Três bases estéticas e comunicacionais da política: cenas de dissenso, criação do comum e modos de resistência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contracampo |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/17494 |
Resumo: | Este artigo pretende identificar, à luz do pensamento de Jacques Rancière, algumas das principais dimensões estéticas e comunicacionais presentes na base da política. A primeira refere-se à política como produção de “cenas de dissenso”, que se constituem quando sujeitos que não eram contados como interlocutores, irrompem e promovem a redisposição de objetos e o reenquadramento de imagens que constituem o mundo comum já dado. Essas são cenas de embate e aparição dos sujeitos, que propõem novos contextos e elementos de enunciação, promovendo a subjetivação política e o constante teste argumentativo da igualdade. A segunda explicita que a política desafia uma maneira consensual de registro e imposição de um “comum” e, ao mesmo tempo, instaura a possibilidade de opô-lo a outros “comuns” que dificilmente figuram como formas de experiência sensível do mundo. Por sua vez, a terceira nos remete aos modos de resistência dados a ver nas inúmeras irrupções da política dentro da ordem policial (la police). |
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