A paraíba: travestismos e protofeminismo na chanchada "É fogo na roupa (1952)"
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contracampo |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/17489 |
Resumo: | RESUMO. O objetivo principal desse texto é analisar a comedia musicada carioca É fogo na roupa (1952), evidenciando o seu pioneirismo em utilizar a questão da infidelidade conjugal masculina para tema de seu enredo ao tempo em que tem como protagonista uma personagem associada a um tipo, a “paraíba”, originário de um jingle de campanha política, associado com representações culturais de um Estado do nordeste brasileiro. Tem-se, então, uma típica comedia de costumes, fortemente influenciada pelo humor picante do nosso teatro de revista, em que uma causa, digamos, política, a emancipação das mulheres, é sabotada. Em nosso entendimento, a própria instância narradora desse filme contribui com a citada derrota, especialmente na escolha da maioria das 19 canções que preenchem a trilha sonora desse filme, além da simpatia com que trata os vencedores, os transgressores. Cinema brasileiro e História do Brasil. Cinema brasileiro e sexismo. Cinema brasileiro e estereótipo de gênero. |
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A paraíba: travestismos e protofeminismo na chanchada "É fogo na roupa (1952)"Cinema brasileiro e feminismo. Cinema brasileiro e patriarcalismo.Cinema brasileiro e História do Brasil. Cinema brasileiro e sexismo. Cinema brasileiro e estereótipo de gêneroRESUMO. O objetivo principal desse texto é analisar a comedia musicada carioca É fogo na roupa (1952), evidenciando o seu pioneirismo em utilizar a questão da infidelidade conjugal masculina para tema de seu enredo ao tempo em que tem como protagonista uma personagem associada a um tipo, a “paraíba”, originário de um jingle de campanha política, associado com representações culturais de um Estado do nordeste brasileiro. Tem-se, então, uma típica comedia de costumes, fortemente influenciada pelo humor picante do nosso teatro de revista, em que uma causa, digamos, política, a emancipação das mulheres, é sabotada. Em nosso entendimento, a própria instância narradora desse filme contribui com a citada derrota, especialmente na escolha da maioria das 19 canções que preenchem a trilha sonora desse filme, além da simpatia com que trata os vencedores, os transgressores. Cinema brasileiro e História do Brasil. Cinema brasileiro e sexismo. Cinema brasileiro e estereótipo de gênero.Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense2013-04-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/1748910.22409/contracampo.v0i26.244Contracampo; n. 26 (2013): Abril/Julho; 38-522238-25771414-748310.22409/contracampo.v0i26reponame:Contracampoinstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/17489/11115Copyright (c) 2018 Revista Contracampoinfo:eu-repo/semantics/openAccessLobo, Júlio César2018-09-13T16:57:56Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/17489Revistahttps://periodicos.uff.br/contracampoPUBhttps://periodicos.uff.br/contracampo/oai||contracampo.uff@gmail.com2238-25771414-7483opendoar:2018-09-13T16:57:56Contracampo - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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