Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistência
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo (Niterói. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042022000200103 |
Resumo: | Resumo: Apontar as estratégias de colaboração e de resistência pretas durante as guerras pernambucanas do açúcar em diálogo com as recentes pesquisas sobre classificação sociorracial no mundo colonial é o objetivo do presente artigo. Nas abordagens historiográficas mais clássicas, a participação dos negros no Tempo dos flamengos se resumiu à dimensão da posição dos neerlandeses quanto à escravidão e à catequese. O enfoque nativista lançou as bases da primazia da resistência africana, baseada na emblemática experiência de Henrique Dias e do Terço dos Pretos. Já as associações afro-batavas a nível de colaboração ou cooperação individual com os novos dominadores foram pautas silenciadas pela historiografia. A microanálise da documentação colonial portuguesa e neerlandesa permite recuperar as ambivalências pretas que caracterizam os comportamentos integrados ao conflito luso-holandês. |
id |
UFF-3_b670664cf18fffc6c7abb6e479f6ed8b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-77042022000200103 |
network_acronym_str |
UFF-3 |
network_name_str |
Tempo (Niterói. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistênciaGuerras pernambucanas do açúcarAssociações afro-batavasAmbivalências pretasResumo: Apontar as estratégias de colaboração e de resistência pretas durante as guerras pernambucanas do açúcar em diálogo com as recentes pesquisas sobre classificação sociorracial no mundo colonial é o objetivo do presente artigo. Nas abordagens historiográficas mais clássicas, a participação dos negros no Tempo dos flamengos se resumiu à dimensão da posição dos neerlandeses quanto à escravidão e à catequese. O enfoque nativista lançou as bases da primazia da resistência africana, baseada na emblemática experiência de Henrique Dias e do Terço dos Pretos. Já as associações afro-batavas a nível de colaboração ou cooperação individual com os novos dominadores foram pautas silenciadas pela historiografia. A microanálise da documentação colonial portuguesa e neerlandesa permite recuperar as ambivalências pretas que caracterizam os comportamentos integrados ao conflito luso-holandês.EdUFF - Editora da UFF2022-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042022000200103Tempo v.28 n.2 2022reponame:Tempo (Niterói. Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF10.1590/tem-1980-542x2022v280206info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,Regina de Carvalho Ribeiro dapor2022-07-08T00:00:00Zoai:scielo:S1413-77042022000200103Revistahttps://www.scielo.br/j/tem/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com1980-542X1413-7704opendoar:2022-11-22T16:32:48.632946Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)true |
dc.title.none.fl_str_mv |
Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistência |
title |
Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistência |
spellingShingle |
Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistência Costa,Regina de Carvalho Ribeiro da Guerras pernambucanas do açúcar Associações afro-batavas Ambivalências pretas |
title_short |
Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistência |
title_full |
Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistência |
title_fullStr |
Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistência |
title_full_unstemmed |
Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistência |
title_sort |
Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistência |
author |
Costa,Regina de Carvalho Ribeiro da |
author_facet |
Costa,Regina de Carvalho Ribeiro da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa,Regina de Carvalho Ribeiro da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Guerras pernambucanas do açúcar Associações afro-batavas Ambivalências pretas |
topic |
Guerras pernambucanas do açúcar Associações afro-batavas Ambivalências pretas |
description |
Resumo: Apontar as estratégias de colaboração e de resistência pretas durante as guerras pernambucanas do açúcar em diálogo com as recentes pesquisas sobre classificação sociorracial no mundo colonial é o objetivo do presente artigo. Nas abordagens historiográficas mais clássicas, a participação dos negros no Tempo dos flamengos se resumiu à dimensão da posição dos neerlandeses quanto à escravidão e à catequese. O enfoque nativista lançou as bases da primazia da resistência africana, baseada na emblemática experiência de Henrique Dias e do Terço dos Pretos. Já as associações afro-batavas a nível de colaboração ou cooperação individual com os novos dominadores foram pautas silenciadas pela historiografia. A microanálise da documentação colonial portuguesa e neerlandesa permite recuperar as ambivalências pretas que caracterizam os comportamentos integrados ao conflito luso-holandês. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-05-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042022000200103 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042022000200103 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/tem-1980-542x2022v280206 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EdUFF - Editora da UFF |
publisher.none.fl_str_mv |
EdUFF - Editora da UFF |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tempo v.28 n.2 2022 reponame:Tempo (Niterói. Online) instname:Universidade Federal Fluminense (UFF) instacron:UFF |
instname_str |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
instacron_str |
UFF |
institution |
UFF |
reponame_str |
Tempo (Niterói. Online) |
collection |
Tempo (Niterói. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF) |
repository.mail.fl_str_mv |
editor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com |
_version_ |
1799875067547484160 |