Sobre um uso estilístico do pretérito mais-que-perfeito na sintaxe clássica do português
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Confluência |
Texto Completo: | https://revistaconfluencia.org.br/rc/article/view/291 |
Resumo: | Nossa tradição descritiva, amparada exclusivamente em traços morfológicos, assegura ao pretérito imperfeito do subjuntivo [PIS] e ao futuro do pretérito [FtP] o status de tempos distintos. No entanto, se levarmos em conta o comportamento de ambos no plano sintático e no papel de meios de expressão do tempo e da atitude do falante, o grau dessa separação fica bem reduzido. PIS e FtP ocupam, nos períodos hipotéticos, posições complementares, e só esporadicamente são permutáveis entre si. Os sentidos de tempo e modo expressos em cada um acabam por ser exatamente os mesmos. Esse fato favoreceu a substituição de ambos pelo pretérito mais-que-perfeito, um recurso estilístico da sintaxe clássica portuguesa que transfere para o plano formal uma simetria presente no conteúdo. |
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Sobre um uso estilístico do pretérito mais-que-perfeito na sintaxe clássica do portuguêsNossa tradição descritiva, amparada exclusivamente em traços morfológicos, assegura ao pretérito imperfeito do subjuntivo [PIS] e ao futuro do pretérito [FtP] o status de tempos distintos. No entanto, se levarmos em conta o comportamento de ambos no plano sintático e no papel de meios de expressão do tempo e da atitude do falante, o grau dessa separação fica bem reduzido. PIS e FtP ocupam, nos períodos hipotéticos, posições complementares, e só esporadicamente são permutáveis entre si. Os sentidos de tempo e modo expressos em cada um acabam por ser exatamente os mesmos. Esse fato favoreceu a substituição de ambos pelo pretérito mais-que-perfeito, um recurso estilístico da sintaxe clássica portuguesa que transfere para o plano formal uma simetria presente no conteúdo.Liceu Literário Português2018-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://revistaconfluencia.org.br/rc/article/view/29110.18364/rc.v1i55.291Confluência; 2018: número 55; 71-81Confluência; 2018: número 55; 71-81Confluência; 2018: número 55; 71-81Confluência; 2018: número 55; 71-81Confluência; 2018: número 55; 71-812317-41531415-740310.18364/rc.v0i55reponame:Confluênciainstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://revistaconfluencia.org.br/rc/article/view/291/175Copyright (c) 2021 José Carlos de Azeredoinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Azeredo, José Carlos2018-12-21T05:57:56Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/291Revistahttps://revistaconfluencia.org.br/rcPUBhttps://revistaconfluencia.org.br/rc/oairevistaconfluencias.psd@id.uff.br||2318-45581678-7145opendoar:2018-12-21T05:57:56Confluência - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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