For a discussion of the utopic place: the Bandeirian Pasárgada inhabited by Cape-Verdians and Portugueses
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Abril (Niterói) |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/revistaabril/article/view/29825 |
Resumo: | If one contrasts some aspects of Brazilian Modernism and the Capeverdean Claridade, a common thread that defines their identity as nation, and as a counterpart to an imposed identity based on their historic past as colonies of Portugal can be found. Indeed, Brazilian Modernist movement is seen as a model by its “brother-country”, Cape Verde, due to its aspects of regionalism, nationalism, and to a certain stand to its “xenophobic” aspect regarding mostly Portugal, the “father-land”. Eduardo Lourenço in his book, A Nau de Ícaro seguido de Imagem e Miragem da Lusofonia (Lisboa: Gradiva,1999), states in a psychoanalytic critique that Brazil would culturally survive only after “killing” its father: “Para o discurso cultural brasileiro, Portugal existe pouco ou nada, mas, se existe, é apreendido como pai colonizador que o Brasil teve de matar para poder existir”(150). The same would apply to Cape Verde, with the difference that it was still a colony in the first half of the 20th century, and, therefore, the “killing” of the father would have to be done on a level other than psychological… The use of an imagery of the well-known poem by Manuel Bandeira, “Vou-me embora pra Pasárgada”, would then allow Capeverdean poets such as Jorge Barbosa, Osvaldo Alcântara and José Osório de Oliveira to proclaim their “freedom”, as did the Brazilian poet. The present study focuses on the cross-cultural and literary relationship between Brazilian Modernism, the Capeverdean literary movement Claridade, and also the Portuguese “answer” to all this, present in the literary journal Távola Redonda. |
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For a discussion of the utopic place: the Bandeirian Pasárgada inhabited by Cape-Verdians and PortuguesesPara uma discussão do lugar utópico: a Pasárgada bandeiriana habitada por cabo-verdianos e portuguesesManuel Bandeira’s PasargadaCapeverdean journal ClaridadePortuguese neorealismPasárgada de Manuel BandeiraClaridade cabo-verdianaNeo-Realismo portuguêsIf one contrasts some aspects of Brazilian Modernism and the Capeverdean Claridade, a common thread that defines their identity as nation, and as a counterpart to an imposed identity based on their historic past as colonies of Portugal can be found. Indeed, Brazilian Modernist movement is seen as a model by its “brother-country”, Cape Verde, due to its aspects of regionalism, nationalism, and to a certain stand to its “xenophobic” aspect regarding mostly Portugal, the “father-land”. Eduardo Lourenço in his book, A Nau de Ícaro seguido de Imagem e Miragem da Lusofonia (Lisboa: Gradiva,1999), states in a psychoanalytic critique that Brazil would culturally survive only after “killing” its father: “Para o discurso cultural brasileiro, Portugal existe pouco ou nada, mas, se existe, é apreendido como pai colonizador que o Brasil teve de matar para poder existir”(150). The same would apply to Cape Verde, with the difference that it was still a colony in the first half of the 20th century, and, therefore, the “killing” of the father would have to be done on a level other than psychological… The use of an imagery of the well-known poem by Manuel Bandeira, “Vou-me embora pra Pasárgada”, would then allow Capeverdean poets such as Jorge Barbosa, Osvaldo Alcântara and José Osório de Oliveira to proclaim their “freedom”, as did the Brazilian poet. The present study focuses on the cross-cultural and literary relationship between Brazilian Modernism, the Capeverdean literary movement Claridade, and also the Portuguese “answer” to all this, present in the literary journal Távola Redonda.Ao comparar alguns aspectos do modernismo brasileiro com o movimento da Claridade em Cabo Verde, é possível reconhecer um traço comum no que concerne a definição de uma identidade enquanto nação, em contraponto com a identidade “portuguesa” que tinha sido imposta nos países-colônias. De fato, o modernismo brasileiro é visto como modelo para seu “irmão”, Cabo Verde, devido a aspectos de regionalismo, de nacionalismo e, até certo ponto, de “xenofobia”, principalmente em relação a Portugal, o “pai”. Eduardo Lourenço, em seu livro A Nau de Ícaro seguido de Imagem e Miragem da Lusofonia (Lisboa: Gradiva,1999), afirma com uma análise psicoanalítica que o Brasil sobreviveria culturalmente somente depois de “matar” o pai: “Para o discurso cultural brasileiro, Portugal existe pouco ou nada, mas, se existe, é apreendido como pai colonizador que o Brasil teve de matar para poder existir”(150). O mesmo poderia ser referido para Cabo Verde, com a diferença de que este era ainda colônia portuguesa na primeira metade do século XX e, portanto, o processo de “matar” o pai teria de ser feito num âmbito outro, que não o psicoanalítico... O uso da imagética do famoso poema de Manuel Bandeira, “Vou-me embora pra Pasárgada”, possibilitaria poetas cabo-verdianos como Jorge Barbosa e Osvaldo Alcântara a proclamar sua liberdade, a exemplo do poeta brasileiro. Este estudo enfoca a relação transcultural e transliterária entre o modernismo brasileiro, o movimento da Claridade na literatura cabo-verdiana e também a “resposta” portuguesa, presente na revista Távola Redonda.ABEC Brasil2009-04-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer-reviewed ArticleArtigo avaliado por paresapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/revistaabril/article/view/2982510.22409/abriluff.v2i2.29825ABRIL – NEPA / UFF; Vol. 2 No. 2 (2009): LANDSCAPE AND SPACE; 114-121Abril – NEPA / UFF; v. 2 n. 2 (2009): PAISAGEM E ESPAÇO; 114-1211984-209010.22409/abriluff.v2i2reponame:Abril (Niterói)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/revistaabril/article/view/29825/17366Copyright (c) 2018 Abril – NEPA / UFFinfo:eu-repo/semantics/openAccessMartuscelli, Tania2019-08-09T09:30:44Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/29825Revistahttps://periodicos.uff.br/revistaabrilPUBhttps://periodicos.uff.br/revistaabril/oairevistaabril@vm.uff.br||nepa@vm.uff.br||uffnepa@gmail.com||idafalves@gmail.com1984-20901984-2090opendoar:2019-08-09T09:30:44Abril (Niterói) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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