O mito da multidão: uma breve história da parada gay de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trindade, Ronaldo
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Gênero
Texto Completo: https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31092
Resumo: Tentei mapear ao longo desse artigo, por meio dessa breve históriada Parada Gay de São Paulo, alguns saberes que se produziram sobre ahomossexualidade. Por meio do que se dizia, quem dizia, e o que acontecia,salientei importantes coalisões e alianças nas quais certas fronteiras foramcindidas. O Mito de Stonewall, também foi recorrentemente acionado entrenós, porém aqui ele remeteu a diferentes arranjos. Ao invés de afirmar umgrupo identitário monolítico, que toma a orientação sexual por condiçãode pertença, conduziu a um coletivo mais amplo e coligações mais poderosasque, nas palavras de Donna Haraway, espelham o “reconhecimentocrescente de outra resposta: aquela que se dá por meio da coalizão, a afinidadeem vez da identidade”. (Haraway, 1985: 149-181). Não fala de totalidades,mas de ligações parciais.
id UFF-8_c558228f607bfc2ed207124724168aa9
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/31092
network_acronym_str UFF-8
network_name_str Gênero
repository_id_str
spelling O mito da multidão: uma breve história da parada gay de São PauloParada GayStonewallMovimentos SociaisTentei mapear ao longo desse artigo, por meio dessa breve históriada Parada Gay de São Paulo, alguns saberes que se produziram sobre ahomossexualidade. Por meio do que se dizia, quem dizia, e o que acontecia,salientei importantes coalisões e alianças nas quais certas fronteiras foramcindidas. O Mito de Stonewall, também foi recorrentemente acionado entrenós, porém aqui ele remeteu a diferentes arranjos. Ao invés de afirmar umgrupo identitário monolítico, que toma a orientação sexual por condiçãode pertença, conduziu a um coletivo mais amplo e coligações mais poderosasque, nas palavras de Donna Haraway, espelham o “reconhecimentocrescente de outra resposta: aquela que se dá por meio da coalizão, a afinidadeem vez da identidade”. (Haraway, 1985: 149-181). Não fala de totalidades,mas de ligações parciais.ABEC2012-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/3109210.22409/rg.v11i2.332Revista Gênero; v. 11 n. 2 (2011): Revista Gênero2316-11081517-969910.22409/rg.v11i2reponame:Gêneroinstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31092/18181Copyright (c) 2019 Revista Gêneroinfo:eu-repo/semantics/openAccessTrindade, Ronaldo2019-08-16T15:11:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/31092Revistahttps://periodicos.uff.br/revistageneroPUBhttps://periodicos.uff.br/revistagenero/oairevistagenero@uol.com.br||pps.ess@id.uff.br2316-11081517-9699opendoar:2019-08-16T15:11:32Gênero - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv O mito da multidão: uma breve história da parada gay de São Paulo
title O mito da multidão: uma breve história da parada gay de São Paulo
spellingShingle O mito da multidão: uma breve história da parada gay de São Paulo
Trindade, Ronaldo
Parada Gay
Stonewall
Movimentos Sociais
title_short O mito da multidão: uma breve história da parada gay de São Paulo
title_full O mito da multidão: uma breve história da parada gay de São Paulo
title_fullStr O mito da multidão: uma breve história da parada gay de São Paulo
title_full_unstemmed O mito da multidão: uma breve história da parada gay de São Paulo
title_sort O mito da multidão: uma breve história da parada gay de São Paulo
author Trindade, Ronaldo
author_facet Trindade, Ronaldo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Trindade, Ronaldo
dc.subject.por.fl_str_mv Parada Gay
Stonewall
Movimentos Sociais
topic Parada Gay
Stonewall
Movimentos Sociais
description Tentei mapear ao longo desse artigo, por meio dessa breve históriada Parada Gay de São Paulo, alguns saberes que se produziram sobre ahomossexualidade. Por meio do que se dizia, quem dizia, e o que acontecia,salientei importantes coalisões e alianças nas quais certas fronteiras foramcindidas. O Mito de Stonewall, também foi recorrentemente acionado entrenós, porém aqui ele remeteu a diferentes arranjos. Ao invés de afirmar umgrupo identitário monolítico, que toma a orientação sexual por condiçãode pertença, conduziu a um coletivo mais amplo e coligações mais poderosasque, nas palavras de Donna Haraway, espelham o “reconhecimentocrescente de outra resposta: aquela que se dá por meio da coalizão, a afinidadeem vez da identidade”. (Haraway, 1985: 149-181). Não fala de totalidades,mas de ligações parciais.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-12-20
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31092
10.22409/rg.v11i2.332
url https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31092
identifier_str_mv 10.22409/rg.v11i2.332
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31092/18181
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Revista Gênero
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Revista Gênero
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv ABEC
publisher.none.fl_str_mv ABEC
dc.source.none.fl_str_mv Revista Gênero; v. 11 n. 2 (2011): Revista Gênero
2316-1108
1517-9699
10.22409/rg.v11i2
reponame:Gênero
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Gênero
collection Gênero
repository.name.fl_str_mv Gênero - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv revistagenero@uol.com.br||pps.ess@id.uff.br
_version_ 1799319677513498624