Pretos e pardos nas instituições de assistência à saúde no Rio de Janeiro (1850-1919): um estudo sobre o louco-pobre
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Data de Publicação: | 2021 |
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Título da fonte: | Tempo (Niterói. Online) |
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Resumo: | Resumo: O artigo analisa a presença de pretos e pardos nas tradicionais instituições de assistência aos pobres, especificamente a população assistida nos hospitais de alienados na cidade e no estado do Rio de Janeiro, da virada do século XIX para o XX. O argumento central é o de que o perfil sociocultural e racial dos doentes nessas diversas instituições vincula-se às características da sociedade em que elas estão localizadas - notadamente o processo de abolição da escravatura. O artigo apresenta uma visão geral da assistência à pobreza e suas relações com as mudanças estruturais urbanas na cidade do Rio de Janeiro; do discurso científico do médico baiano Juliano Moreira no seu esforço de afastar da sociedade brasileira os estigmas da raça e da degeneração como causas da doença mental. Por fim, a modificação do perfil racial do público atendido nas instituições de assistência no Rio de Janeiro, entre 1850 e 1919, principalmente no Hospício de Pedro II/Hospício Nacional, nas Misericórdias do Rio de Janeiro e Valença e no Hospício anexo ao Hospital São João Batista, em Niterói. |
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Pretos e pardos nas instituições de assistência à saúde no Rio de Janeiro (1850-1919): um estudo sobre o louco-pobreAssistênciaAlienadosRaçaResumo: O artigo analisa a presença de pretos e pardos nas tradicionais instituições de assistência aos pobres, especificamente a população assistida nos hospitais de alienados na cidade e no estado do Rio de Janeiro, da virada do século XIX para o XX. O argumento central é o de que o perfil sociocultural e racial dos doentes nessas diversas instituições vincula-se às características da sociedade em que elas estão localizadas - notadamente o processo de abolição da escravatura. O artigo apresenta uma visão geral da assistência à pobreza e suas relações com as mudanças estruturais urbanas na cidade do Rio de Janeiro; do discurso científico do médico baiano Juliano Moreira no seu esforço de afastar da sociedade brasileira os estigmas da raça e da degeneração como causas da doença mental. Por fim, a modificação do perfil racial do público atendido nas instituições de assistência no Rio de Janeiro, entre 1850 e 1919, principalmente no Hospício de Pedro II/Hospício Nacional, nas Misericórdias do Rio de Janeiro e Valença e no Hospício anexo ao Hospital São João Batista, em Niterói.EdUFF - Editora da UFF2021-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042021000200445Tempo v.27 n.2 2021reponame:Tempo (Niterói. Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF10.1590/tem-1980-542x2021v270212info:eu-repo/semantics/openAccessSanglard,GiseleClaper,Jeanine R.por2021-08-24T00:00:00Zoai:scielo:S1413-77042021000200445Revistahttps://www.scielo.br/j/tem/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor.tempo@historia.uff.br || tempouff2013@gmail.com1980-542X1413-7704opendoar:2022-11-22T16:32:46.467274Tempo (Niterói. Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)true |
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