O apocalipse revisto por Deus-dará
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Gragoatá |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/42724 |
Resumo: | Invertendo as figuras do mito da criação dos brasileiros pelos europeus, a escritora portuguesa Alexandra Lucas Coelho focaliza o apocalipse como tropo não só tropicalista, mas perspectivista, mudando de posição para ver as diferenças e as partilhas deste espaço incomum que se abre entre os contrários na língua portuguesa. Este ensaio, em resposta à provocação de Deus-dará, revisita os lugares de nossa formação, revisando sobretudo os trânsitos que nos constituíram do ponto de vista da movência, dos jogos de linguagem e do fenômeno da simultaneidade, que tornam indecidível criação e destruição, ordem e desordem, fato e valor. O barroquismo que investe a língua portuguesa de um pendor estético, sensível na forma informe da obra de Alexandra, nas canções de Caetano Veloso e nos ensaísmo de Lévi-Strauss, provoca um deslocamento crítico nas discussões de base lusófona e lusotropicalista, reanimando o cenário reflexivo e político transatlântico com outros paradigmas sensíveis, imagéticos e simbólicos. |
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O apocalipse revisto por Deus-daráInvertendo as figuras do mito da criação dos brasileiros pelos europeus, a escritora portuguesa Alexandra Lucas Coelho focaliza o apocalipse como tropo não só tropicalista, mas perspectivista, mudando de posição para ver as diferenças e as partilhas deste espaço incomum que se abre entre os contrários na língua portuguesa. Este ensaio, em resposta à provocação de Deus-dará, revisita os lugares de nossa formação, revisando sobretudo os trânsitos que nos constituíram do ponto de vista da movência, dos jogos de linguagem e do fenômeno da simultaneidade, que tornam indecidível criação e destruição, ordem e desordem, fato e valor. O barroquismo que investe a língua portuguesa de um pendor estético, sensível na forma informe da obra de Alexandra, nas canções de Caetano Veloso e nos ensaísmo de Lévi-Strauss, provoca um deslocamento crítico nas discussões de base lusófona e lusotropicalista, reanimando o cenário reflexivo e político transatlântico com outros paradigmas sensíveis, imagéticos e simbólicos. Universidade Federal Fluminense2020-10-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/4272410.22409/gragoata.v25i53.42724Gragoatá; Vol. 25 No. 53 (2020): Rastros do comum, coabitação e outras formas de sobrevivência; 1082-1110Gragoatá; v. 25 n. 53 (2020): Rastros do comum, coabitação e outras formas de sobrevivência; 1082-11102358-41141413-907310.22409/gragoata.v25i53reponame:Gragoatáinstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/42724/26973Copyright (c) 2020 Gragoatáinfo:eu-repo/semantics/openAccessAnglada, Carolina2021-10-08T04:11:52Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/42724Revistahttps://periodicos.uff.br/gragoataPUBhttps://periodicos.uff.br/gragoata/oai||revistagragoata@gmail.com2358-41141413-9073opendoar:2021-10-08T04:11:52Gragoatá - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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