Novas perspectivas em estudos célticos: para onde vamos a partir de agora?
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Tempo (Niterói. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042018000300613 |
Resumo: | Resumo: Nos últimos vinte anos, houve grandes avanços nos Estudos Celtas - seja em Linguística, Literatura Comparada, Mídia, História, Política ou Arqueologia. Essas mudanças não se devem apenas a novas abordagens teóricas e ao desenvolvimento do debate interdisciplinar, mas, sobretudo, a novas descobertas e métodos inovadores de análise. Os modelos para um chamado “Mundo Celta” ou uma “Sociedade Celta” foram minuciosamente questionados e os estudiosos reconhecem a importância de diferentes desenvolvimentos locais e regionais. Hoje, poucos aceitam que as sociedades medievais na Irlanda e nas partes de língua celta da Grã-Bretanha preservam exemplos inalterados do chamado “arcaísmo”. Entende-se que as sociedades são dinâmicas e são vistas em seus próprios termos. A grande variabilidade regional é evidente, particularmente em análises comparativas cruzadas de leis medievais irlandesas e galesas, literatura vernacular e arqueologia. Com base em tal debate, propomos que os termos “celta” e “céltico” são conceitos em transformação. Em nossa perspectiva, a área de “Estudos Célticos” é melhor definida pelas noções de interconectividade e mobilidade. |
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Novas perspectivas em estudos célticos: para onde vamos a partir de agora?Estudos celtasSociedades medievaisArcaísmoInterconectividade e mobilidadeResumo: Nos últimos vinte anos, houve grandes avanços nos Estudos Celtas - seja em Linguística, Literatura Comparada, Mídia, História, Política ou Arqueologia. Essas mudanças não se devem apenas a novas abordagens teóricas e ao desenvolvimento do debate interdisciplinar, mas, sobretudo, a novas descobertas e métodos inovadores de análise. Os modelos para um chamado “Mundo Celta” ou uma “Sociedade Celta” foram minuciosamente questionados e os estudiosos reconhecem a importância de diferentes desenvolvimentos locais e regionais. Hoje, poucos aceitam que as sociedades medievais na Irlanda e nas partes de língua celta da Grã-Bretanha preservam exemplos inalterados do chamado “arcaísmo”. Entende-se que as sociedades são dinâmicas e são vistas em seus próprios termos. A grande variabilidade regional é evidente, particularmente em análises comparativas cruzadas de leis medievais irlandesas e galesas, literatura vernacular e arqueologia. Com base em tal debate, propomos que os termos “celta” e “céltico” são conceitos em transformação. Em nossa perspectiva, a área de “Estudos Célticos” é melhor definida pelas noções de interconectividade e mobilidade.EdUFF - Editora da UFF2018-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042018000300613Tempo v.24 n.3 2018reponame:Tempo (Niterói. Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF10.1590/tem-1980-542x2018v240310info:eu-repo/semantics/openAccessTacla,Adriene BaronJohnston,Elvapor2018-10-26T00:00:00Zoai:scielo:S1413-77042018000300613Revistahttps://www.scielo.br/j/tem/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com1980-542X1413-7704opendoar:2022-11-22T16:32:40.218402Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)true |
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