exportador, 1842-1852

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guimarães,Carlos Gabriel
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Tempo (Niterói. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042015000100010
Resumo: Resumo: O estudo teve como objetivo analisar a organização e a atividade exportadora da firma inglesa Edward Johnston & Co. no Brasil no período 1842 a 1852. Chegando ao Rio de Janeiro em 1821, Edward Johnston trabalhou na firma inglesa F. Le Breton & Co. Em 1827, gerente da firma, casou-se com Henrietta, filha de Charles Alexander Moke, proprietário da fazenda Nassau, produtora de café na floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. Depois de retornar da viagem para Londres e para a Holanda, Edward Johnston desligou-se da firma e virou corretor. O crescimento das exportações brasileiras, o conhecimento da Praça do Rio de Janeiro e os contatos comerciais com a Inglaterra possibilitaram a Edward Johnston organizar a firma Edward Johnston & Co. em 1842, tendo como sócios os negociantes William Joseph Havers e João Ignácio Tavares. Edward Johnston deixou a firma com seus sócios no Rio de Janeiro e retornou para Liverpool. A saída de João Ignácio Tavares da firma, o falecimento de Havers em 1847 e a crise comercial em Liverpool de 1847 fizeram com que Johnston reorganizasse a sociedade no Brasil. A melhora dos negócios e a crescente especialização da firma na exportação do café possibilitaram uma maior presença dos filhos de Johnston. Tal participação originou a Edward Johnston, Son & Co. em 1854. Essa é outra história.
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